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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Vacina comum pode proteger contra leucemia infantil

 
Vacina comum pode proteger contra leucemia infantil
 
Cientistas norte-americanos descobriram que uma vacina comumente administrada em crianças para prevenção de otites e da meningite (e que faz parte do programa de vacinação nacional) pode reduzir o risco de leucemia linfoblástica aguda (LLA), o tipo mais frequente de cancro infantil. 
 
 
De acordo com um estudo realizado pela Universidade da Califórnia (UCSF) - São Francisco, nos EUA, a vacina do HIB ("Haemophilus influenza tipo b"), que protege contra doenças causadas pela bactéria com o mesmo nome e integra o Plano Nacional de Vacinação português, consegue, também, prevenir a LLA.

Embora já tivesse sido estabelecido em vários estudos epidemiológicos, este caráter protetor da vacina contra a leucemia é ainda pouco conhecido do público em geral e só agora os investigadores conseguiram entender qual o mecanismo que o explica, mecanismo esse que revelaram no trabalho publicado esta segunda-feira na revista científica Nature Immunology.
 
 
Segundo os cientistas, muitos bebés apresentam, à nascença, na corrente sanguínea, os chamados "oncogenes", ou seja, genes com potencial para provocar cancro, apesar de apenas um em cada 10.000 recém-nascidos desenvolver a doença.

As infeções recorrentes com o vírus HIB levam, porém, a que que determinados genes do sistema imunitário entrem em sobrecarga, convertendo estas células sanguíneas "pré-leucemia" em cancro, o que justifica o aparecimento da patologia.

Os investigadores da UCSF decidiram, portanto, avaliar o risco de a inflamação crónica causada por infeções recorrentes provocar "danos colaterais" (as chamadas lesões genéticas) nas células sanguíneas que já transportam "oncogenes", promovendo a sua transformação numa efetiva doença oncológica.
 
 
Equipa vai também analisar vacinas contra infeções virais

 Em experiências com ratinhos, a equipa analisou duas enzimas conhecidas como AID e RAG, que, por norma, são necessárias para uma resposta imunitária normal mas, em casos de infeção crónica, se tornam "hiperativas", levando a mutações genéticas aleatória e a uma reação exagerada do sistema imunitário e abrindo, consequentemente, portas ao cancro.
 
 
É aqui que entra a vantagem da vacinação: ao serem vacinadas, as crianças ficam "amplamente protegidas e adquirem uma maior imunidade a longo-prazo", uma vez que as vacinas previnem as infeções, reduzindo a frequência das reações "recorrentes e veementes" do sistema imunitário que, muitas vezes, desencadeiam a leucemia.

"Estas experiências ajudam a explicar por que razão a incidência da leucemia se tem reduzido drasticamente desde o advento das vacinações regulares na infância", sublinha Marcus Müschen, professor de Medicina Laboratorial da USCF, em comunicado.
 
 
Apesar de terem estudado, especificamente, as infeções por HIB - infeções bacterianas - os cientistas acreditam que é possível que os mesmos mecanismos se observem em infeções virais.

Por essa razão, a equipa está, neste momento, a realizar testes para apurar se vacinas como, por exemplo, a "Tríplice Viral" (vacina conjunta contra o Sarampo a Rubeóla e a Papeira), podem, também, proteger contra a leucemia.
 
 

 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Pilates com humor!

Cientistas removem a "imortalidade" das células cancerígenas

Pesquisa afirma ser possível destruir escudos de proteção das células afetadas

Cientistas removem a "imortalidade" das células cancerígenas RAJ CREATIONZS/Shutterstock


Cientistas do centro Nacional de Pesquisas Oncológicas da Espanha (CNIO) descobriram uma nova estratégia na luta contra o câncer. Um estudo publicado nesta quarta-feira no periódico EMBO Molecular Medicine abriu novos caminhos para uma abordagem diferente na luta contra o câncer, feita através da inibição da proteína TRF1.
O trabalho mostrou pela primeira vez que os telômeros — estruturas encontradas no fim dos cromossomos e que ajudam a proteger a integridade do DNA — podem ser eficientes como alvo contra o câncer. Ao bloquearem uma das proteínas responsáveis pela "reconstrução" dos telômeros nas células cancerosas, chamada TRF1, pesquisadores observaram melhoras no estado de camundongos que sofriam com câncer no pulmão.
 
Uma célula duplica o seu DNA toda vez que se divide. Mas, devido ao modo como o DNA é replicado, o fim de cada cromossomo não pode ser refeito completamente e, como resultado, os telômeros ficam mais curtos a cada divisão celular. Essas estruturas, quando muito curtas, fazem com que as células parem de se dividir e, consequentemente, morram.
O fenômeno já é conhecido há décadas, assim como o fato de ele não ser visto em células cancerígenas, as quais se proliferam aparentemente sem limites, se dividindo sem que seus telômeros fiquem mais curtos. A enzima telomerase age sobre as células cancerígenas, o que ajuda a reconstruir os telômeros quando as células se dividem. Em células normais a ação da telomerase é interrompida após a divisão.
Assim, uma estratégia de combate ao câncer seria inibir a enzima em células afetadas. Como esse método já foi testado anteriormente e não apresentou resultado positivo — os telômeros das células de câncer só encurtaram após inúmeras divisões —, cientistas espanhóis decidiram focar em uma abordagem diferente.
Os telômeros são formados por centenas de repetições de uma mesma sequência de DNA unidas por um complexo de seis proteínas, as shelterinas, que formam uma cobertura protetora. A estratégia da equipe foi bloquear apenas uma dessas proteínas, a TRF1, e assim destruir os escudos de proteção dos telômeros de células cancerígenas.

— É difícil encontrar drogas que interfiram na ação de proteínas que se ligam ao DNA e há a possibilidade de que medicamentos que tenham como alvo os escudos dos telômeros sejam muito tóxicos. Por estas razões, ninguém tinha explorado esta ideia antes — diz Maria Blasco, líder do grupo de pesquisas.
Segundo os cientistas, mesmo provocando pequenos efeitos tóxicos, o bloqueio da TRF1 impediu o crescimento de um tipo muito agressivo de câncer no pulmão em camundongos.
 
— A remoção da TRF1 induziu uma aguda desagregação dos telômeros, resultando no envelhecimento e morte das células cancerígenas. Observamos que a estratégia mata estas células e interrompe o crescimento dos tumores com efeitos tóxicos toleráveis — afirma Blasco.
A inibição da TRF1 foi feita geneticamente, removendo o gene dos camundongos, e também quimicamente, administrando compostos de drogas, o que pode servir como ponto de partida para a indústria farmacêutica desenvolver novos remédios contra o câncer, em especial para os tipos que atualmente não contam com nenhuma opção de tratamento.


clicrbs

terça-feira, 12 de maio de 2015

Meu novo Blog!

Ni Hao amigos! Quero compartilhar com vocês o meu novo Blog, ainda está em construção  por isso, se  quiserem, vocês  também podem ajudar dando sugestões de viagens e dicas. É um Blog voltado para o turismo e as experiências que terei aqui na China. Espero que gostem!
 
Bora Viajar e Ser Feliz!  
 
Na China de Mala e Cuia!
 
Bem-vindos à bordo!
 
 
Clique aqui para acessar o Blog:
 
nachinademalaecuia.blogspot.hk

domingo, 10 de maio de 2015

Mat Pilates


Pilates solo!


Mãe é mesmo uma obra de arte!

Feliz dia das Mães!



 
Sandro Botticelli


Michelangelo Buonarroti



Pintura de mãe amamentando seu filho

Madona Litta - Leonardo da Vinci



 

Thomas Benjamin Kennington - Contemplation

 
 Gustav Klimt
 
 
 
 
Renoir
 
 
 
 
 
Pablo Picasso





Mãe com seus filhos - William-Adolphe Bouguereau


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Emile Munier



Daniel Ridgway Knight (American, 1839-1924) -Au Grand Soleil

Daniel Ridgway Knight



Auguste Toulmouche (French artist, 1829-1890) The New Arrival 1877 (2)

Auguste Toulmouche 


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