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sexta-feira, 27 de março de 2015

Novo tratamento do Alzheimer restaura totalmente a função da memória

Novo tratamento do Alzheimer restaura totalmente a função da memória

Pesquisadores australianos criaram uma tecnologia de ultra-som não-invasiva que limpa o cérebro das placas amilóides neurotóxicos responsáveis ​​pela perda de memória e pelo declínio da função cognitiva em pacientes com Alzheimer.
 
Se uma pessoa tem a doença de Alzheimer, isso é geralmente o resultado de uma acumulação de dois tipos de lesões - placas amilóides e emaranhados neurofibrilares. As placas amilóides ficam entre os neurônios e criam aglomerados densos de moléculas de beta-amilóide.
 
Os emaranhados neurofibrilares são encontrados no interior dos neurónios do cérebro, e são causados por proteínas Tau defeituosas que se aglomeram numa massa espessa e insolúvel. Isso faz com que pequenos filamentos chamados microtúbulos fiquem torcidos, perturbando o transporte de materiais essenciais, como nutrientes e organelas.
 
Como não temos qualquer tipo de vacina ou medida preventiva para a doença de Alzheimer - uma doença que afeta 50 milhões de pessoas em todo o mundo - tem havido uma corrida para descobrir a melhor forma de tratá-la, começando com a forma de limpar as proteínas beta-amilóide e Tau defeituosas do cérebro dos pacientes.
 
Agora, uma equipa do Instituto do Cérebro de Queensland, da Universidade de Queensland, desenvolveu uma solução bastante promissora. Publicando na Science Translational Medicine, a equipa descreve a técnica como a utilização de um determinado tipo de ultra-som chamado de ultra-som de foco terapêutico, que envia feixes feixes de ondas sonoras para o tecido cerebral de forma não invasiva.
 
Por oscilarem de forma super-rápida, estas ondas sonoras são capazes de abrir suavemente a barreira hemato-encefálica, que é uma camada que protege o cérebro contra bactérias, e estimular as células microgliais do cérebro a moverem-se. As células da microglila são basicamente resíduos de remoção de células, sendo capazes de limpar os aglomerados de beta-amilóide tóxicos.
 
Os pesquisadores relataram um restauro total das memórias em 75 por cento dos ratos que serviram de cobaias para os testes, havendo zero danos ao tecido cerebral circundante. Eles descobriram que os ratos tratados apresentavam melhor desempenho em três tarefas de memória - um labirinto, um teste para levá-los a reconhecer novos objetos e um para levá-los a relembrar lugares que deviam evitar.
 
 

sábado, 21 de março de 2015

Cientistas estão alterando DNA de embriões humanos

 
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Uma série de reportagens e apelos assinados por cientistas de universidades e empresas de biotecnologia está chamando a atenção da imprensa do mundo todo.
Nas reportagens, os próprios pesquisadores conclamam uma moratória total nas pesquisas com a manipulação genética de embriões humanos, taxadas por eles como perigosas e antiéticas.
 
 
Edição genética humana
 
Segundo as revistas Nature e Science, artigos científicos a serem publicados nos próximos dias relatam experimentos com "técnicas de edição genética de precisão", nos quais os cientistas modificaram o DNA de embriões humanos.
O assunto foi denunciado pela revista Technology Review, do MIT (EUA), que cita "uma pesquisa ativa em torno de edição das células da linha germinativa, que está ocorrendo na China, na Universidade de Harvard e em uma empresa de biotecnologia de capital aberto chamada OvaScience."
Os resultados devem ter assustado os próprios cientistas. Embora as revistas citem apenas "rumores" sobre os experimentos, o processo de publicação científica envolve a chamada "revisão pelos pares", por meio da qual outros cientistas da área avaliam a qualidade dos artigos e dos experimentos antes que os artigos sejam efetivamente publicados.
Ou seja, os experimentos e seus resultados já são conhecidos de uma parte da comunidade científica - além, obviamente, dos próprios cientistas envolvidos - embora só devam chegar ao conhecimento público nos próximos dias.
E, aparentemente temendo serem acusados de conivência pela opinião pública, esses cientistas e as duas revistas de ciência mais famosas do mundo lançaram o apelo pela moratória.
 
 
Perigoso para as futuras gerações
 
Em um dos textos publicados pela revista Nature, intitulado "Não editem a linha germinativa humana", cinco pesquisadores da área afirmam que "há graves preocupações com relação às implicações éticas e de segurança dessa pesquisa. Há também medo do impacto negativo que ela poderá ter sobre trabalhos importantes envolvendo o uso das técnicas de edição genômica em células somáticas (não reprodutivas)".
Segundo eles, as tecnologias de edição do DNA - que envolvem a ativação ou o silenciamento de genes específicos - têm grande importância para a pesquisa de várias doenças humanas, e que essas técnicas não precisam lidar com as células reprodutoras humanas, que afetam diretamente o bebê a ser gerado e que podem visar aplicação não-terapêuticas, incluindo a "modelagem" de filhos com características específicas.
"Em nossa visão, a edição genômica em embriões humanos usando as tecnologias atuais poderá ter efeitos imprevisíveis sobre as futuras gerações. Isto as torna perigosas e eticamente inaceitáveis," afirmam Edward Lanphier e seus colegas.
 
 
Controle social da ciência
 
O grande problema é que apenas poucos países - cerca de 40 - criaram legislações restringindo ou proibindo a manipulação genética dos embriões humanos. E, se não é proibido, pressupõem os cientistas que continuam com estas pesquisas, então deve ser permitido.
Mas a parte da comunidade científica que agora decidiu se manifestar defende que a ética está sendo ferida, com graves riscos para a humanidade. Eles conclamam a sociedade a se manifestar para evitar que o impacto negativo atrapalhe as pesquisas que seguem as regras éticas e são feitas para benefício da raça humana.
 
Um embargo voluntário dos cientistas parece não ser suficiente, a exemplo do que ocorreu em 2011, quando eles manipularam o vírus da gripe aviária para que ele afetasse humanos, uma pesquisa que foi duramente criticada pela Organização Mundial da Saúde - os artigos acabaram publicados.
 
 
 imagem internet
 

segunda-feira, 16 de março de 2015

Um Verdadeiro Jurassic Park!

Um pouco de China pra vocês!

Lufeng World Dinosaur Valley Park in Chuxiong.













Alguns dias atrás meu esposo, eu e meu filho, que ama dinossauros, estivemos fazendo um passeio no Vale dos Dinossauros, situado no distrito de Lufeng, a 60 quilômetros da capital Kunming onde eu moro. Aqui foram desenterrados os fósseis de dinossauros mais antigos e completos do mundo. Ver estes complexos esqueletos me fizeram sentir dentro de um dos filmes mais famosos do cinema para os amantes da paleontologia, Jurassic Park, de Steven Spielberg.  Um bom passeio para adultos e crianças!
 
 
Vale dos Dinossauros na província de Yunnan
 
 
O Vale dos Dinossauros situa-se no distrito de Lufeng, a 60 quilômetros da capital Kunming. O parque tem uma área de 1 quilômetro quadrado e se divide em duas partes: a zona científica de ruínas e a zona turística. O Vale começou a se abrir ao público em 18 de abril de 2008.
 
 
 
O Grande Salão de Ruínas de Dinossauros foi construído no local de onde foram desenterrados os fósseis. Em uma encosta formada há 160 milhões de anos, com 15 m de altura, 40 m de largura e 83 m de extensão, já foram escavados 380 metros quadrados de terra, sendo expostos mais de 20 fósseis. Segundo a pesquisa, na região, ainda estão enterrados 400 fósseis. Além disso, mais de 60 fósseis de dinossauros já desenterrados estão exibidos no Salão. Os visitantes podem passar a pé pelos grandes fósseis e observar minuciosamente os esqueletos. Não é de estranhar que os visitantes digam que a envergadura da exposição de fósseis de dinossauros aqui é única em todo o mundo.
 
 
 
Além da ruína de fósseis, o Parque inclui outra zona turística chamada "Jardim da Época Jurássica", em que foram plantadas árvores raras e preciosas e construídos lagos, cataratas e riachos conforme a topografia, reconstituindo vivamente o habitat dos dinossauros.
 
 
 
Saiba um pouco mais clicando aqui:
 

domingo, 8 de março de 2015

O Dia Internacional da Mulher - 8 de Março

 
Frauentag 1914 Heraus mit dem Frauenwahlrecht.jpg
 
O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto. O Dia Internacional das Mulheres e a data de 8 de março são comumente associados a dois fatos históricos que teriam dado origem à comemoração. O primeiro deles seria uma manifestação das operárias do setor têxtil novaiorquino ocorrida em 8 de março de 1857 (segundo outras versões em 1908). O outro acontecimento é o incêndio de uma fábrica têxtil ocorrido na mesma data e na mesma cidade. Não existe consenso entre a historiografia para esses dois fatos, nem sequer sobre as datas, o que gerou mitos sobre esses acontecimentos.
 
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
 
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender emvocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
 
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.