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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Treinando sem dor



 
A busca por qualidade de vida, saúde ou por questões estéticas têm aumentado o número de alunos nas academias. Mas se por um lado isso é fantástico, pois o número de pessoas que não cumprem as recomendações mínimas da prática de atividade física é enorme, de outro é preocupante: o número de lesões ou dores relacionados ao exercício também irá aumentar.
Geralmente essas intercorrências estão associadas principalmente ao fato dos alunos buscarem resultados rápidos, pela falta de orientação ou pela inadequada estrutura do ambiente.
 
Algumas lesões ou dores são muito comuns e devemos destacá-las:
 
- Dor muscular pós-exercício: são normais, principalmente no inicio de um programa de treinamento, podendo acontecer entre 24 e 72 horas depois da prática da atividade física.
 
O que fazer?
Antes de tudo mantenha regularmente a prática de exercícios, pois isso irá preparar seu músculo para o estímulo e, como consequência, as dores musculares serão cada vez menos frequentes. Exercícios aeróbios leves, alongamentos e relaxamento muscular também são excelentes aliados para a diminuição do desconforto.
 
- Dor na região cervical: geralmente aparece no dia seguinte e está associada ao erro na execução dos movimentos ou na carga a ser levantada.
 
O que fazer?
Ajuste a carga para que não exista compensação nas outras articulações, exercícios de alongamento antes e depois do treino e uma boa postura (com a cabeça apoiada quando possível), reduzem o risco das dores cervicais.
 
- Dor na coluna lombar: estudos mostram que aproximadamente 80% das pessoas no mundo já tiveram ou terão ao menos um episódio de dor lombar ao longo da vida. Isso se deve ao fato de que nosso centro de gravidade está localizado exatamente nesta região e com isso todos os nossos movimentos transmitem forças para a coluna lombar. Na academia as dores lombares geralmente estão relacionadas aos exercícios mal executados, principalmente em relação ao posicionamento do corpo na hora da realização do exercício.
 
O que fazer?
Alongue-se antes e depois do treino principalmente os músculos da região posterior do corpo e mantenha a musculatura abdominal sempre bem fortalecida (tomando cuidado com a posição na hora da execução do exercício abdominal).
 
- Dor na região anterior do joelho: está associada principalmente as grandes amplitudes de flexão dos joelhos, principalmente nos exercícios de agachamento e leg-press.
 
O que fazer?
Um bom fortalecimento dos principais grupos musculares da coxa (quadríceps-região anterior, isquiotibiais-região posterior, adutores-região interna e abdutores-região lateral) e exercícios de alongamentos desta musculatura resultarão em um melhor equilíbrio para articulação do joelho e diminuirá o risco de dores.
 
Os benefícios da atividade física aparecem a médio e longo prazo e a busca por resultados rápidos pode atrapalhar seu desempenho, aumentando o risco de lesão.
 
Para uma boa prática de exercício siga três passos:

1 – liberação médica prévia,
2 – boa orientação profissional
3 – pratique com regularidade.

Se as dores forem persistentes o ideal é consultar um médico especialista.
 
Bons treinos...
 
 
Fonte: Carolina Vicaria Rodrigues Daurea, fisioterapeuta do Einstein

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Nove jeitos diferentes (e bizarros!) de tomar café ao redor do mundo

 
 
[Amooo tomar um cafezinho a qualquer hora do dia, mas não sei se eu tomaria alguns desses da lista abaixo. A minha avó, que era italiana, costumava mergulhar um pedaço de polenta no café preto. Fica a dica aí para quem quiser experimentar, me conta depois se gostaram!] M.M
 
 
por Nômades Digitais
 
Os amantes de um bom café são capazes de viajar o mundo em busca do melhor cheiro, sabor, grão, torrefação e tudo o que envolve umas das bebidas mais amadas e viciantes do mundo. E o café tem uma enorme variedade cultural também, já que cada nação o prepara de maneira diferente, desenvolvendo técnicas especiais e sabores surpreendentes.
 
No México, por exemplo, um dos grandes sucessos é a mistura do café preto com melaço e canela, conhecido como Cafe de Olla. Já do outro lado do globo, na Alemanha, a bebida Eiskaffee é uma das queridinhas, levando café gelado com uma colher de sorvete de baunilha e coberto com chantilly. Na Malásia, o café branco se destaca, vindo a partir de grãos de café torrados com margarina de óleo de palma e servido com leite condensado. 
 
 
Se você é corajoso e curioso, não pode perder os nove cafés a seguir, cada um preparado de um jeito bem peculiar. Quem sabe você não encontra um favorito, do outro lado do mundo.

 

1. Kopi Luwak

O café típico da Indonésia, também conhecido como Café Civeta, surge a partir de excrementos do animal homônimo.[!!!] Isso porque o Civeta se alimenta de cerejas de café, mas não as digere, eliminando então os grãos. No Brasil, esse processo é feito a partir de uma ave chamada Jacu. 
 
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2. Kopi Joss

Encontrado em Yogyakarta, na Indonésia, o café ao estilo javanês surge a partir do carvão vegetal quente e flamejante, que é adicionado ao café e o açúcar, num xícara com água quente. O carvão neutraliza a acidez da bebida e esquenta até a alma.  
 
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3. Café com sal

Em países como os escandinavos, a Sibéria, a Turquia, a Hungria, a Etiópia e a Eritreia, o café com sal é bastante comum e não é porque confundiram com açúcar. Acontece que uma pitada de sal na bebida reduz a amargura e pode até mesmo acentuar o gosto do café.
 

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4. Café com queijo

Entre as misturas mais bizarras, o café com queijo poderia chegar ao topo. Ao invés de coloca-lo no pão, o queijo é mergulhado no café quente e depois consumido, mais macio. Os hispânicos têm Guarapo con Queso, usando os queijos Gouda ou Edam. Já os suecos consomem o queijo finlandês Leipäjuusto no Kaffeost.

 
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5. Café com grãos de pimenta preta

Não existe café sem pimenta preta para os marroquinos, colocada em grãos. A mistura interessante ainda pode levar canela, noz-moscada, cardamomo, cravo, gengibre e outras especiarias abundantes na região. 
 
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6. Café com ovo

Não, nós não erramos o nome. Americanos com origem escandinava no Centro-Oeste, e outras nacionalidades, têm em seu café um ovo inteiro, com casca e tudo. O café moído pode levar só clara ou gema ou até mesmo as cascas, e após a adição de água fervente, passa pela filtragem e se obtém então um café espresso menos ácido e menos amargo. No Vietnã, o  Cà PHE Trung leva gema de ovo, leite condensado e café vietnamita fresco. 


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7. Café cítrico, com limão

O espresso com casca de limão ou suco costuma circular por São Paulo e Itália. A receita cítrica costuma ser usada como remédio contra enxaqueca, além de também adoçar o café mal torrado.
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8. Kopi Gu You – café com manteiga

No sudoeste da Ásia e em Singapura, é comum dissolver manteiga na xícara de café quente, o que proporciona um aroma agradável e uma textura mais encorpada.  A mistura pode ser encontrada em cafeterias típicas da região, chamadas Kopitam.
 
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9. Café do esterco de elefante [!!!!]

Se você já experimentou o Kopi Luwak, da Indonésia, por que não experimentar a versão tailandesa, vinda dos elefantes? Estes animais também não são capazes de digerir grãos de café, embora os comam. Os grãos então se misturam com a dieta vegetariana do elefante e são então expelidos você sabe quando. A proteína dos grãos, que traz o amargor do café, é decomposta nesse processo, rendendo uma xícara da bebida muito rara e suave. Sendo assim, tornou-se uma verdadeira iguaria e se consagrou como o café mais caro do mundo. 

 
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terça-feira, 26 de agosto de 2014

CIENTISTAS SUÍÇOS CURAM ARTRITE EM CAMUNDONGO

 
 
 
Cientistas da Escola Politécnica Federal de Zurique (EPFZ) conseguiram curar a artrite em camundongos e estudarão este novo tratamento em seres humanos, informou comunicado da instituição. A descoberta também foi publicada na revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS) desta semana.
 
A poliartrite crônica é uma inflamação das articulações muito dolorosa que afeta aproximadamente 1% da população mundial, informou a EPFZ.
Até agora, só existiam medicamentos que detinham ou estabilizavam a doença, que causa a degeneração da cartilagem e dos ossos.
A equipe da EPFZ conseguiu curar completamente os camundongos, graças a um anticorpo “armado” combinado com um medicamento já disponível, o Dexamethason. Este método teve êxito em camundongos, explicou a pesquisadora Teresa Hemmerle no comunicado.
Os cientistas testaram o anticorpo “armado” e o remédio nos camundongos. Caso se aplique unicamente um dos dois tratamentos, não fará efeito. Se os dois tratamentos forem aplicados simultaneamente, as inflamações típicas do mal desapareceram em poucos dias.
Estão previstos testes clínicos em pacientes que sofrem de poliartrite crônica a partir do ano que vem. O projeto é apoiado pela comissão federal para a tecnologia e a inovação. Os dois testes serão realizados pela empresa de biotecnologia Philochem, instalada perto de Zurique.
 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Estado laico não é ateu ou agnóstico, diz Ives Gandra Martins



 
[Há um debate constante sobre o Estado ser laico ou não. Abaixo segue a definição sobre Estado laico de acordo com um dos maiores juristas, Ives Gandra Martins. Tendo em mente que: Não se pode confundir LAICIDADE com LAICISMO de Estado. Enquanto aquela significa a não adoção de uma religião oficial, o respeito e a proteção à manifestação religiosa, laicismo significa a aversão ao fato religioso e sua eliminação de qualquer aspecto da vida pública, relegando-o à intimidade do culto doméstico.]
 
 
 
O Estado laico não é ateu ou agnóstico. É um estado que está desvinculado, nas decisões dos cidadãos que o assumem, de qualquer incidência direta das instituições religiosas de qualquer credo. Com essas afirmações, o jurista Ives Gandra Martins abriu sua palestra no seminário sobre liberdade religiosa promovido, nesta terça-feira (21/5), pela Associação dos Advogados de São Paulo.
 
O “papa do universo jurídico”, como Gandra foi chamado pelo diretor cultural da Aasp, Luís Carlos Moro, sustentou suas afirmações citando o preâmbulo da Constituição Federal, que diz “nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático (...) promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil”.
“A Igreja Católica, os evangélicos ou judeus não estiveram lá [na Assembleia Constituinte] como instituições. Foram os cidadãos, de acordo com suas convicções, eleitas pelo povo, que definiram contra o voto daqueles que não acreditavam em Deus”, afirmou o jurista.
 
Gandra (foto) brincou com a diferença entre as redações da Constituição de 1988 e da Emenda Constitucional 1, de 1969, época da ditadura militar. “Os nossos constituintes eram externamente presunçosos para colocar [o trecho “sob a proteção de Deus”]. No regime militar, eles sabendo que não tinham legitimidade, eram muito mais humildes. Na Emenda Constitucional 1, eles invocaram a proteção de Deus, porque não sabiam se ele iria concordar com aquilo que lá estava”.
 
Em seguida, questionou, sob o ponto de vista da liberdade de expressão, os contrastes entre as diversas convicções. “Quando se diz que, em um Estado laico, quem tem religião não tem voz — porque vai levar suas convicções —, a pergunta que se faz é: e aqueles que têm convicções diferentes, quando levam suas convicções, com que direito levam, em um país em que a liberdade de expressão é absoluta?”
 
Em seu artigo 5, a Constituição garante a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, assegura o livre exercício dos cultos religiosos e garante, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias.
 
 
Teorias abrangentes

Voltando ao ponto da convivência entre crenças, Gandra citou as chamadas teorias abrangentes, que, segundo ele, levam à ditadura. “As teorias abrangentes, como aconteceu com o marxismo, comunismo, nazismo, fascismo, Cuba e as ditaduras islâmicas, não permitem que se raciocine de forma diferente daqueles que os detentores do poder."
Para o jurista, a democracia é caracterizada pelo inverso, ou seja, a coexistência de teorias não abrangentes e de oposições. “É a convivência das convicções de cada, fazendo com que prevaleça o pensamento das pessoas que terminam sendo a maioria e sempre, evidentemente, com o respeito das minorias, desde que não sejam conflitantes.”
 
 
Assistencialismo religioso

O jurista defendeu a importância do assistencialismo religioso citando dados do livro Como Defender a Igreja. Segundo a obra, no mundo inteiro, a Igreja Católica conta com 165 associações nacionais de caridade e administra 5 mil hospitais e 17,5 mil ambulatórios. Na África, educa 12 milhões de crianças a cada ano.
“É interessante notar que todo esse trabalho que se faz não aparece nos jornais”. Ele evocou as palavras do escritor americano Mark Twain, morto em 1910, que afirmou ser papel da imprensa separar o joio do trigo para, em seguida, publicar o joio. 
Para Gandra, essas entidades fazem o papel do Estado. “Com uma carga tributária de 37%, nós temos serviços públicos de péssima qualidade. Essas instituições religiosas fazem o que os governos deveriam fazer com nossos recursos e não fazem”, afirmou.
 
 
“Pessoas complexadas”

O jurista afirmou não ver problema na presença de símbolos religiosos em prédios públicos. Segundo ele, se chegarmos ao ponto de os eliminarmos, os nomes dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo deveriam ser mudados e o Cristo Redentor, destruído.
“Todos que têm preconceitos contra símbolos religiosos, de qualquer religião, são, a meu ver, complexadas”, afirmou.

 
Fonte: conjur

sábado, 16 de agosto de 2014

37 anos sem o rei do Rock

Elvis Presley died 37 years ago today. Look back at photos of the King through the years: http://rol.st/1vJjyuX and leave your memories in the comments below.

Há 37 anos atrás a musica perdia um dos mais prestigiados cantores. Elvis Presley marcou uma época não só no rock como também no cinema. Seu legado até hoje conquista gerações. Jovens de hoje apreciam a sua musica com o mesmo interesse de pessoas contemporâneas do astro do rock. Elvis, the pélvis, como era graciosamente conhecido devido o seu quadril mexer muito durante as suas musicas, é muito mais do que um artista, quem o conhecia sabia da sua imensa generosidade por todos a sua volta. Era o cantor dos negros e dos brancos, ninguém conseguiu unir tanto duas etnias assim como ele conseguiu através da sua musica. Um viva ao eterno rei do rock Elvis Presley! 
 
 
Suspicious Minds
 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Fitas fisioterápicas se consolidam no mundo do futebol



Depois da natação, vôlei de praia e lutas, o futebol consolidou uma técnica na recuperação de lesões traumáticas de nervos e músculos: a Kinésio tape. Desenvolvida por Kenso Kase na década de 70, as fitas fisioterápicas coloridas saíram dos consultórios para ganhar os gramados.
Depois da Olimpíada de Pequim, em 2008, é comum o torcedor ver aparecer por baixo do calção ou da camisa uma fita na cor do uniforme. O fisioterapeuta Fábio Marcelo, que trabalhou em grandes clubes do futebol brasileiro, vê benefícios no uso da Kinésio Tape.
 
"100% dos atletas que utilizam viram o benefício que acarreta e, principalmente, no convívio fora do trabalho. O atleta já comenta sobre a técnica e sugere a kinésio tape como forma de tratamento. Cabe ao profissional avaliar se é necessário. Sendo útil, usamos”, destacou Fábio Marcelo.
Na década de 80, o torcedor se acostumou com imagens de massagistas fazendo as famosas ‘botinhas’ de atadura para proteger os tornozelos dos craques. O tempo passou e a técnica evoluiu. Tudo para melhorar a performance dos atletas em campo.
 
As bandagens funcionais, que podem ser rígidas, elásticas ou semi-elásticas, seguem sendo utilizadas. Hoje em dia, o fisioterapeuta usa a bandagem ou a Kinésio tape para substituir a bota, que foi muito utilizada lá atrás”, ressaltou Fábio Marcelo, que utilizou a técnica na campanha do tricampeonato brasileiro do Fluminense, em 2010.
 
Um ou outro atleta demora um pouco mais para relatar melhora no tratamento com a técnica. Agora, outros apresentam melhoras horas depois da aplicação. Deco e Fred, em 2010, por exemplo, no Fluminense, apresentaram melhoras e trabalharam com esta técnica e tiveram ótimas respostas quando fomos campeões. O Wellington Nem, que precisava de um equilíbrio na patela, apresentou um nível satisfatório em 2010”, revelou o fisioterapeuta.
 
Cada time utiliza uma cor, algo que não tem a ver com a intensidade da recuperação. “A cor não tem nada com a intensidade da lesão. Ela é meramente para compor o uniforme e cada time escolhe a que se encaixa melhor com a sua cor”, finalizou.
 
Fábio Marcelo aprendeu a técnica no Brasil, mas foi no Japão que ganhou experiência no uso da Kinésio Tape. Ele trabalhou no Kashima Antlers, em 96, a convite de Zico.
 
 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Argila é eficaz contra ferimentos e infecções

Argila é eficaz contra ferimentos e infecções


















Cientistas acreditam ter dominado mais uma antiga técnica usada pela medicina popular.
 
Há milênios, em várias partes do mundo, as pessoas vêm usando a argila para fazer emplastros para o tratamento e cicatrização de queimaduras e outros ferimentos.
 
Agora, a equipe da Dra. Lynda Williams, da Universidade do Estado do Arizona (EUA), descobriu que a argila pode ser ainda mais poderosa do que se acreditava.
Os pesquisadores demonstraram que uma argila natural, extraída de um depósito vulcânico no estado do Oregon, é capaz de destruir até mesmo as temidas superbactérias.
As superbactérias, como a MRSA, são microrganismos que se tornaram resistentes aos antibióticos, representando hoje um problema mundial de saúde.
 
"Conforme surgem novas cepas bacterianas resistentes aos antibióticos, representando crescentes riscos para a saúde, desenvolver novos agentes antibacterianos é uma necessidade urgente," disse ela.
 
 
Argila medicinal
 
A boa notícia é que, no laboratório, a argila natural destruiu cepas de Escherichia coli e Staphylococcus epidermidis.
A equipe descobriu que a argila disponibiliza grandes quantidades do elemento ferro, interrompendo o metabolismo das bactérias. As células bacterianas foram inundadas com o excesso de ferro, sobrecarregando as proteínas de reserva do elemento e matando as bactérias.
 
"A capacidade das argilas antibacterianas para controlar o pH também parece ser essencial para seu potencial de cura e sua viabilidade como alternativa aos antibióticos convencionais," afirma a equipe em um artigo publicado na revista científica Environmental Geochemistry and Health.
 
Estudos feitos na França, onde são comuns os "banhos minerais" ou "banhos de argila", já haviam demonstrado que o material natural tem não apenas propriedades antibacterianas, mas também é capaz de tratar úlceras, destruindo o patógeno Mycobacterium ulcerans.
 
"Nós podemos usar estas informações para propor o uso medicinal de determinadas argilas naturais, especialmente na cicatrização de ferimentos," disse a pesquisadora.
 
Estes resultados também deverão incentivar outros pesquisadores a estudar os diversos tipos de argila disponíveis em todo o mundo, já que nem todas têm a mesma composição química, devendo ser selecionadas aquelas que realmente produzem os efeitos antibacterianos.
 
 
 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A origem da pipoca

Aqui no sul pipoca e chimarrão são uma boa combinação!
 
 
 
A pipoca é um alimento geralmente preparado para situações divertidas e informais
 
 
Tão popular quanto o próprio cinema, a pipoca é um alimento apreciado por várias pessoas ao redor do mundo. O seu simples preparo e o sabor do milho garante a ingestão de uma fonte de energia e muitos carboidratos. Em geral, vemos as pipocas sendo oferecidas em parques de diversão, festas infantis e eventos. De certo modo, o consumo dessa iguaria se relaciona frequentemente a situações festivas e descontraídas.
 
Observando quão simples é a sua obtenção, muitos já se perguntaram sobre quem inicialmente teve a ideia de aquecer grãos de milho secos e, assim, descobrir o alimento em questão. De fato, não há nenhum registro que precise o ano ou quem foi o responsável pela invenção da pipoca. Contudo, os indícios mais próximos sobre a origem desse alimento indicam que as populações americanas teriam sido as primeiras, já que o milho integrava sua dieta das mais diferentes formas.
 
Algumas pesquisas indicam que as primeiras pipocas apareceram do cozimento do milho inteiro, deixado próximo ao calor das fogueiras. Somente depois que os grãos começaram a ser separados para a fabricação exclusiva das pipocas. Ali ainda, não podemos imaginar que a “pipoca pré-colombiana” fosse temperada com o sal e a manteiga que usualmente figuram nosso modo de preparo. Os nativos americanos tinham por hábito empregar o uso de ervas junto ao milho.
 
Em algumas culturas americanas, o milho era uma fonte de alimento tão importante que acreditavam que esse alimento teria uma forte vinculação às divindades que organizavam o seu mundo. De acordo com antigas tradições, o grão de milho armazenava um espírito dentro de si. Com isso, assim que o grão era aquecido no fogo, esse espírito se irritava até estourar. Essa seria uma explicação mítica para o processo de transformação do milho em pipoca.
 
Na verdade, todo grão de milho armazena dentro de si uma ínfima quantidade de água. Assim, quando aquecida, essa água se transforma em vapor e exerce uma pressão que provoca o estouro do milho. Do ponto de vista nutricional, a pipoca, quando não leva muito sal e manteiga, pode ser uma fonte de alimentação com baixas calorias e rica em proteínas, ferro e fibras.
 

CINTURA DE 88 CM TRIPLICA CHANCE DE DIABETES EM MULHERES

A gordura ao redor dos órgãos do abdômen é mais perigosa que a dos quadris porque libera mais substâncias inflamatórias

 


Cinturas a partir de 80 centímetros já apresentam uma maior chance de diabetes
 
Fique de olho no tamanho da sua cintura. Para mulheres, medidas acima de 88 cm triplicam as chances de desenvolver diabetes tipo 2. No caso dos homens, 102 cm tornam o risco cinco vezes maior. Os dados são de um relatório da Saúde Pública da Inglaterra, divulgados pelo jornal Daily Mail. 


De acordo com o relatório, as mulheres com cintura a partir de 80 cm já apresentam maior probabilidade de desenvolver a doença. A zona de risco se estabelece a partir de 94 cm em homens. 

A gordura ao redor dos órgãos do abdômen é mais perigosa do que a dos quadris porque libera mais substâncias inflamatórias que podem levar a problemas como diabetes e doenças cardíacas. A recomendação é controlar o peso por meio de dieta equilibrada e atividade física.