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sábado, 31 de maio de 2014

5 coisas que os gregos podem nos ensinar sobre envelhecer bem

lições gregos envelhecer bem


Sem dúvida, podemos aprender muito com a cultura grega. Alguns dos maiores (e mais sábios) pensadores que já existiram eram gregos… como Sócrates, Platão e Aristóteles, só para mencionar alguns. Devemos a eles a existência da democracia, as Olimpíadas e do Teorema de Pitágoras. Ah, e não vamos esquecer das delícias culinárias, como o moussaká.
E o país em si, com suas ilhas ensolaradas, rodeadas pelas límpidas águas azuis do Mediterrâneo, onde se fazem algumas das comidas mais deliciosas do mundo – nos levam a conclusão de que é bom ser grego. Mas os gregos não estão apenas vivendo bem, eles também estão vivendo mais.
Ikaria, uma pequena ilha grega, é considerada uma "zona azul" , um dos poucos lugares no mundo onde as pessoas vivem de forma saudável e continuam ativas além dos 100 anos de idade. A porcentagem de pessoas que vivem mais do que 90 anos em Ikaria é muito maior do que a média da Europa inteira.
Uma pesquisa revelou que as pessoas que vivem nessa ilha chegam aos 90 anos três vezes mais do que os americanos, e têm a probabilidade bem menor de desenvolver o mal de Alzheimer ou depressão. Para os pesquisadores, isso não é uma mera coincidência.
O estilo de vida com pouco estresse, o nível de atividade física da população e alguns outros hábitos peculiares à cultura da ilha podem ser o segredo da longevidade dessas pessoas.
 
Veja cinco coisas que os gregos podem nos ensinar sobre envelhecer com sucesso:
 
1. Eles sabem dar uma pausa no estresse da rotina diária
nap greek
 
Como é o costume em muitos países com climas mais quentes, as pessoas na Grécia pausam no meio do dia para tirar um rápido cochilo para recarregar as energias. Em algumas regiões do país, até as lojas e estabelecimentos comerciais fecham nesse período para que os funcionários possam descansar. O pesquisador da universidade de Harvard, Dimitrios Trichopoulos, diz que apesar do cochilo aparentemente interromper o fluxo do seu dia, ele pode até duplicar a sua produtividade, provendo a energia e aquele pique renovado para a segunda metade do seu dia. É algo que poderia trazer um enorme benefício, especialmente para o ritmo de vida frenético que a maioria de nós enfrenta.
"A maneira em que a vida está organizada na nossa realidade, começamos o dia com o estresse de chegar até o trabalho e terminamos com o estresse de voltar para casa. Então, poder desfrutar de um momento no meio do seu dia em que você pode relaxar, só pode fazer bem – mal certamente não vai fazer”, disse o pesquisador em entrevista à radio NPR.
Em sua pesquisa, Trichopoulos descobriu que os homens gregos que cochilavam apenas meia hora por dia apresentavam um risco menor de ataque cardíaco, provavelmente devido à interrupção do estresse graças à “siesta” vespertina. Opa!

2. Eles brindam à saúde
greek coffee
 
Até o café dos gregos é melhor que o nosso. O café grego fervido não falta em Ikaria e ele não serve apenas para ajudar a acordar. Pesquisadores descobriram que o café grego contém grande quantidade de polifenóis e anti-oxidantes que combatem o envelhecimento e várias doenças crônicas. Descobriram também que as pessoas que bebem sempre esse ‘ouro líquido’ têm melhor função endotelial – que protege seu sistema circulatório – comparado com pessoas que bebem outros tipos de café.
E o que eles bebem no fim do dia? Um chá das montanhas, feito de ervas nativas incluindo sálvia, hortelã e alecrim.


3. Eles foram abençoados por Afrodite
greek aphrodite statue

Não se engane achando que sexo é coisa só de gente jovem. Uma boa transa pode continuar sendo divertida e trazer muitos benefícios em qualquer idade, algo que os nativos de Ikaria já sabem. Em uma pesquisa realizada com homens de Ikaria com 65 a 100 anos, quatro de cada cinco homens entrevistados afirmaram que ainda faziam sexo com frequência. E mais de 25% desses homens disseram que a qualidade de seu desempenho sexual era boa, e que relação tinha uma duração considerável. Com os benefícios que o sexo oferece, como o aumento da imunidade, alívio do estresse e combate do envelhecimento, não é de se admirar que eles vivam tanto tempo.


4. Eles têm uma dieta que faz bem ao coração
greek diet

Quando se fala em culinária grega, talvez você só consiga pensar no famoso churrasco grego super gorduroso, ou para quem conhece melhor as iguarias das ilhas, spanakopita ou um pedaço super doce de baklava. Mas na verdade, os gregos comem de forma bem mais saudável. A dieta deles inclui azeite de oliva bem fresquinho, uma grande variedade de verduras, muitas lentilhas e feijão e pouca carne. No café da manhã, nada de lanches tipo fast food. Eles preferem algo com alto teor de proteína, como o iogurte grego com um pouco de mel. No almoço e no jantar, a refeição sempre inclui muitas verduras, frutas e legumes frescos.
A “dieta” deles é basicamente a famosa “Dieta Mediterrânea”. Essa dieta pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver doenças cardíacas e câncer e até mesmo o mal de Alzheimer.
 
 
5. A família é tudo
elderly greece

Se tudo que você conhece da cultura grega se resume ao filme "Casamento Grego"… você já tem uma boa ideia, pelo menos no que diz respeito à família. Um forte senso de vida em comunidade e fortes laços familiares são muito importantes para os gregos. É muito comum as famílias viverem juntas na Grécia, bem mais do que em outros países ocidentais.
A nossa própria Arianna Huffington lembra da sua criação em uma família muito próxima. “Eu tinha um vínculo muito forte com a minha família – a minha mãe morou comigo quando eu me casei e me ajudou a criar os meus filhos. Ela era como uma segunda mãe”, disse Huffington em uma entrevista para Into the Gloss.
Em Ikaria, a rotina comum às noites inclui visitar os vizinhos. É praticamente impossível ficar sozinho, o que é muito importante à medida que envelhecemos. “Os mais velhos ficam conosco. Existem lares para idosos, mas eles são apenas para pessoas que perderam a família. Para nós seria uma vergonha colocar uma pessoa idosa em um asilo. É por isso que vivemos tanto aqui”, disse Eleni Mazari, uma corretora de imóveis de Ikaria, ao jornal inglês The Guardian.
Estudos mostram que os idosos não só tendem a ter uma alimentação pior quando estão sozinhos, mas que a solidão na velhice pode resultar em uma saúde debilitada e uma morte antecipada.
 
 
brasilpost


Leia aqui sobre o café grego:

bbc

coffeebreak

quarta-feira, 28 de maio de 2014

As incríveis pinturas corporais da artista Trina Merry


Artista Trina Merry apresenta incríveis pinturas corporais

Estas incríveis pinturas de corpo são obras da antiga executiva de Hollywood, Trina Merry, que utilizou inúmeras pessoas para fazer estas belas criações.
 
 
Artista Trina Merry apresenta incríveis pinturas corporais
 
 A mulher de 34 anos utilizou marcas, culturas e naturezas para colocar nos corpos pintados.
 
Artista Trina Merry apresenta incríveis pinturas corporais
 
 
 Ela demora até 18 horas para completar a pintura nos corpos.

 
Artista Trina Merry apresenta incríveis pinturas corporais
 

Apesar do trabalho de paciência, o resultado é único, incrível e viraram grandes obras de arte.


Trina Merry Bodypainter


Body Art San Jose Museum of Art Gala


Great!


Veja mais em:

www.trinamerryartist.com

 

terça-feira, 27 de maio de 2014

Mulher que fuma e toma pílula pode ter um risco maior de sofrer um AVC



O acidente vascular cerebral é mais comuns nos homens, mas nas mulheres, costuma ser mais grave - no Brasil, inclusive, o AVC é a maior causa de morte feminina. Fatores como hipertensão, diabetes, colesterol alto, alimentação ruim, sedentarismo e estresse, por exemplo, podem aumentar muito o risco em ambos os sexos. No entanto, existem fatores que podem ser ainda mais perigosos especialmente para as mulheres, como alertaram o cardiologista Roberto Kalil e o neurologista vascular Alexandre Pieri no Bem Estar de terça-feira (27/05/2014).

Se a mulher fuma e toma pílula anticoncepcional, por exemplo, o risco pode ser ainda maior – a fumaça do cigarro provoca danos nas artérias do cérebro; e o estrogênio, um dos hormônios da pílula, pode levar à formação de placas nas paredes dos vasos sanguíneos, como mostrou a reportagem da Renata Cafardo.

O neurologista vascular Alexandre Pieri alerta, porém, que o uso do anticoncepcional isolado sem outros fatores de risco associados não leva a um risco alto de AVC. Por isso, quem precisa tomar pílula deve se preocupar em controlar os outros fatores e cuidar da prevenção, ou seja, não fumar, comer bem e evitar a obesidade. Há ainda algumas fases da vida feminina que podem contribuir, como a gravidez, o pós-parto e a menopausa, como explicaram os médicos.




Arte Bem Estar AVC (Foto: Arte/G1)



 Na gravidez, um dos principais fatores que aumenta o risco de AVC é a pré-eclâmpsia, doença vascular que atinge o corpo todo. Ao longo do tempo, a doença pode levar a obstruções de vasos sanguíneos e ao enfraquecimento das paredes das artérias, que podem até se romper. Por isso, a mulher que teve esse problema na gestação deve ser acompanhada sempre por um médico. Se ela teve hipertensão durante a gravidez, o risco de hipertensão arterial no futuro também é muito maior. Além dessas fases da vida, há ainda a depressão, mais comum nas mulheres do que nos homens, que tem sido um grande fator de risco para doenças cardiovasculares e também para um AVC.
Os médicos alertaram ainda que é fundamental saber reconhecer os sintomas de um AVC para levar o paciente imediatamente ao médico, se for o caso. A dica é pedir para a pessoa sorrir - se um lado da boca estiver torto, pode ser um sinal. Depois, ela precisa estender os dois braços - se um deles cair, também é outro indício. Por último, é preciso pedir para a pessoa falar uma frase simples, como "o céu é azul" - se ela não conseguir completar, é mais um sinal. Nesse caso, é importante levá-la o quanto antes para um hospital.


Assista todos os vídeos da reportagem em g1

 

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Medicina Hiperbárica

Você já ouviu falar na câmera hiperbárica?


 


Medicina hiperbárica: o que é?
 
 
A Medicina Hiperbárica é o ramo da medicina responsável pelo estudo e implementação das normas técnicas e de segurança em ambientes pressurizados, aplicados para o tratamento das patologias causadas pelas variações de pressão sobre o organismo humano. É também responsável pelo estudo e estabelecimento de protocolos de tratamento para todas aquelas patologias para as quais o oxigênio sob pressão tem a função de potente ferramenta auxiliar de tratamento.
 
Para tanto, utilizamos as chamadas câmaras hiperbáricas.
 
Câmara Hiperbárica:
 
São equipamentos de paredes sólidas, com janelas que permitem a visualização do que está acontecendo dentro e  fora do equipamento, no qual o paciente entra para se tratar respirando oxigênio puro (a 100%), sob uma pressão correspondente a aproximadamente 10 a 20 metros de profundidade no mar. Dentro desse equipamento o paciente está em constante contato com a equipem médica, podendo assistir televisão e se movimentar dentro dos limites físicos do mesmo.
 
Normas de Segurança:
 
Há diversas normas de segurança que devem ser respeitadas. Dentre elas, uma das principais é não levar objeto algum para dentro da câmara. Todas essas normas são oportuna e detalhadamente explicadas para os pacientes e seus acompanhantes antes da primeira sessão.
 
Oxigenioterapia:
 
O oxigênio, quando administrado sob pressão, funciona como um medicamento. A elevada pressão desse gás no ar, quando ingerido, corresponde a um grande aumento da fração de oxigênio dissolvido no plasma. Esse aumento faz com que o gás se difunda a uma distância até quatro vezes maior, atingindo pontos que se encontram pouco oxigenados. Uma vez melhor oxigenadas, as células chamadas fibroblastos voltam a ter a sua função normalizada, com consequente estímulo na formação de novos capilares sanguíneos, aumento da ação bactericida e bacteriostática dos antibióticos, e formação de células responsáveis pela estrutura da pele.
 
Inúmeros trabalhos publicados em todo o mundo nos últimos 40 anos comprovam a eficácia da Oxigenioterapia Hiperbárica como excepcional ferramenta do tratamento médico, promovendo, entre outros efeitos, o retorno dos fibroblastos a suas funções normais. Isso culmina com a  aceleração de cicatrizações, melhora a qualidade da osteogênese e dos tecidos de granulação e um combate mais eficaz de infecções. Atua também de maneira sinérgica com determinados antibióticos, ou seja, aumenta a eficácia dos mesmos. Desta forma, pode auxiliar a reduzir ou até mesmo evitar procedimentos cirúrgicos mutilantes e excessivos, proporcionando uma recuperação mais rápida e com melhores resultados clínicos.
 
Propicia também um efeito mecânico de compressão de todas as bolhas gasosas (cuja maior utilidade é tratar patologias relacionadas ao mergulho), e uma ação sobre a formação de radicais livres (com função nos casos de lesões por isquemia-reperfusão). Todos os mecanismos anteriormente descritos estão envolvidos quando da utilização dessa modalidade terapêutica para queimaduras.
 
Utilidades:
 
Resumidamente, há indicação de se utilizar a oxigenioterapia hiperbárica para tratar de doenças descompressivas (relacionadas ao mergulho); embolia arterial gasosa (por mergulho, iatrogênica ou idiopática); deiscências e complicações de cirurgias, pancreatites e isquemias pós-transplantes; traumas com lesões por isquemia-reperfusão, com infecção secundária ou com abrasões; infecções de partes moles, como erisipelas, celulites e fasciites necrosantes, feridas refratárias (de difícil cicatrização); enxertos ou retalhos comprometidos; doenças arteriais obstrutivas e vasculites, doenças venosas e linfáticas, osteomielites e infecções em próteses, necrose asséptica de fêmur; queimaduras; lesões actínicas (originadas pela exposição à radiação ionizantes); e infecções odontológicas.

hiperbárica






As câmaras Hiperbárica podem ser de dois tipos.
 
As chamadas multipacientes (multiplaces) são pressurizadas com ar comprimido e comportam simultaneamente vários pacientes acomodados sentados, em poltronas ou macas, que fazem a inalação de oxigênio 100% puro através de máscaras ou capuzes. São acompanhados dentro da câmara, durante as sessões, por um enfermeiro treinado para orientá-los e atendê-los se necessário, que está em comunicação direta com o médico que assiste às sessões e intervém entrando na câmara através de uma antecâmara existente nas multiplaces; proporcionando assim mais segurança e conforto aos pacientes, conforto este também notado nas dimensões da câmara que mede 2 metros de diâmetro, o que minimiza às sensações claustrofóbicas que possam ocorrer.
 
Existem também as câmaras Hiperbárica monopacientes (monoplace), que permitem acomodar apenas o próprio paciente, deitado em maca, com pressurização direta com oxigênio puro. É importante salientar que não se caracteriza como Oxigenoterapia Hiperbárica a inalação de oxigênio 100% em respiração espontânea ou através de respiradores mecânicos em pressão ambiente, ou a exposição de membros ao oxigênio através de bolsas ou tendas, mesmo que pressurizadas, estando a pessoa em pressão ambiente.
 
 
Indicação e contraindicação:
 
Atualmente, a Oxigenoterapia Hiperbárica é aplicada em todo o mundo, tendo regulamentado protocolos nos EUA, Europa, Japão, China e Rússia, países que contam com centenas de câmaras instaladas em seus hospitais.
No Brasil é regulamentada oficialmente através de resolução do Conselho Federal de Medicina para sua utilização em todo território nacional.
 
A indicação e aplicação da Oxigenoterapia Hiperbárica são de exclusiva competência médica. Quando o médico prescreve o tratamento, o paciente é encaminhado ao centro Hiperbárica, onde será avaliado o caso para se determinar a duração e o número de sessões a serem realizadas. O paciente é fotografado para documentação da evolução e serão enviados relatórios periódicos documentados em fotos para o médico do paciente. Caso haja interesse do médico, ele poderá acompanhar pessoalmente ou através de relatórios. Ao final do tratamento, o paciente é reencaminhado ao seu médico de origem.
 
De acordo com a Resolução 1457/95 do CFM, as indicações para tratamento com Oxigenoterapia Hiperbárica são as seguintes:
  • Embolias gasosas;
  • Doença descompressiva;
  • Embolia traumática pelo ar;
  • Envenenamento por CO² ou inalação de fumaça;
  • Envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos;
  • Gangrena gasosa;
  • Síndrome de Fournier;
  • Outras infecções necrotizantes de tecidos moles: celulites, fasciítes e miosites;
  • Isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplantação de extremidades amputadas e outras;
  • Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos);
  • Queimaduras térmicas e elétricas;
  • Lesão refrataria: ulceras de pele, pés diabéticos, escaras de decúbito, ulcera por Vasculites auto-imunes, deiscência de suturas;
  • Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas;
  • Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco;
  • Osteomielites;
  • Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea;
Essa resolução, de 1995 aponta grupos de patologias para cujo tratamento pode ser indicado OHB adjuvante às demais medidas terapêutica ou eventualmente exclusivas.
 
 
Contraindicações:
 
Assim como qualquer medicamento, a OHB tem suas contra- indicações e seus efeitos.
A presença do dreno de tórax não é contra- indicação para a OHB; portanto, o paciente com pneumotórax drenado pode receber a OHB em câmara multiplace.
Os medicamentos antineoplásticos têm seu efeito citotóxico potencializado pela OHB. O sulfamilon inibe a anidrase carbônica que tem por efeito promover retenção de CO2 e vasodilatação, por isso deve ser removida da pele do paciente antes de receber OHB.
As contra- indicações relativas, uma vez tratadas ou reavaliadas quanto aos fatores de risco e benefício, podem ser encaminhadas para a OHB. Infecções das vias áreas superiores levam ao risco de o paciente vir a ter barotrauma da orelha média ou dos seios da face. Esses riscos podem ser tratados com descongestionantes nasais tópicos e, se houver necessidade, pode-se indicar a meringotomia profilática. Pacientes em estado de inconsciência são propensos a desenvolver barotrauma da orelha média, devido à incapacidade de equalizar as pressões, por isso devem ser submetidos à meringotomia bilateral.
 
Os pacientes com enfisema pulmonar podem sofrer ruptura de uma bolha e desenvolver um pneumotórax hipertensivo durante a descompressão da câmara hiperbárica. Nessa situação, a descompressão deve ser suspensa e o médico precisa realizar uma toracocentese com a colocação de um dreno de tórax no paciente dentro da câmara.
Há evidências, por meio de estudos experimentais em animais, de que a OHB pode aumentar a incidência de malformações congênitas quando aplicada no início da gravidez. Casos relatados de mulheres grávidas com mais de 12 semanas de gestão que necessitaram do tratamento por OHB, durante a gestação, tiveram seus filhos saudáveis e sem anormalidade.
 
Paciente com febre incontrolável está predisposto a ter convulsões. Nesses casos, a temperatura deve ser diminuída antes de o paciente entrar na câmara hiperbárica. Pacientes com história de convulsões, ou em tratamento por doença convulsiva devem manter a medicação. Caso ocorra uma crise convulsiva, durante o tratamento de OHB, se esse fato ocorrer dentro de uma câmara multiplace, é suficiente a retirada da máscara, mas se não aliviar pode ser necessária a administração de fenobarbital. A crise convulsiva ocorre devido aos efeitos tóxicos do O2 e tem uma incidência de 0.01% em 28.700 tratamentos sob 2,4 ATA 82.O uso de vitamina e diariamente pode auxiliar na profilaxia desses efeitos.
 
A miopia é um efeito colateral frequente relatado pelos pacientes que são submetidos ao tratamento de OHB. Esse efeito é reversível e desaparece gradualmente após o término do tratamento com OHB. Quanto à catarata, a teoria mais aceita é explicada pelos danos provocados nas proteínas do cristalino pelos radicais livres de O2. Em geral essa lesão raramente ocorre em pacientes que receberam menos de 200 sessões de OHB. Os pacientes de maior risco são os idosos. A ingestão diária de vitamina C e E age com agente profilático contra essa complicação.
 
Paciente submetido à cirurgia de otoesclerose tem risco de sofrer ruptura da janela redonda, assim como o paciente com história de cirurgia torácica recente deve ser avaliado pelo especialista da área antes de iniciar o tratamento com OHB.
Em paciente portador de esferocitose, a OHB aumenta a hemólise. A claustrofobia pode ser um problema sério para os pacientes que necessitam OHB, devido ao confinamento em espaço fechado, que melhoram com o uso de ansiolíticos. Outros podem necessitar de tratamento psicológico ou psiquiátrico.
  • ABSOLUTAS
  • Pneumotórax não tratado
  • Uso de BLEOMICINA no passado
  • Uso atual de Sulfamilon, Adriamicina, Dissulfiram e Cisplatina
  • RELATIVAS
  • Infecções das vias aéreas superiores
  • História de convulsões
  • Enfisema pulmonar com retenção de CO2
  • Febre alta
  • Cirurgia torácica recente não drenada
  • Cirurgia para otoesclerose
  • Esferocitose congênita
  • Miopia e catarata
  • Claustrofobia
  • Gravidez
 
Leia mais sobre o assunto em:
 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

PILATES AJUDANDO PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA












Utilizado como ferramenta de reabilitação por estimular o recrutamento muscular com controle e em amplitudes que melhoram a flexibilidade global.


Além disso, é um método que visa o alinhamento postural e estimula a percepção corporal. Também trabalha muito o aspecto respiratório (um dos possíveis agravos devido fraqueza), e pode melhorar a expansibilidade pulmonar e da caixa torácica, e a função expiratória que exige mais força. Os atendimentos devem respeitar um ritmo menos intenso e os movimentos selecionados devem atender às necessidades de cada paciente, segundo as limitações motoras que ele apresenta, podendo-se modificar a forma de execução para permitir que o paciente se movimente. Portanto, vale ressaltar que por se tratar de um paciente que exige cuidados especiais, o profissional  precisa ser especializado e conhecer bem as limitações impostas pelo quadro e pela doença para ser capaz de estimular as funções motoras, sem causar fadiga ou outros danos que possivelmente agravariam muito sua condição.
Pilates pode ajudar na reabilitação de esclerose múltipla mesmo em pacientes que estão com sintomas avançados da doença, mostra uma pesquisa realizada na Universidade Queen Margaret, na Escócia. O método Pilates, já utilizado no Brasil em alguns casos de esclerose, foi testado na universidade escocesa para a reabilitação de pessoas que estão em cadeira de rodas devido à doença. A esclerose múltipla afeta, entre outras coisas, a força muscular e o equilíbrio, fazendo com que o doente perca mobilidade. No estudo, a postura e a intensidade das dores e da fadiga (sintomas da doença) foram medidas em 15 cadeirantes antes e depois de começarem seu tratamento com Pilates. Outras oito pessoas com sintomas parecidos também foram acompanhadas durante o período, porém sem participar das aulas.
Ao final de 12 semanas, foi possível observar uma melhora nas dores no ombro e no pescoço das pessoas que tiveram aulas de Pilates. Os resultados foram publicados na revista "Research Matters", editada pela Sociedade de Esclerose Múltipla de Londres. Os pesquisadores lembram que ainda são necessários estudos com maior número de participantes para validar os resultados.
Entre os benefícios da prática, há a melhora da força, da postura e do equilíbrio. Porém, se a pessoa faz exercícios inadequados para sua condição, ela pode sentir uma grande fadiga, própria da doença e mais forte do que um cansaço normal de quem vai a academia.
O Pilates, por ser originalmente um trabalho individual, permite que o instrutor conheça a pessoa e consiga perceber quais os exercícios mais adequados para suas necessidades. O uso dos aparelhos como uma forma de fazer com que seus alunos se sintam mais acolhidos. Uma pessoa que não consegue ficar de pé, por exemplo, pode fazer exercícios na cama que simulem o caminhar em um ambiente seguro.
 
 
 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Sete maneiras de prevenir a osteoporose

Osteoporose

A doença que deixa os ossos frágeis e porosos não tem cura. Adotar hábitos saudáveis é a melhor maneira de evitar a enfermidade

Uma em cada três mulheres acima de 50 anos terá osteoporose, segundo a Fundação Internacional da Osteoporose (IOF, na sigla em inglês). Entre os homens, o índice é de um em cinco. A doença atinge 10 milhões de brasileiros e, de acordo com a IOF, deve crescer 32% até 2050 no país.
Essa moléstia que deixa ossos mais frágeis e porosos, suscetíveis a fraturas — principalmente do quadril, costela e colo do fêmur — progride aos poucos e é incurável. Como a doença não dá sinais, ela costuma ser diagnosticada somente em fase avançada. "A única real manifestação da osteoporose é a fratura", diz Ari Halpern, reumatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
A fratura do fêmur é a complicação mais ameaçadora da enfermidade. "De 40 a 50% dos pacientes que sofrem essa fratura morrem até um ano depois do acidente por causa das complicações decorrentes da falta de mobilidade, como pneumonia, trombose e escaras", diz o ortopedista Marco Aurélio Neves, ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. "O melhor remédio é impedir que a doença se manifeste."
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os principais fatores de risco para fratura relacionadas à osteoporose são baixa densidade mineral óssea, índice de massa corporal (IMC) inferior a 19, fratura prévia por fragilidade óssea (quando a quebra é ocasionada por uma pequena queda), uso de corticoides por mais de três meses, histórico familiar de fratura do quadril, tabagismo, consumo excessivo de álcool e artrite reumatoide.
 
As mulheres são mais acometidas pela doença do que homens principalmente porque, depois da menopausa, o hormônio feminino estrogênio, importante para a fixação do cálcio no osso, sofre uma queda brusca. Sem essa proteção, a perda de massa óssea se acelera e, quando atinge 25% do esqueleto, a osteoporose se instala. No caso do sexo masculino, a baixa da testosterona, também importante para a fixação do cálcio, é gradativa e afeta de maneira mais branda a saúde óssea — isto é, o homem é menos refém da testosterona que a mulher do estrogênio. "A doença costuma aparecer em homens após os 70 anos, mais tarde do que em mulheres", diz Neves.


Tratar doenças que ameaçam os ossos



Algumas enfermidades são associadas à perda óssea acelerada. Entre elas estão hipotireoidismo, hipertireoidismo e moléstias reumáticas como a artrite reumatóide, que prejudicam a  absorção de cálcio pelo osso. "Toda doença que compromete o equilíbrio hormonal favorece a perda de massa óssea", explica Marco Aurélio Neves, ortopedista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
 
Praticar atividade física
 
 
Atividades físicas de impacto, como a caminhada e a corrida, são essenciais para a saúde óssea. Por meio da força gravitacional, essa modalidade de exercício causa um atrito entre o músculo e o osso que transmite ao esqueleto a mensagem de que ele precisa aumentar a própria massa para resistir ao impacto. Além disso, o exercício ajuda a absorção de cálcio pelo organismo. "A prática de atividade física é uma das medidas mais eficazes na prevenção da osteoporose", diz Ari Halpern, reumatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
 

Garantir a dose de Vitamina D



A vitamina D é importante para a absorção do cálcio pelo organismo e, assim, para a manutenção da massa óssea. Esse nutriente pode ser obtido de duas formas: por meio de alimentos e de exposição solar. Pela alimentação, a dose diária sugerida é de 400 a 800 UI para pessoas abaixo de 50 anos e de 800 a 1.000 UI para quem está acima dessa idade. Derivados do leite, a exemplo de queijo e iogurte, e peixes como salmão e atum são boas fontes. Suplementos também ajudam a garantir a cota.
 
Ainda que a pessoa consuma a dose recomendada, o banho de sol é indispensável. "A vitamina D é ativada apenas após a exposição aos raios ultravioleta. O horário com maior incidência desses raios é entre 10h e 15h. Mas, para evitar o câncer de pele, recomenda-se tomar de 15 a 20 minutos de banho de sol antes das 10h da manhã", diz o ortopedista André Luiz de Campos Pessôa, coordenador de ortopedia do Hospital Caxias D'Or - Rede D'Or São Luiz, no Rio de Janeiro.
 

Manter bons níveis de cálcio



O cálcio é o principal componente do osso, responsável pelo crescimento, rigidez e estabilidade da massa óssea. Como o organismo também necessita desse mineral para desempenhar outras funções importantes, como as contrações musculares, faz de tudo para mantê-lo em um bom nível no sangue. Na sua falta, o cálcio fixado no osso é recrutado, de modo que o esqueleto se fragiliza.
 
A recomendação de ingestão diária é de 1.300 mg para adolescentes, de 1.000 a 1.200 mg para adultos e 1.200 mg para idosos. Um copo de leite (integral ou desnatado) de 200 ml contém 250 mg do mineral. Vegetais como brócolis e espinafre também são ricos no mineral, mas sua absorção é mais fácil nos laticínios. 


Não fumar



O tabagismo prejudica a massa óssea direta e indiretamente. "O cigarro pode enfraquecer os osteoblastos (células responsáveis pela formação óssea) e modificar o metabolismo do estrogênio, hormônio feminino protetor do tecido ósseo", diz André Luiz de Campos Pessoa.
 

Maneirar no álcool



O álcool atrapalha a absorção de cálcio pelo organismo e, por isso, pode diminuir a massa óssea. "Por comparação clínica, sabemos que o álcool prejudica os ossos. Mas o mecanismo pelo qual a bebida atrapalha a fixação de cálcio ainda é desconhecido pela medicina", explica Marco Aurélio Neves.
 

Fazer exame de densitometria óssea



O exame que determina a densidade do osso (e avalia se o tecido está poroso e frágil) é a densitometria óssea (DMO). Ela é utilizada para o diagnóstico de osteoporose e controle da doença. A recomendação é que mulheres acima de 65 anos e homens com mais de 70 anos façam anualmente o exame. Em pessoas mais jovens do que isso, a DMO é indicada quando há fatores de risco, como baixo índice de massa corpórea, tabagismo e consumo excessivo de álcool. "É comum a pessoa descobrir que tem osteoporose depois de sofrer uma fratura, que pode causar complicações mais sérias. Por isso, quanto antes a doença for descoberta, melhor", explica Marco Aurélio Neves.


Não deixar o IMC abaixo de 19




Como acontece com a prática da atividade física, quanto maior a pressão sobre o osso, maior o estímulo para a produção de massa óssea — o corpo se adapta ao movimento muscular utilizado para suportar seu peso. "Pessoas muito magras, com índice de massa corpórea abaixo do considerado saudável, têm ossos mais frágeis e, por isso, são mais predispostas à osteoporose", diz Cristiano Zerbini, reumatologista membro da Fundação Internacional da Osteoporose e do Centro de Saúde Óssea do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O ideal é manter o índice de massa corpórea (IMC) dentro da escala considerada saudável, de 19 a 24.


veja

terça-feira, 13 de maio de 2014

Canadense é estrela do atletismo aos 95 anos

Olga Kotelko. Foto: BBC


A canadense Olga Kotelko pratica diversas modalidades de atletismo: arremessos de dardo, de peso e de disco; saltos em distância, em altura e triplo; e corridas em pista. Tudo isso aos 95 anos de idade.


A atleta conta que começou a competir no atletismo com 77 anos. Durante toda sua vida, ela sempre foi muito ativa, pois cresceu em uma fazenda, onde havia muitas tarefas físicas.

"Eu acho que idade é apenas um número. Não interessa o seu aniversário, o que interessa é como você envelhece", disse ela à BBC.

Ela compete no Campeonato Mundial de Atletismo Master. Na categoria de pessoas com mais de 90 anos, ela tem 30 recordes mundiais. Ao longo de sua carreira, diz já ter ganho 750 medalhas de ouro.

Olga atribui parte de seu sucesso nos esportes à "boa genética", mas diz que a maior parcela se deve ao seu treinamento e trabalho diários.

Assista o vídeo:

www.bbc.com/news/health

bbc


[Belo exemplo de que só a idade não é um fator limitante, mas sim a falta de atividade física, boa vontade e dedicação.]

domingo, 11 de maio de 2014

Mãe, mamãe, mother, mom, mamma, madre, mère, mutter, mató, hora, havha

Em qualquer língua a tradução sempre vai ser AMOR!





Feliz dia das mais lindas e abençoadas mulheres, que receberam a dádiva de ser mãe, mas mãe não é só aquela que carrega um bebê, também é aquela que cuida, que ama mesmo não vindo de dentro do seu ventre, pode ter um filho mas também pode cuidar de cem. Mãe é a aquela que ama incondicionalmente.
"Obrigada Senhor pela mãe e pela avó que me deste, obrigada pela graça de ser mãe, obrigada pelo meu filho amado, obrigada pelas crianças que alegram o mundo, cuide daquelas que não tem uma mãe por perto, envie mães de coração para amá-las incondicionalmente."

sábado, 10 de maio de 2014

Como surgiu a comemoração do dia das mães





A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
 
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
 
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
 
 
 
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A ideia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
 
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
 
 
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
 
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
 
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem frequentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
 
 
Cravos: símbolo da maternidade
 
 
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
 
 
No Brasil
 
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
 
 
 
 

Cientistas descobrem como os egípcios moveram pedras gigantes para formar as pirâmides

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Uma civilização antiga, sem a ajuda de tecnologia moderna, conseguiu mover pedras de 2,5 toneladas para compor suas famosas pirâmides. Mas como? A pergunta aflige egiptólogos e engenheiros mecânicos há séculos. Mas agora, uma equipe da Universidade de Amsterdã acredita ter descoberto o segredo – e a solução estava na nossa cara o tempo todo.
Tudo se resume ao atrito. Os antigos egípcios transportavam sua carga rochosa através das areias do deserto: dezenas de escravos colocavam as pedras em grandes “trenós”, e as transportavam até o local de construção. Na verdade, os trenós eram basicamente grandes superfícies planas com bordas viradas para cima.
Quando você tenta puxar um trenó desses com uma carga de 2,5 toneladas, ele tende a afundar na areia à frente dele, criando uma elevação que precisa ser removida regularmente antes que possa se ​​tornar um obstáculo ainda maior.
A areia molhada, no entanto, não faz isso. Em areia com a quantidade certa de umidade, formam-se pontes capilares – microgotas de água que fazem os grãos de areia se ligarem uns aos outros -, o que dobra a rigidez relativa do material. Isso impede que a areia forme elevações na frente do trenó, e reduz pela metade a força necessária para arrastar o trenó. Pela metade.


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Ou seja, o truque é molhar a areia à frente do trenó. Como explica o comunicado à imprensa da Universidade de Amsterdã:
 
Os físicos colocaram, em uma bandeja de areia, uma versão de laboratório do trenó egípcio. Eles determinaram tanto a força de tração necessária e a rigidez da areia como uma função da quantidade de água na areia. Para determinar a rigidez, eles usaram um reômetro, que mostra quanta força é necessária para deformar um certo volume de areia.
Os experimentos revelaram que a força de tração exigida diminui proporcionalmente com a rigidez da areia… Um trenó desliza muito mais facilmente sobre a areia firme [e úmida] do deserto, simplesmente porque a areia não se acumula na frente do trenó, como faz no caso da areia seca.

wallpainting


Estas experiências servem para confirmar o que os egípcios claramente já sabiam, e o que nós provavelmente já deveríamos saber. Imagens dentro do túmulo de Djehutihotep, descoberto na Era Vitoriana, descrevem uma cena de escravos transportando uma estátua colossal do governante do Império Médio; e nela, há um homem na frente do trenó derramando líquido na areia. Você pode vê-lo na imagem acima, à direita do pé da estátua.
Agora podemos finalmente declarar o fim desta caçada científica. O estudo foi publicado na Physical Review Letters. [Universidade de Amsterdã via Phys.org via Gizmodo en Español]


gizmodo


Veja também:

Fisioterapia com Você: A Mais Antiga das Antigüidades

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Marilyn Monroe e o Pilates

Revista Pilates_Marilyn.png


A eterna diva, Marilyn Monroe era praticante de Pilates e de Ioga também.
Encontramos várias fotos da TOP dos anos 50 realizando alguns exercícios da modalidade.
 
Boat pose
 
 
Marilyn Monroe doing Pilates <3
 
 Até hoje, Marilyn é ícone de beleza e sofisticação.
 
 
Use your shoulders to create a tripod. Turn your core on and scissor kick.
 
Stretching with a bar. Wearing shoes this time. Ballet flats.
 
 
Imagens Pinterest.
 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Roma 360°

 
 

O Laboratório de Arqueologia Romana Provincial (LARP) é um laboratório temático do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP e tem como objetivo pesquisar a presença romana em suas áreas de dominação dentro e fora da esfera mediterrânica. Os processos de transformação cultural e seus correlatos na cultura material são investigados através de análises que avaliam as mudanças ocorridas nos seus múltiplos aspectos, tendo em vista a variabilidade dos contextos das sociedades submetidas ao poder imperial.
 
O LARP colocou no ar o projeto Roma 360, um aplicativo que traz o mapa da cidade de Roma, aproximadamente no ano 360 d.C., utilizando a tecnologia 3D. O objetivo é ampliar o conhecimento do público em geral sobre essa que é uma das cidades mais importantes da história.
O visitante pode assim visualizar a localização de templos, monumentos e outras estruturas urbanas como o Fórum, o Coliseu, a  Basílica de Constantino, construções religiosas, e os templos de Vênus e Júpiter.

O Roma 360 é um projeto didático e sua divulgação foi feita por meio do site do LARP, para que todos, inclusive as escolas, possam ter acesso livremente. A intenção é que o projeto se amplie para áreas provinciais estudadas pelo grupo de pesquisadores, como Portugal, França e Israel. O objetivo é construir um grande mapa em 3D da área.