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quinta-feira, 27 de março de 2014

Abdominal & princípio da Coluna Cervical

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[Uma dica das meninas da STOTT PILATES ]


Quem já não sentiu ou ouviu alguém relatar, após uma sequência de exercícios abdominais, que a cervical cansou mais do que os oblíquos e o reto abdominal juntos?
 
Alguns critérios anatômicos e biomecânicos ajudarão a determinar a ação muscular requerida.
 
Na STOTT PILATES existe um princípio básico chamado posicionamento da cabeça e da coluna cervical. Ele pode ser aplicado a qualquer exercício do repertório, do básico ao avançado. A cervical, em um cenário ideal, segue o alinhamento da coluna torácica em qualquer plano de movimento.
Parece simples, mas é importante compreender o caminho para que isso aconteça.
A direção do olhar, por exemplo, influencia a curvatura cervical e a ativação dos músculos profundos do pescoço. Ao acordar os estabilizadores locais, evitamos a sobrecarga dos músculos superficiais.
O decúbito dorsal completo como posição inicial, costuma funcionar no ensino do aceno da cabeça, mas assim que ela sai do chão, o peso do crânio mais a gravidade desafiam a coordenação neuromuscular, principalmente se o praticante ainda está começando ou quando já apresenta algum desconforto na região cervical.
Assim, a sugestão de hoje, será usar uma Mini Stability Ball apoiada na torácica para elevar o tronco. Dessa forma, ela fornecerá um suporte, além de diminuir a ação da gravidade sobre a coluna. Claro que existe um outro componente que é a base instável. Nesse caso, também exige um controle abdominal profundo.
 
As Tonning Balls estão apoiadas entre os cotovelos para adicionar uma pequena carga, além de orientar a abertura dos cotovelos e direcionar o movimento de torção a partir da coluna.
 
Respiração: Expirar para subir e torcer e inspirar para descer o tronco.
Foco do exercício: Usar os oblíquos na flexão e torção da coluna, além de estabilizar a pelve contra o movimento unilateral da perna.
Como intensificar: Com a mesma perna flexionada, alongar a perna para a diagonal na descida do tronco ou adicionar uma extensão da coluna entre uma repetição e outra.
Vale lembrar que para corrigirmos o alinhamento cervical não podemos abrir mão do posicionamento da cintura escapular, mas vamos deixar esse assunto para a próxima terça no
#PilatesEuPratico.
 
Jaqueline Rangel
Treinadora Internacional STOTT PILATES.
 
 

sábado, 22 de março de 2014

A Arte em Crochê de Agata Olek

Para quem gosta de crochê, saiba que esta arte ajuda a estimular o cérebro (leia aqui sobre como estimular o seu cérebro - folha ).
 

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Agata Olek é uma polonesa que mora em NY  há anos e que encontrou a forma de expressar sua arte no crochê. Com o tempo definiu que essa seria a sua forma de arte. Seu lema é que não existe linha entre a vida e a arte, elas são inseparáveis e sua arte é só uma forma de deixar isso claro.

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Esse tipo de trabalho é conhecido como Yarn Bombing, que é uma forma de street art em que objetos do cotidiano são revestido com as linhas e lãs coloridas.

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Veja mais trabalhos em crochê da artista em:

 oleknyc.com

sexta-feira, 21 de março de 2014

Dia Internacional da Síndrome de Down

Uma futura mamãe, descobre estar esperando um filho portador da síndrome de down e escreve para a Coordown — uma associação italiana dedicada a famílias e portadores de síndrome de down – explicando que está assustada, e perguntando que tipo de vida sua criança terá.
E a resposta é oferecida por 15 crianças com down, num emocionante vídeo que vem comemorar hoje, 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down.
 
 
 

quarta-feira, 19 de março de 2014

FISIOTERAPIA NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)












 
Todos acompanharam no final de semana a a recuperação do humorista Renato Aragão, de 79 anos, após sofrer um infarto agudo do miocárdio. Foi internado às 12h40 de sábado no hospital Barra d'Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo boletim médico divulgado neste domingo, Didi passou por uma angioplastia e permanece na unidade coronariana do hospital. Ele continua internado e o quadro é estável. De acordo com o hospital, o humorista está sob observação e outras informações sobre o caso não serão divulgadas a pedido da família do humorista. De acordo com a revista Contigo, o ator passou mal após a festa de aniversário de sua filha, Livian. Até a divulgação do primeiro boletim médico, às 16h30 deste domingo, a informação era de que Didi teria sofrido uma crise hipertensiva e estaria em observação no hospital para fazer exames.
Ontem, 18/03/2014, o humorista fez uma entrevista para o Jornal Nacional, onde se mostrou muito bem, corado e brincando com uma bola de futebol.
 
Mas como é a vida de pós infarto?
Até os anos 60-70, recomendava-se repouso de três semanas aos pacientes que se recuperavam de IAM, baseando-se no pressuposto de que o repouso facilitaria o processo de cicatrização do miocárdio. Entretanto, observou-se que o repouso prolongado no leito resultava em alguns efeitos deletérios. O exercício físico pode aumentar a capacidade de função cardiovascular e diminuir a demanda de oxigênio miocárdico para um determinado nível de atividade física.
A reabilitação na fase aguda do infarto objetiva reduzir os efeitos deletérios de prolongado repouso no leito, o controle das alterações psicológicas e a redução da permanência hospitalar.
Além disso, a longo prazo, o exercício pode ajudar a controlar o hábito de fumar, a hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes mellitus, obesidade e a tensão emocional. Há evidências de que exercício regular, realizado por longos períodos, possa influenciar na prevenção da aterosclerose e na redução de eventos coronários, sendo necessária a atividade regular para manter os efeitos do exercício. Avaliação médica adequada, educação e orientação reduzem o risco potencial da atividade física mais intensa.
Objetivos - O principal objetivo dos programas de reabilitação cardíaca é permitir aos cardiopatas retornar, o quanto antes, à vida produtiva e ativa, a despeito de possíveis limitações impostas pelo seu processo patológico, pelo maior período de tempo possível.
Poderiam ainda ser apresentados outros três objetivos específicos:

1) restaurar à sua melhor condição fisiológica, social e laborativa pacientes com doença cardiovascular;

2) prevenir a progressão, ou reverter o processo aterosclerótico, nos pacientes coronariopatas, ou em alto risco de vir a desenvolver doença obstrutiva coronariana;

3) reduzir a morbi-mortalidade cardiovascular e melhorar da sintomatologia de angina de peito em coronariopatas. Isto é, aumentar a quantidade e a qualidade de vida.
 
 
Fases de reabilitação no paciente infartado - Considera-se a reabilitação pós-infarto dividida em 3 fases : 

Reabilitação fase I - aguda, as atitudes de reabilitação tomadas durante o período  compreendido desde o início do evento coronário até a alta hospitalar;
 
Reabilitação fase II - corresponde àquelas desenvolvidas no período de convalescença, entre a alta hospitalar e o período de 2 a 3 meses após o infarto;
Reabilitação fase III - de recuperação e manutenção, compreende os procedimentos após o 3º mês.
 
Estes períodos podem ser variáveis, de acordo com a situação clínica de cada paciente.

Reabilitação fase I - Muitos dos efeitos deletérios logo após o infarto podem ser minimizados aplicando-se estresse gravitacional, colocando o paciente sentado e em pé algumas vezes durante o dia. Embora a redução da capacidade funcional secundária ao repouso no leito possa ser evitada também com exercícios físicos do tipo aeróbico, não há necessidade de que a atividade física seja intensa.
 
Portanto, a fase I de reabilitação pós-infarto do miocárdio segue a estratégia de mobilização precoce, sentando o paciente e colocando-o em posição ortostática assistida, realizando movimentação passiva das articulações, complementada, no período mais tardio da internação hospitalar, por deambulação.
 
O resumo de um programa de reabilitação fase I, orientado para pacientes que não apresentam complicações é apresentado no quadro II.

Quadro II - Programa de reabilitação intra-hospitalar (fase I) pós-infarto do miocárdio
 
Nível 1 - Primeiros 2-3 dias na Unidade de Tratamento Intensivo

• Sentar no leito, balançar as pernas, sentar na cadeira ao lado do leito
• Posição ortostática assistida ao lado do leito
• Exercícios passivos no leito
• Alimentação sem ajuda;
• Evacuar sentado ao lado do leito
• Banho no leito, higiene pessoal sem ajuda no leito
 
Nível 2 - De 3 a 5 dias na Unidade Intermediária ou de Internação
 
• Movimentação ativa de todas as extremidades
• Sentar na cadeira conforme a tolerância
• Deambulação assistida no quarto
• Utilização assistida do banheiro, inclusive banho assistido
 
Nível 3 - De 4 a 8 dias na Unidade de Internação
 
• Caminhar no corredor, chegando até 90-100m 2x/dia
• Descer um lance de escadas, retornando de elevador
• Utilização independente do banheiro 

As atividades relacionadas no quadro II são supervisionadas pela equipe de enfermagem e, em alguns centros, pelas equipes de fisioterapia,  atentando sempre para sinais e sintomas como angina, dispnéia, tonturas, sinais de baixo débito e arritmias. Recomenda-se que o pulso não aumente mais do que 20bpm em relação ao repouso. Da mesma forma, a pressão arterial sistólica deve ser observada, evitando-se hipotensão postural.
Teste ergométrico na fase aguda do infarto (teste ergométrico precoce)
 
 
Habitualmente realiza-se um teste ergométrico na fase aguda do infarto (teste ergométrico precoce), por ocasião da alta hospitalar em pacientes sem complicações cardiovasculares. Este teste objetiva primariamente a estratificação de risco e programação da atividade física. Para este teste devem ser utilizados protocolos especiais que iniciem com pequena intensidade de trabalho e baixo gasto energético, quantificados em equivalentes metabólicos de repouso (METS). Para a esteira rolante sugere-se o protocolo de Naughton e o protocolo de Bruce modificado.
Em cicloergômetro, recomenda-se cargas iniciais de até 30watts, (frequentemente é desejável começar com carga zero) com incrementos de 10 a 30watts a cada estágio, com duração de 1 a 3 min por estágio.
Os quadros III e IV resumem os elementos de contra-indicação e os critérios de interrupção do teste ergométrico precoce no infarto. O quadro V descreve a escala de Borg utilizada para avaliação da percepção da quantidade de esforço pelo paciente. Alguns centros melhor aparelhados têm realizado a ergoespirometria que faz uma avaliação mais global do desempenho cardiopulmonar durante o exercício, permitindo entre outros aspectos, identificar a origem pulmonar ou cardíaca para a dispneia de esforço e a determinação do limiar ventilatório, facilitando sobremaneira a prescrição do exercício na fase II da reabilitação cardíaca.
 
 
Leia toda a matéria aqui: fisioterapia.com

segunda-feira, 17 de março de 2014

Cientistas criam prótese de mão que confere sensação de tato a amputado

Voluntário Dennis Aabo Sørensen identifica as características do objeto que segura por meio de uma sensibilidade artificial (Foto:  LifeHand 2/Patrizia Tocci)

Sensibilidade é importante para regular a força exercida pela prótese.
Voluntário diz que 'sentiu a mão' pela primeira vez depois da amputação
 
 
Uma nova prótese de mão desenvolvida por um grupo de pesquisadores europeus foi capaz de conferir ao amputado uma sensação semelhante ao tato, permitindo que ele identificasse a forma e a consistência de objetos. A novidade foi considerada de grande importância, pois a sensibilidade ao toque é essencial para o controle dos movimentos e da força.
 
Podemos não perceber, mas a modulação da força que exercemos ao segurar um objeto depende das informações que inúmeros sensores presentes em nossas mãos enviam para o cérebro, informando se o objeto é macio, rígido, áspero ou pontudo. Sem ter essa sensibilidade, arriscaríamos empregar força demais, e amassar um copo de plástico, por exemplo, ou força de menos, e deixar um copo de vidro se espatifar no chão.
 
O equipamento, criado a partir de uma colaboração entre cientistas de instituições da Itália, Suíça, Alemanha, Inglaterra e Dinamarca, envia informações captadas por sensores instalados nas pontas dos dedos da prótese diretamente para os nervos periféricos do paciente.
“Pela primeira vez, conseguimos restabelecer a capacidade sensorial em tempo real em um amputado, enquanto ele controlava essa mão ‘sensorizada’”, diz o pesquisador Silvestro Micera, um dos líderes da pesquisa. O estudo foi publicado na revista "Science Translational Medicine".


Voluntário faz bateria de testes para testar tato artificial (Foto: LifeHand 2/Patrizia Tocci)


Experimento
 

 Os cientistas partiram de um modelo de prótese já existente no mercado, em que o paciente é capaz de controlar os movimentos da mão artificial por meio de estímulos elétricos emitidos a partir do esforço exercido pelos músculos remanescentes. Captados pela prótese, esses estímulos controlam os movimentos de abrir e fechar os dedos ou girar o punho.
Foram implantados eletrodos diretamente em dois nervos do paciente. Sensores instalados na mão artificial detectam o nível de força que ele exerce enquanto segura um objeto. Essa informação é decodificada por um software e enviada aos eletrodos em forma de sinais elétricos passíveis de serem interpretados pelos nervos. Dessa forma, o paciente é capaz de controlar sua força em tempo real para se adequar às características do objeto.
 
Para o médico Álvaro Baik Cho, do Grupo de Mão e Cirurgia Reconstrutiva do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o grande avanço dessa técnica é conseguir fazer uma interface direta da prótese com os nervos do paciente. “Dessa forma, cria-se uma sensibilidade artificial. É o que eu já vi de mais próximo a uma sensibilidade normal para o amputado, é realmente uma coisa muito inovadora”, diz.
O método foi testado em um único paciente: o dinamarquês Dennis Aabo Sørensen, que perdeu a mão esquerda há 9 anos em um acidente envolvendo fogos de artifício. Durante a realização de mais de 700 testes, ele mostrou-se capaz de sentir o formato dos objetos e sua consistência. “O feedback era totalmente novo para mim e, de repente, enquanto estava fazendo os movimentos, eu podia sentir o que eu estava fazendo, em vez de simplesmente olhar o que estava fazendo”, diz o paciente.
Para Cho, ainda deve demorar alguns anos até que essa nova ferramenta esteja disponível no mercado. Primeiro, o experimento deve ser repetido em um grupo maior de pacientes. Depois, deve haver um avanço tecnológico que permita que a ferramenta se torne portátil. O aparelho que decodifica os sinais captados pelos sensores ainda é grande e pesado.


Toque rudimentar

 Uma tecnologia desenvolvida anteriormente já é capaz de fornecer ao amputado alguns sinais semelhantes ao tato, mas de maneira mais rudimentar. Trata-se da reinervação muscular orientada (TMR, na sigla em inglês). Cho explica que, por meio do reimplante dos nervos do membro amputado sobre os músculos do peito, é possível sentir uma resposta da pressão exercida pela prótese no peito. Porém, essa técnica não permite que o paciente tenha uma resposta de modulação da força em tempo real ao estímulo.
 
Sørensen é observado por equipe durante os testes da nova prótese (Foto: LifeHand 2/Patrizia Tocci)
 
 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Para manter a memória viva

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Cada folha das 10 pastas cuidadosamente organizadas representa mais um dia na vida de Nelly, 99 anos. Diariamente, ela lê Zero Hora e recorta o que mais lhe chama a atenção.
Percebendo o interesse de Nelly, que mora no Residencial Geriátrico Convivência há mais de três anos, a terapeuta ocupacional Isabel Colvara viu a chance de utilizar o jornal para auxiliar no tratamento.
– O jornal é um recurso terapêutico muito rico. Ajuda na memória e na organização do tempo. Assim, ela não fala apenas de assuntos do passado, como acontece com muitos idosos, mas também do presente e do futuro – explica Isabel.
 
A dedicação tem dado resultado. Nelly fala com desenvoltura sobre as mudanças no socialismo e está por dentro de tudo o que acontece na Ucrânia. Semanalmente, aos sábados, tem aulas particulares de História, em que leva recortes de ZH para suscitar discussões com a professora. Atualmente, dedica-se a estudar, entre outros temas, o papel da mulher gaúcha ao longo dos anos. Segundo Isabel, as aulas de História ampliaram o olhar de Nelly sobre Zero Hora.
 
 
Leitora assídua
 
Entre os conteúdos que mais gosta estão a Página do Leitor, as de Política e as matérias envolvendo animais e flores. Lê Paulo Sant’Ana, David Coimbra, Fabrício Carpinejar, Martha Medeiros, Luis Fernando Verissimo, Celia Ribeiro, entre outros colunistas. O Almanaque Gaúcho é uma das seções preferidas. Na última quarta-feira, no Chá das Amigas, promovido semanalmente no residencial, apresentou a história da rainha de um baile que recebeu uma mordida na barriga por ter um vestido provocativo demais para a época, publicada na seção.
 
Está prevista para o final deste mês a inauguração de um espaço para leitura no residencial, onde os demais moradores poderão consultar as pastas organizadas por Nelly, separadas por tema.
Viúva há 25 anos, tem duas filhas, uma neta e uma bisneta. Lembra com carinho de sua infância na Rua Gaspar Martins e dos 11 anos que estudou no Colégio Americano, onde aprendeu inglês e frequentava aulas de ginástica. Nas melhores lembranças, estão os Bailes da Primavera.
 
Nelly já aguarda seu aniversário de cem anos, em outubro:
 
– Adoro viver.
 
 
Fonte: Zero Hora
 

segunda-feira, 10 de março de 2014

Exame de sangue pode prever Alzheimer em pessoas saudáveis

 Foto: PA / BBCBrasil.com


Um exame de sangue pode prever com precisão o aparecimento da doença de Alzheimer, de acordo com pesquisadores americanos.

Eles mostraram que testes de nível de 10 gorduras no sangue permitiria detectar - com 90% de precisão - o risco de uma pessoa desenvolver a doença nos próximos três anos.
 
Os resultados, publicados na revista Nature Medicine, agora passarão por testes clínicos maiores.

Especialistas dizem que os resultados ainda precisam ser confirmados, mas que tal exame seria "um verdadeiro passo em frente".

Há 44 milhões de pessoas vivendo com demência em todo o mundo, número que deve triplicar até 2050.

A doença ataca o cérebro "silenciosamente" por mais de uma década antes que os sintomas surjam. Os médicos acreditam que tratamentos com remédios estão falhando porque os pacientes estão sendo submetidos a eles tarde demais.

É por isso que a descoberta de um teste que prevê o risco de demência é uma das principais prioridades para o campo.


Números da doenças
44 milhões têm demência no mundo

135 milhões terão a doença em 2050

71% pobres ou de renda média

US$ 600 bilhões é o custo global da doença

Fonte: Alzheimer's Society


Pistas no sangue

Cientistas da Universidade de Georgetown, em Washington D.C., analisaram amostras de sangue de 525 pessoas com idade superior a 70 anos, como parte de um estudo de cinco anos.
Eles compararam os exames de 53 deles que desenvolveram Alzheimer, ou algum comprometimento cognitivo leve, com os de 53 que permaneceram mentalmente ágeis. Os pesquisadores encontraram diferenças nos níveis de lipídos, ou 10 gorduras, entre os dois grupos.

E quando a equipe olhou as outras amostras de sangue, esses 10 marcadores de Alzheimer permitiam prever em quem era provável que o declínio mental surgisse nos anos seguintes.

Howard Federoff, professor de neurologia na Universidade de Georgetown, disse à BBC: "Há enorme necessidade de um exame como este. Mas temos de testar com um maior número de pessoas antes que possa ser utilizado na prática clínica."

Agora os pesquisadores estão investigando se o exame funciona para prever a doença com ainda mais antecedência do que três anos. Não está claro exatamente o que está causando as mudanças de gorduras no sangue, mas poderia ser um resíduo das primeiras mudanças no cérebro.
 
 
Desafios éticos
Um teste bem sucedido para a doença de Alzheimer pode transformar a pesquisa médica e permitir testar tratamentos com medicamentos em um estágio muito anterior da doença.

Segundo Federoff, abrandar o ritmo da doença pode ter um enorme impacto: "Mesmo um pequeno atraso de sintomas já terá um benefício econômico tremendo só em termos do custo do atendimento".


O que é demência?
É um termo genérico que abrange cerca de 100 doenças em que as células cerebrais morrem em grande escala. Todas afetam memória, linguagem, agilidade mental, compreensão e capacidade de julgamento.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum, afetando 62% das pessoas que vivem com demência. Ela fica pior com o tempo e, eventualmente, as pessoas ficam completamente dependentes de assistência. É incurável.
 
 
Resultados

Simon Ridley, médico de uma ONG que pesquisa a doença no Reino Unido, disse que os resultados foram encorajadores.

"Para testar a eficácia de potenciais novos medicamentos, é importante ser capaz de recrutar pessoas para ensaios clínicos nas fases iniciais da doença, quando esses tratamentos são potencialmente mais eficazes".

Doug Brown, médico da Alzheimer's Society's, outra instituição britânica especializada no tema, disse que o teste poderia representar desafios éticos.

"Se isso se desenvolver no futuro, deve ser dada às pessoas a possibilidade de escolha sobre se gostariam de saber, compreendendo plenamente as implicações".
 
 
 Fonte: terra

sexta-feira, 7 de março de 2014

Uma história de superação com Pilates


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Em homenagem ao Dia das Mulheres, que é comemorado amanhã, 8 de março, a Revista traz uma incrível história de superação de uma mulher forte e determinada, exemplo para muita gente.
Ela é catarinense, tem 46 anos e foi no Pilates que encontrou a ajuda que precisava para dar a volta por cima. Ela é Rosane Loss e, em quatro meses, passou de uma pessoa com problemas de hérnia de disco e nervo ciático, que mal conseguia andar, se abaixar ou cruzar as pernas a alguém disposta e feliz.
Quatro meses depois de iniciar o tratamento com Pilates no Live Fit Pilates, de Biguaçu – SC, a empresária, mãe de dois filhos, diz ter tido a sua vida de volta. “Fui melhorando aos poucos e retomando as minhas atividades diárias. Depois de seis meses, também comecei a perceber que meu corpo estava ficando mais definido e tonificado. Foi aí que me apaixonei por Pilates”, diz.
Como Rosane estava totalmente restabelecida, Diego Artur, o instrutor, decidiu acrescentar exercícios de treinamento funcional. Rosane adorou.
Hoje, ela tem uma coluna forte e saudável e um corpo de causar inveja em muita menininha por aí. Diego brinca que o abdome já está até ficando trincado. O segredo? Dedicação e persistência.
Frequentadora assídua do estúdio, Rosane faz aulas três vezes por semana e dificilmente falta. Quando falta sempre repõe. “Sinto prazer em fazer os exercícios, além de mais disposição e energia. Fico renovada após uma aula”, relata.
Para Cristiane Andrade, massoterapeuta e proprietária do Live Fit Pilates, a principal vantagem de se mesclar Pilates e Funcional é que as pessoas ficam mais motivadas, concentradas e com a auto-estima mais elevada. “Os resultados são excelentes e podem ser sentidos em todas as atividades do dia a dia”, diz.
 
Fonte: Revista Pilates

quarta-feira, 5 de março de 2014

Acabou o carnaval - ressacas ou sorrisos?


Acabou o carnaval - ressacas ou sorrisos?


Você aproveitou bem, administrou bem, utilizou o pacote De La Re Pla? Descansou, teve bons momentos de Lazer, um tanto de Reavaliação, outro tanto de Planejamento? Ou, ingenuamente, exagerou e encontrou aqueles amigos chatos: a Ressaca, o Hangover e aquela italiana, a Sbornia?
“- Não encontrei todos eles, não, só alguns... Brincadeira, estou só um pouco cansada, mas é mais da viagem de volta. Dancei, cantei, paquerei, dei risada, muitos momentos legais. E ainda tive que ajudar duas amigas, que passaram do ponto – uma delas passou a segunda e parte da terça no pronto-socorro, hidratando e tomando medicamentos.”
 
Parabéns pela sua administração interna competente! Adolescentes (de qualquer idade) talvez precisem estragar alguns carnavais até aprender. Um amigo disse: “A vida adulta não é para principiantes”. Quer um exemplo? Drogas. Se os próprios médicos, que conhecem os efeitos de verdade, não usam, então, usar é pouco realista e nada inteligente. Entretanto, ainda é grande o número de inocentes teimosos, que vão ter que aprender pelo caminho mais difícil.
 
 
“- De fato, sem as criancices a vida fica melhor no... como é mesmo? ‘Hojanhã’, mistura de hoje com amanhã. Em Inglês ‘Todorrow’, em Espanhol ‘Hoyana’...”. Sempre me lembro daquela frase: ‘A liberdade do Adulto é ser seu próprio chefe!’. Mas drogas, nem pensar, né?“.
De fato, os dias são encadeados, por isso se diz que ‘Você colhe aquilo que planta’. Claro que pode pensar nas drogas, sim, mas pensar de verdade, sem mentir para si mesmo. Repito: Veja se os médicos usam - e faça como eles! Se, para ficar bem, a pessoa precisa ficar alterada, é claro que ela está com problemas pessoais e de relacionamento e precisa é de ajuda psicoterapêutica.
 
 
Dr. Mauro Moore Madureira, psiquiatra do Einstein
 
 
 
 

sábado, 1 de março de 2014

Carnaval pelo Mundo

Feriado de carnaval chegando, como já postei aqui outras vezes sobre esse assunto, o carnaval não faz a minha cabeça como um tipo de diversão. Mas o tempo de feriado serve para rever os amigos, confraternizar, curtir uma praia ou outro lugar que não tenha tanto agito (eu gosto disso), ler bons livros. Descansar o corpo e a mente. O carnaval em si é uma festa alegre e colorida, mas nos dias de hoje confunde-se um pouco. Sem querer ofender ninguém, há a diversão saudável, mas não dá pra negar o que acontecesse hoje em dia durante as festas carnavalescas, diga-se das noticias que vem após o encerramento do evento, que não são nada animadoras e coloridas. O carnaval acontecesse em diversas partes do mundo, vou deixar registrado alguns locais onde se pode ver  diversas culturas e a alegria dos foliões.
 
Bom feriado à todos!
 
Estados Unidos
 
 
Nos Estados Unidos, o carnaval resume-se basicamente na celebração do Mardi Grass (Terça-Feira Gorda), vários estados celebram o carnaval.

O Estado mais tradicional na comemoração é New Orleans, onde, durante o Mardi Grass, desfilam pelas ruas mais de 50 agremiações. A agremiação mais conhecida é a do Bacchus (que possui gigantescos e originais carros alegóricos).
 
 
 Alemanha
 
 
Na Alemanha a celebração do carnaval acontece tanto nos grandes centros urbanos quanto na Floresta Negra e nos Alpes.

A festa mais tradicional é a da cidade de Bonn, que organiza desfiles com pessoas fantasiadas; o diabo fica solto, por esse motivo as pessoas usam máscaras a fim de esconder seus rostos.
 
 
Equador
 
 
 
No Equador o carnaval dura duas semanas e é comemorado com balões de água, flores e frutas. As pessoas festejam indo para as praias jogar balões de água em amigos e também em pessoas desconhecidas. Acontecem desfiles com carros alegóricos feitos por todos os tipos de flores e frutas.
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 França - Nice
 
 
 
Os pontos altos do carnaval na cidade de Nice são os bonecos gigantescos de papel machê, as festas de rua e a célebre Batalha das Flores. A brincadeira acontece da seguinte maneira: flores utilizadas para enfeitar os carros alegóricos são jogadas no público.
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Eslovênia
.Es
 
 
O carnaval esloveno é marcado por ser muito diversificado e rico. O personagem mais popular da folia é o Kurent, que é uma fantasia com uma máscara monstruosa e demoníaca. Acontecem desfiles dessas máscaras numa mistura de celebrações ocidentais e o antigo paganismo eslavo.  Na quarta-feira de cinzas ocorre o enterro do pust, um boneco que simboliza todos os males.



 
É na época do carnaval que Veneza recebe o maior número de turistas. A cidade ganha um aspecto de baile de máscaras a “céu aberto”, quando ricos e pobres se unem. As festas são celebradas no interior de palácios antiquíssimos e ainda com direito a máscaras e fantasias super requintadas. Além disso, acontecem grandes bailes, concertos, danças e desfiles.
 
Republica Dominicana
 
 
 
O carnaval dominicano é um verdadeiro show de identidade cultural que abrange muitos aspectos da sociedade dominicana. Os personagens enriquecer as celebrações populares sem limites para o colorido. Mas o mais apreciado em muitas cidades são os demônios espectadores que perseguem as pessoas que se aventuram em seu caminho, essa brincadeira é uma tradição por lá.

Quer ser mais inteligente? Corra!

 (Foto: Renato Faccini)


Quem achou que ia cochilar na palestra do psiquiatra John Ratey ficou decepcionado. Ele fez seu público, composto por 1.100 dos principais educadores do mundo, exercitar-se ali mesmo. “Corremos sem sair do lugar por 20 segundos, depois descansamos 10 segundos e então repetimos isso mais quatro vezes”, diz. Parece um começo estranho para a apresentação de um professor da Escola de Medicina de Harvard numa conferência sobre educação. Mas Ratey sabia que esse “aquecimento” jogaria a seu favor: todos ficariam mais atentos e talvez até guardassem melhor o que estavam prestes a ouvir. Na verdade, foi um início perfeito para uma palestra sobre como usar nossos corpos para melhorar nossas mentes.
A ideia de que os exercícios físicos reduzem o risco de doenças cardíacas, de certos tipos de câncer e até previnem contra diabetes tipo II é bem aceita entre os cientistas. Só que estudos mostram que os exercícios também podem turbinar a mente. Não estamos falando apenas daquele bem-estar vago sugerido por ditados como “mente sã, corpo são”. O que Ratey e outros pesquisadores estão descobrindo é que a atividade física tem profunda influência em uma série de capacidades cognitivas que definem seu QI.
Os primeiros estudos a sugerir essa ligação vêm dos anos 1960, mas foi na década de 1990 que Fred Gage, geneticista do Salk Institute (EUA), descobriu que fazer exercícios parecia estimular o crescimento de novos neurônios em camundongos. Na mesma época, o psicólogo Arthur Krame, da Universidade de Illinois, publicou um artigo na revista Nature demonstrando que adultos antes sedentários, ao seguir um plano de exercícios de seis meses, melhoravam o desempenho em testes mentais que exigiam controle executivo. Esse controle é o tipo de concentração que nos ajuda a alternar tarefas sem cometer erros, fundamental para a inteligência.
 
Desde então, várias pesquisas confirmam e aprofundam esses resultados. Boa parte examina idosos, cujas habilidades mentais tendem a decair com o passar dos anos. Um grande estudo da Universidade de Munique, por exemplo, acompanhou 4.000 idosos durante dois anos. Aqueles que raramente faziam atividades físicas tiveram mais do que o dobro de chance de sofrer algum comprometimento cognitivo se comparados aos que faziam jardinagem, natação ou ciclismo algumas vezes por semana. Outro grande estudo publicado no periódico The Lancet, que seguiu um grupo de quase 1.500 pessoas durante 20 anos, mostrou que esses efeitos podem ser duradouros. Os indivíduos que se exercitavam pelo menos duas vezes por semana já adultos tinham menos chance de desenvolver demência quando passavam dos 60 anos. Os resultados são um alerta para os preguiçosos: formar hábitos saudáveis hoje pode atrasar o declínio mental décadas no futuro.
 
Pesquisas com jovens são mais raras, mas há evidências de que as atividades físicas fortalecem a saúde cerebral em todas as fases. Uma delas analisou crianças de 5 a 14 anos em escolas públicas na cidade de Nova York. Em testes cognitivos, os 5% de alunos que estavam mais em forma tiveram notas 36% superiores que o grupo menos em forma. Outro levantamento sobre registros de condicionamento físico de 1,2 milhão de homens que se alistaram nas forças armadas da Suécia entre 1950 e 1976 chegou a uma conclusão semelhante. A pesquisa, que seguiu os dados dos jovens dos 15 aos 18 anos, indicou correlação entre boa forma física na adolescência e o melhor desempenho em testes de inteligência e habilidades cognitivas aos 18 anos.

TER O HÁBITO DE SE EXERCITAR HOJE PODE ATRASAR O DECLÍNIO MENTAL E PREVENIR A DEMÊNCIA DÉCADAS NO FUTURO (Foto: Renato Faccini)


SACUDIDA NO CÉREBRO

O conjunto desses estudos está transformando o modo como vemos a relação entre corpo e mente. “Quando comecei a estudar o assunto, achei que houvesse um cérebro saudável básico e as atividades físicas pudessem melhorá-lo”, conta a neurologista Megan Herting, da KeckSchoolof Medicine, em Los Angeles. “Mas agora penso o contrário: as crianças com altos níveis de atividade representam o nível básico de como o cérebro deve ser ativo.” A conclusão de Megan,que estuda o impacto dos exercícios nas crianças, é que eles não são um fator que incrementa a cognição normal, mas são uma condição necessária para que ela exista.
O que está por trás dessa relação? “As pessoas gostam muito da euforia provocada pela corrida e da clareza mental que sentimos com uma rotina de exercícios”, afirma Brian Christie, neurocientista da Universidade de Victoria, no Canadá. O estresse pode inibir as respostas cerebrais na resolução de problemas, impedindo que o órgão faça as conexões necessárias. “Se você sai para caminhar, seus níveis de estresse geralmente despencam”, diz Christie. O fenômeno pode explicar em parte por que as crianças mais saudáveis também têm melhor desempenho nos estudos.
 
Os exercícios provavelmente contribuem com mudanças mais permanentes. Por ser um dos órgãos que mais consome energia, o cérebro depende de uma dieta constante de nutrientes e oxigênio, supridos por uma complexa rede de vasos sanguíneos. As atividades físicas encorajam a construção dessas linhas de suprimentos e também facilitam sua manutenção. Matthew Pase, da Universidade Swinburne, na Austrália, descobriu que a pressão alta, especialmente nas grandes artérias centrais que alimentam o cérebro, pode causar falhas no desempenho cognitivo, talvez em consequência de danos aos vasos. Como a atividade física regular reduz a pressão arterial, ela deve proteger o cérebro desses problemas no fornecimento de alimento. Outra forma mais indireta de benefício é o fato de que indivíduos mais atléticos têm menos risco de diabetes e obesidade, problemas que podem gerar um ciclo de reações que contribui para o acúmulo das placas cerebrais em pacientes com Alzheimer.
Quando falamos de mudanças dentro do cérebro, as atividades físicas provocam a liberação de neurotransmissores como serotonina, noradrenalina e dopamina, os mesmos estimulados pelos antidepressivos e medicamentos para hiperatividade. Ou seja, uma corridinha na esteira ou uma pedalada na bicicleta ergométrica pode se parecer com tomar uma mistura de Prozac com Ritalina, explica Ratey. Os exercícios também estimulam a produção de substâncias que regulam o desenvolvimento do cérebro, os fatores de crescimento. Ratey chama essas substâncias de “adubo cerebral”, pois elas criam um ambiente no qual os neurônios podem prosperar e promove a formação de novas conexões.

"PRECISAMOS QUE AS CRIANÇAS SE MEXAM TODOS OS DIAS. ALÉM DE FAZER SENTIDO EM TERMOS DE SAÚDE, TAMBÉM AUMENTA SUAS NOTAS NAS PROVAS" (Foto: Renato Faccini)

EVOLUÍMOS PARA CORRER

As origens dessa conexão entre corpo e mente provavelmente estão em uma época remota de nossa evolução. “A atividade física é uma parte importante de nossa história evolucionária. Todo nosso sistema fisiológico se baseia em ser atlético”, afirma David Raichlen, antropólogo biológico da Universidade do Arizona. Talvez a capacidade cerebral tenha emergido para melhorar a busca por alimentos, ele sugere. Quando os animais procuram comida, o aumento de fatores de crescimento no cérebro leva ao desenvolvimento de neurônios e sinapses, o que ajuda a lembrar o caminho para voltar à fonte de comida mais tarde.
 
Raichlen lembra que os seres humanos têm resistência atlética muito superior à dos outros primatas. Em outras palavras, ninguém jamais veria um macaco correndo uma maratona. À medida que se adaptaram a corridas de longa distância em busca de alimentos, nossos ancestrais teriam vivenciado uma injeção constante dos fatores de crescimento, o que fez os neurônios e sinapses se desenvolverem. É possível que o resultado tenha sido uma explosão na inteligência, defende Raichlen. Ou seja, que parte da razão para a inteligência dos seres humanos esteja no nosso esforço físico.
Independentemente do papel dos exercícios na evolução, suas consequências para o cérebro já começam a ser levadas em consideração. O Departamento de Saúde dos EUA está encorajando as escolas a oferecerem mais aulas de educação física e o Instituto de Medicina do país recomenda que os alunos das séries iniciais façam 30 minutos de exercício por dia e os mais velhos 45 minutos. “Precisamos que as crianças se mexam todos os dias. Além de fazer sentido para a saúde, também aumenta suas notas nas provas”, diz Ratey.
 
O mesmo princípio se aplica à população mais velha. Exercitar-se é uma alternativa aos jogos de inteligência. Kramer diz que ainda não há evidências suficientes que comprovem o benefício de jogos como palavras cruzadas, já que as melhorias conquistadas não parecem afetar o cotidiano. Por outro lado, os novos programas de exercício, conduzidos durante seis meses ou um ano, tendem a acelerar a velocidade de processamento cerebral e melhorar a atenção e a memória em diversas atividades. Combinar as duas abordagens pode ser a opção ideal.

 (Foto: Renato Faccini)


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