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terça-feira, 30 de abril de 2013

Excesso de exercícios físicos é fator de risco para a saúde do corpo




Síndrome do Excesso de Treinamento pode afetar músculos e também o sistema cardiovascular.

 
O equilibro é fundamental em diversas situações do dia a dia, inclusive na prática de atividade física. O excesso de exercícios pode transformar o que seria um hábito saudável em um grande risco para o corpo, não só para a musculatura, como também para o sistema cardiovascular.
 
"O exagero é o que chamamos de síndrome do excesso de treinamento, quando a pessoa treina sem parar para ter resultados melhores, o que na maioria das vezes não acontece", alerta o cardiologista e especialista em medicina do esporte Nabil Ghorayebx.
 
De acordo com o médico, por causa do excesso de treinamento, começam a ocorrer mudanças no organismo do paciente. "O corpo passa a produzir hormônios de uma maneira errada. Além disso, o coração fica acelerado o tempo todo, mesmo em repouso", afirma. As consequências começam a aparecer também no dia a dia e o paciente pode começar a ficar mais irritado, com insônia e até com a imunidade mais baixa.
 
"Com a defesa mais baixa, ele começa a ter mais facilidade para pegar infecções. Outro problema é em relação ao sangue, que pode ficar mais grosso, o que pode levar a um infarto do miocárdio ou a um derrame cerebral, por exemplo. Além do risco de arritmia e até parada cardíaca", ressalta Ghorayebx. Fora isso, o atleta começa a perder rendimento e, por isso, passa a se cobrar cada vez mais. "É algo inconsciente. Ele faz um tempo ótimo e acha que está mal", exemplifica.
 
Fonte: G1
 
 
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UNIFESP: Danos no cérebro podem ser muito expressivos também para usuário leve de maconha


















Lembrar de informações simples do dia a dia, além de realizar atividades que demandem planejamento e gerenciamento para sua execução pode ser um processo complexo para usuários de maconha. Mais ainda, se o uso da droga for crônico e antes dos 15 anos de idade, indicando um efeito tóxico e acumulativo da substância no desempenho cerebral ainda em desenvolvimento, principalmente no que se refere à memória.

A conclusão é de um estudo realizado na Unifesp que aponta os prejuízos gerados pela substância nas chamadas “funções executivas” do cérebro. São elas que nos possibilitam planejar e monitorar a execução de uma equação matemática, por exemplo, até que se chegue ao resultado final. “A função executiva nos permite processar e organizar todas as novas informações que nos são passadas diariamente e que necessitam de planejamento, iniciação, memória operacional, atenção sustentada, inibição dos impulsos, fluência verbal e pensamento abstrato”, explica a neuropsicóloga Maria Alice Fontes, autora da pesquisa que foi apresentada como tese de doutorado pelo LiNC (Laboratório de Neurociências Clínicas) da instituição.

Acioly Tavares de Lacerda, professor do Departamento Psiquiatria e orientador da pesquisa, explica que esse é o estudo com a maior amostra no mundo de usuários crônicos avaliados por meio de testes neuropsicológicos e o primeiro que mostra que os déficits cognitivos pelo uso leve (cerca de dois cigarros por dia), porém crônico, da maconha parecem ser muito expressivos em desencadear disfunções no cérebro humano. “Quando mais precoce e maior a exposição à droga, pior também será a memória, mesmo depois de um período de abstinência”, afirma.

No estudo, Maria Alice verificou que os déficits no armazenamento de informações e evocação da memória nesses usuários persistiram após um tempo médio de 14 dias de abstinência.
A pesquisa avaliou preliminarmente 173 usuários crônicos de maconha e selecionou subamostras com 104 indivíduos para o estudo sobre funcionamento executivo – sendo 49 usuários de início precoce e 55 de início tardio –, 34 usuários crônicos abstinentes há mais de sete dias e 55 controles não usuários. A idade dos participantes variou entre 18 e 55 anos.

De acordo com Maria Alice é fundamental a avaliação de eventuais déficits neuropsicológicos em usuários crônicos da droga para prevenir futuros danos, além de direcionar e favorecer a aderência do tratamento dos dependentes químicos, já que esses déficits cognitivos também fazem com que o paciente tenha mais recaídas e de desistir do tratamento.

Fonte: Unifesp
Publicado em: 22/11/2010


[Liberação da maconha é? Veja bem os resultados...]


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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Conheça incríveis cidades construídas na beira de penhascos

Estes são lugares incríveis mesmo, construções cheias de histórias. Eu acho lindíssimo mas, como tenho medo de altura... Encaro na boa Positano e Santorini, os demais, sei não...nem me imagino olhando por uma  janela em  Ronda ou em Castellfollit de la Roca...
 

Castellfollit de la Roca

Castellfollit de la Roca
Catalonia in Spain



Rocamadour
Rocamadour
France


Bonifácio
Bonifacio
Island of Corsica


Acapulco
Acapulco
 Mexican


Mesa Verde
Mesa Verde
Colorado


Escarpa Bandiagara
Bandiagara Escarpment
Mali



Ronda
Ronda
Malaga in Spain


Al Hajjara
Al Hajjara
Yemen


Positano
Positano
Amalfi Coast


Santorini
#1 of Incredible City Cliffs
Greek Islands


 touropia


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Fisioterapia com Você: Conheça cidades que encantam por seu estilo arquitetônico

HOSPITAL ENCONTRA EXCESSO NA INDICAÇÃO DE CIRURGIA DE COLUNA












Segundo dados do projeto, pacientes que adotaram tratamentos não invasivos, como fisioterapia, tiveram redução da dor e relataram melhoria de qualidade de vida.

 
Um programa do hospital Albert Einstein está reavaliando indicações de cirurgias de coluna. Em dois anos, dos 1.679 pacientes que chegaram com pedido médico para a operação, só 683 (41%) foram confirmados como realmente necessários.

Os resultados foram apresentados em fórum internacional de qualidade e segurança do paciente, em Londres.

O programa atende pacientes particulares e de planos de saúde (Bradesco, Marítima e SulAmérica), que são encaminhados pelo próprio convênio para uma segunda opinião médica.

Além do diagnóstico, o acordo entre o hospital e os planos prevê reabilitação para os casos não cirúrgicos.

A iniciativa está causando polêmica entre os cirurgiões cujos diagnósticos foram questionados. O caso foi discutido na câmara técnica de implantes da AMB (Associação Médica Brasileira), que o encaminhou ao Conselho Federal de Medicina.

"Isso fere um preceito básico da ética médica que é um médico interferir ou mudar a conduta de outro. A indicação de cirurgia é prerrogativa do médico do paciente", afirma o neurocirurgião Marcelo Mudo, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

O excesso de cirurgias de coluna e as sequelas (perda da mobilidade, por exemplo) que ocorrem quando ela é mal indicada são largamente documentados em estudos. Os procedimentos custam até R$ 200 mil e mais da metade desse valor se refere a dispositivos (pinos, parafusos etc).

Nos EUA, o número e os custos dessas cirurgias dispararam na última década e elas estão agora na mira do governo federal. Há a suspeita de que os médicos estejam indicando mais porque ganham benefícios da indústria.

Segundo o médico Claudio Lottenberg, presidente do Einstein, o projeto é uma tentativa de evitar esses conflitos e padronizar procedimentos. "Queremos o melhor para o paciente e para o sistema de saúde como um todo, não para a fábrica de implantes."

Os planos de saúde que participam da iniciativa economizaram R$ 54 milhões com as cirurgias não realizadas. Lottenberg diz que o grupo segue estritamente protocolos clínicos e não há intenção de favorecer convênios.

O médico Mario Ferretti, gerente de ortopedia do Einstein, afirma que a maioria das indicações cirúrgicas desnecessárias era relativa a diagnósticos associados a outras doenças não detectadas.

"O paciente pode até ter uma hérnia de disco, mas pode ser que outras patologias, como fibromialgia ou esclerose múltipla, sejam a real causa da dor na coluna."

No hospital, a equipe de atendimento tem ortopedistas, fisiatras e fisioterapeutas. "Não colocamos cirurgiões de propósito, para não ter viés. Os clínicos estão capacitados a fazer o diagnóstico. Se há dúvida, acionamos os cirurgiões", diz Ferretti.

Segundo dados do projeto, pacientes que adotaram tratamentos não invasivos, como fisioterapia, tiveram redução da dor e relataram melhoria de qualidade de vida.
 

 

Veja também:
Fisioterapia com Você: Técnica não-cirúrgica pode resolver de 80 a 90% das hérnias de disco

Fisioterapia com Você: Coluna boa, sem cirurgia

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Método Mézières - Magnifique!


O Método Mézières é um método reeducacional da postura, que parte do princípio de que temos mais músculos posteriores do que anteriores e que a musculatura posterior do corpo forma uma cadeia contínua, sendo o corpo trabalhado como um todo.

 
Em 1947 na França, nascia esta técnica proposta por Mademoiselle Françoise Mézières, uma fisioterapeuta que além de descobrir a cadeia muscular, denominou-a de “cadeia muscular posterior” afirmando que todos os desvios de postura são causados pela lordose, utilizando como base o tratamento o alongamento dos músculos posteriores. Durante o tratamento percebeu-se ainda mudanças não apenas corporais, mas também mentais e emocionais, concluindo que, mexendo o corpo, mexemos em todas as experiências acumuladas ao longo da vida.
 
Mézières faleceu deixando poucos escritos sobre sua técnica, mas calcula-se que tenha diplomado 1500 terapeutas, a maioria na França, que entre os quais está uma aluna chamada Thérese Bertherat, que idolatrava Françoise Mézières por suas idéias, e acabou por aperfeiçoar a técnica Mézières, difundindo-a para todo o mundo.
 
No final da década de 40, a fisioterapeuta corporal Françoise Mézières, através de uma observação cuidadosa, desenvolveu uma teoria revolucionária sobre os desequilíbrios corporais, segundo a qual todos os desvios de postura são causados pela hiperlordose (encurtamento anormal da coluna vertebral), afetando toda a “cadeia muscular posterior” responsável pelo equilíbrio.
 
Mademoiselle Françoise Mézières nasceu em 1909 na França, ensinou o seu método do fim dos anos 50 até sua morte em 1991 estritamente para os fisioterapeutas diplomados, entre os quais estava sua principal “discípula” Therése Bertherat, que teve o prazer de conhecer Françoise Mézières aos 63 anos quando a procurou quando estava com problemas físicos e emocionais, tornando-se adepta da técnica Mézières. Therése Bertherat afirma que Mézières era uma mulher cujo dom de observação era fora do comum, o que tornou o seu método uma grande evolução no tratamento de doenças ditas “incuráveis”. Mézières acabou influenciando outros alunos que criaram suas próprias técnicas, como por exemplo, Philippe- Emmanuel Sourchard, que ensinou o método Mézières durante 10 anos no centro Mézières, no sul da França, e criou o método conhecido como Reeducação Postural Global (RPG), e ainda nos Estados Unidos um método com princípios parecidos, proposto por madame Ida Rolf.

 
Em 1937 Françoise Mézières diplomou-se como Fisioterapeuta de Reabilitação na Escola Francesa de Ortopedia (Escolei Françoise d’ Orthopedie), aprofundando-se mais no campo da ginástica médica.
Françoise Mézières dedicou toda sua vida ao estudo da mecânica muscular. Suas grandes descobertas foram que a cadeia muscular posterior que vai dos pés a cabeça, trabalha como um só músculo, obrigando os demais, menos potentes a seguir seus “mandatos”, e que o deslocamento das massas do corpo (cabeça, barriga e costas) faz com que as curvas vertebrais se acentuem, obrigando os músculos ligados às vértebras a tomarem uma posição de arco côncavo; e essa curva e o achatamento da musculatura posterior (que é o preço do nosso equilíbrio) só tendem a agravar-se com o decorrer dos anos. A essa curvatura dá-se o nome de lordose.
A partir dessas descobertas, Mézières afirmou que “a questão não está na “fraqueza” da musculatura posterior, mas no excesso de força, sugerindo então que a solução seria soltar os músculos posteriores para que eles libertem as vértebras mantidas no arco côncavo”, esclareceu também que não é somente o esforço para ficar em equilíbrio que encurta os músculos posteriores, mas também todos os movimentos de média e grande amplitude executados pelos braços e pernas, que estão ligados pela coluna vertebral.



 
A inovação proposta por Mézières pautou-se na seguinte observação: cada vez que tentava tornar menos acentuada a curva de um seguimento da coluna vertebral, a curva era deslocada para outro seguimento. Desta forma era necessário considerar o corpo em sua totalidade e cuidar dele como um todo.
 
Então, seguindo estes princípios propostos por Françoise Mézières, em 1947 nascia o método Mézières, através da observação de uma paciente afetada de hipercifose e de uma grave forma de artrite escapulo-umeral bilateral que limitava quase que totalmente o movimento natural da articulação superior. Mézières a partir de seus estudos e descobertas aplicou as melhores formas possíveis de posturas cuidadosamente corrigidas de maneira ativa e com longa duração, obtendo ótimos resultados. Dois anos depois publicou uma observação capital com o título “Revolução na Ginástica Ortopédica”, onde afirmava que as lordoses estão na origem de todas as deformações, as afecções decorrentes da lordose são devidas as compensações musculares causadas por esta curvatura.
 
Mademoiselle Françoise Mézières considerou então, um tratamento cuja base é o alongamento dos músculos que causam a lordose e músculos rotadores internos (músculos posteriores), por manutenção postural prolongada a fim de obter um efeito de “fluidez” das massas musculares.
 
O Método Mézières estendeu- se a todo o corpo humano, como já foi citado, e tornou- se um método completo de aplicação dos princípios das cadeias musculares, tratando o indivíduo em sua totalidade, buscando tratar as causas e não os sintomas e, o físico e o emocional, proporcionando o bem estar dos pacientes.




Tem-se o conhecimento de que a maioria dos fisioterapeutas e médicos que assistiram às conferências de Françoise Mézières, não achara nada para se contestar, pois os resultados eram notáveis.
 
Mézières tinha como finalidade no seu trabalho, tornar o indivíduo autônomo, dono de seu corpo. Acreditava que, para isso, ele precisava tornar-se consciente da organização dos próprios movimentos, conhecer-se e aceitar a responsabilidade de cuidar de si. O essencial do método Mézières é a introdução da globalidade no trabalho do fisioterapeuta. Globalidade entendendo trabalhar o alongamento e o fortalecimento dos músculos do corpo todo, ao mesmo tempo.
O texto abaixo, retirado do livro “O Corpo tem suas razões”, de Thérese Bertherat, ilustra o início do trabalho de Madame Françoise Mézières:
 
“Nesse momento foi-lhe enviada uma doente de 40 anos magra e longilínea apresentando uma enorme cifose e uma recente periartrite nos ombros, colete de couro e ferro ordenado dois anos antes, não tendo corrigido, mas tendo ferido sete vértebras e os pontos das escápulas em carne viva, equimoses nos ombros e nas ancas. Desde que tentou classicamente puxar em posição sentada seus ombros para trás, apoiando sobre a cifose, e não teve nenhum resultado, resolveu colocá-la em decúbito dorsal e apoiá-la sobre os ombros. Esta ação provocou imediatamente uma enorme hiperlordose lombar. Corrigida por uma flexão de joelhos, esta hiperlordose apareceu na cervical e a cabeça recuou para trás. Isso encorajou Madame Mézières a flexibilizar a musculatura paravertebral”.

 
O sucesso de seu tratamento a leva a formular o princípio de base e suas leis:
 
1ª Lei: Os tão numerosos músculos posteriores se comportam como um só músculo.
2ª Lei: Estes músculos são muito tônicos e muitos curtos.
3ª Lei: Toda ação localizada - tanto o alongamento quanto o encolhimento - causa o encurtamento do conjunto do sistema.
4ª Lei: Toda oposição a esse encurtamento provoca instantaneamente látero-flexões e rotações da coluna e dos membros.
5ª Lei: A rotação dos membros é sempre interna.
6ª Lei: Todo alongamento, distorção, dor, todo esforço implica instantaneamente um bloqueio respiratório em inspiração.
A Técnica deve visar uma postura global do corpo. Global entendendo trabalhar os músculos em conjunto da cabeça aos pés ao mesmo tempo. Desvios posturais devem ser tratados visando as abordagens das cadeias para se corrigir as compensações. A partir do sintoma investiga a sua origem. Do ponto de vista global do corpo, conhecendo-se as cadeias musculares, criam-se condições de encontrar o motivo primário ou causal da lesão que levou a uma série de compensações que comprometem a boa postura aparada pela musculatura estática. A idéia do método é proporcionar alongamento em todas as cadeias musculares retraídas para fortalecê-las e aumentar o seu comprimento modificando assim a atitude óssea deformada, para isso é importante fazer a diferenciação entre a musculatura do corpo em músculos estáticos e músculos dinâmicos.
 
Músculos estáticos ou antigravitários são responsáveis pelo equilíbrio ou postura do corpo, por isso são sempre muito requisitados, tem um funcionamento involuntário o que significa que não atendem prontamente a nossa vontade. Tem uma inervação reflexa automática. Como são músculos curtos e sobrecarregados de esforços, por serem muito solicitados, tendem a ficar fracos e hipertônicos, produzindo pouca sustentação e uma baixa eficácia no seu funcionamento. É então importante que seja feito um trabalho para criar flexibilidade e fortalecimento nesses músculos através da contração isotônica excêntrica, numa posição de máximo alongamento para produzir um aumento de força nos músculos, globalmente.
 
Músculos dinâmicos ou gravitários são responsáveis pelo movimento do corpo e atendem ao comando voluntário, possui inervação fásica, ocasional. O trabalho que deve ser feito nesse tipo de musculatura é de contração isotônica concêntrica. Usaremos a seguinte analogia para clarear o funcionamento muscular no corpo humano.
 
Imaginem um grupo de pessoas no cabo de guerra. Se um dos atletas tropeça, todos os seus companheiros serão derrubados em direção de seu desequilíbrio. Na musculatura o mesmo acontece quando um músculo se retrai ou se encurta os outros músculos pertencentes ao sistema também se encurtaram o que não é bom para a coluna que arcará com todas as sobrecargas da situação. É onde deparamos com o aparecimento dos desvios posturais.
 
Autor: Prof. Ms. Thiago Vilela Lemos
Fotos: mezieres.it/


[Minha formação em R.P.G - E.P.I (Estruturação Postural Integrada ),  está totalmente baseada no método de Madame Mézières,  as mudanças claras notadas após 10 sessões são indiscutíveis. Os benefícios do método foram amplamente estudados. A anti-ginástica, é muito mais conhecida pelo nome de R.P.G (Reeducação Postural Global), técnica que com variações do método original, foi criada por Philippe Emmanuel Sourchard, aluno de Mézières.] M.M



Veja também:
Fisioterapia com Você: Reeducação Postural Global - R.P.G 

7 problemas de saúde que você pode ter por passar muito tempo sentado

De doenças crônicas à diminuição dos anos da expectativa de vida, grande número de pesquisas revela os malefícios causados pelo sedentarismo


por Redação Galileu



Editora Globo
 
 
 
Senta pra não cair. Ou melhor, levanta.

Um grande número de pesquisas comprova que sentar por longas horas faz mal à saúde - sim, exatamente o que pessoas que trabalham em escritório fazem todos os dias. Confira quais são os problemas que você pode desenvolver por passar muito tempo sentado:


1. Doenças crônicas
Uma pesquisa de fevereiro de 2013 com 63.048 homens de meia idade da Austrália, mostrou que aqueles que se sentavam por quatro horas ou mais, eram mais suscetíveis a desenvolver doenças crônicas, como pressão alta, doenças do coração e câncer. Aqueles que ficam sentados por pelo menos 6 horas eram ainda mais propensos a desenvolver diabetes.
 
2. Redução na expectativa de vida
Para se ter uma ideia, reduzindo o tempo sentado três horas por dia, a expectativa de vida pode aumentar em dois anos. Um estudo do ano passado publicado na "BMJ Open" revela que diminuindo o tempo no sofá diante da TV para menos de duas horas por dia, concede 1,4 ano a mais para as pessoas.
 
3. Doenças no rim
Outra Pesquisa revela que, quanto menor o tempo sentado, menor a chance de desenvolver doenças no rim, especialmente nas mulheres. Aquelas que conseguiram reduzir o tempo sentadas para apenas 3 horas por dia, o risco de doenças no rim diminuiu 30%.
 
4. Sáude mental frágil
De acordo com auto-avaliações feitas por mais de 3.500 pessoas e organizadas pela "Annals of Behavioral Medicine", a maioria delas associou o tempo em que permaneceram sentadas fora do trabalho a atividades negativas para o desenvolvimento da saúde mental.
 
5. Obesidade e síndrome metabólica
Obesos sentam-se 2 horas e meia a mais que os demais. Quanto menor o tempo sentado, menores também as chances de desenvolver a síndrome metabólica, combinação de fatores envolvendo colesterol, pressão e triglicérides.
 
6. Morte por câncer colateral
Segundo o "Journal of Clinical Oncology", estudo realizado com pessoas diagnosticadas com câncer indicou que aquelas que ficaram menos paradas, reduziram em 8% o risco de vida.
 
7. Morte
Estudo divulgado em março deste ano na "Archives of Internal Medicine" analisou mais de 200.000 australianos de meia-idade e mostrou que pessoas que sentavam mais de 11 horas por dia apresentaram mais de 40% de risco de morrer em três anos. Para aqueles que se exercitavam pelo menos por 5 horas na semana, o risco é bem menor.
 
 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Cartazes de filmes com Lego

São tão queridinhos ...



Eu Sou a Lenda



Rocky Balboa



127 Horas


Beleza Americana



Se Beber não Case parte II



Inimigo Público



Harry Potter e a Ordem da Phoenix







Toy Story 3



Os 300



Cisne Negro



O Último Samurai


Amo Lego!!


Veja também:
Fisioterapia com Você: Obras Famosas em Lego

Gente que faz a diferença! Médico aposentado ajuda feridos na Síria


Mesmo aposentado, médico britânico ajuda feridos em conflito na Síria

O cirurgião britânico Paul McMaster (Foto: Divulgação/MSF)


Caverna na Síria onde foi montado hospital pela organização Médicos Sem Fronteiras
 
Um hospital improvisado dentro de uma caverna na Síria. Foi neste local que um cirurgião britânico de 70 anos, professor de medicina aposentado da Universidade de Birmingham, atendeu crianças, idosos, mulheres e combatentes feridos no conflito entre rebeldes e forças leais ao presidente Bashar Al-Assad, iniciado em 2011. Ligado à organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), Paul McMaster passou cerca de três semanas no hospital de campanha, montado para atendimento médico entre outubro e novembro de 2012.


Caverna na Síria onde foi montado hospital pela organização Médicos Sem Fronteiras (Foto: Divulgação/MSF)

 
O cirurgião trabalhou no hospital dentro da caverna com uma equipe de cerca de 20 pessoas, incluindo médicos, enfermeiras e pessoas de comunidades locais treinadas para auxiliar.
"Nós precisávamos estar perto da área de conflito para garantir tratamento aos feridos e doentes. A caverna era uma proteção, mas ouvíamos bombas na montanha acima de nós", relembra. Em alguns momentos "caíam fragmentos do teto" enquanto os médicos trabalhavam, diz McMaster.
Cerca de três quartos (75%) dos atendidos no hospital montado na região noroeste da Síria eram civis, recorda o cirurgião. "A população da área estava há nove meses sem energia elétrica, praticamente sem acesso a tratamento médico ou dentário. As pessoas tinham dificuldade até de achar comida", afirma. Boa parte dos pacientes apresentavam problemas comuns, mas cujo tratamento antes da chegada dos médicos estava dificultado por falta de remédios ou estrutura.
 
"Apareciam idosos com pressão alta, diabetes, casos comuns mas que se complicavam pela dificuldade em achar insulina, por exemplo", lembra McMaster. "A diabetes fugia do controle."
Havia casos também de crianças com asma e problemas pulmonares por respirar fumaça - muitas famílias protegeram-se em porões ou abrigos subterrâneos e cozinhavam ali mesmo, em locais sem ventilação.
Além dos problemas comuns - diabéticos, mulheres grávidas - havia os feridos pela guerra. "Nós víamos uma mulher carregando um bebê que havia sido atingido por estilhaços de bomba", com a testa e o rosto feridos, relembra McMaster. "Imagine o sofrimento de uma mãe cujo filho foi atingido, e metade de sua família ainda está presa em um prédio que foi bombardeado", lamenta.
 
O hospital atendia combatentes de ambos os lados que estivessem feridos - rebeldes ou forças leais a Assad. "Nós não fazemos distinção. A organização é neutra e independente, atendemos quem precisar. Um soldado, quando ferido, não está mais em combate e requer ajuda. Mas havia uma regra, que era a de que ninguém podia entrar no hospital armado", diz McMaster.
 
 
Segundo o médico, a norma foi respeitada pelos sírios que buscavam atendimento e ouviam a explicação, e não houve problema com pessoas armadas nas semanas em que ele esteve no hospital. "Lembro de um homem que levou sua mulher e estava com uma pistola no bolso. Pedimos que ele deixasse a arma do lado de fora", afirma McMaster.
 
 
Depósito de maçãs

 A caverna onde foi instalado o hospital era usada como um antigo depósito de maçãs de uma propriedade rural, diz McMaster. Os médicos montaram com os equipamentos que possuíam um pequeno laboratório, geradores de eletricidade e também uma sala de cirurgias usando o equipamento padrão da MSF para áreas de conflito. [...]
 
McMaster faz cirurgia em hospital improvisado em caverna na Síria (Foto: Divulgação/MSF)
 
 
Mudança na vida

 McMaster foi professor de medicina por 35 anos na Grã-Bretanha - primeiro na Universidade de Cambridge e depois em Birmingham. Ele diz, no entanto, que desde jovem alimentava o sonho de atuar em situações de crise em países em desenvolvimento.
No aniversário de 60 anos de McMaster, há uma década, houve uma pequena festa. Ele lembra que esse foi um dos marcos na sua decisão de atuar em regiões de conflito. "Minha filha propôs um brinde e disse: 'Quando você vai arrumar um trabalho apropriado?'. Eu pensei: 'Trabalho apropriado?'. Então ela falou: 'Você sempre quis fazer trabalho humanitário, quando vai começar?'", recorda.
Nesse momento, "caiu a ficha" do médico, e ele deu o primeiro passo para chegar onde está: começou um curso de dois anos em relações internacionais e conflitos armados para entender diferentes situações de desastre e conflito nos países em desenvolvimento. Na mesma época, entrou no Médicos Sem Fronteiras.
Seu primeiro trabalho em área de conflito foi na África. Ele já esteve no Sri Lanka, Haiti, Somália e no Quênia, antes de ir para a Síria. "Minha família me dá muito apoio", diz o médico. Sua filha também trabalha com serviços humanitários médicos e atualmente vive no Nepal, na Ásia, junto com três netos de McMaster.
 
Para ler na íntegra acesse:
 
 g1
 
 
Paul McMaster  é gente que faz a diferença!!


Veja também:
Fisioterapia com Você: O homem que salva faces

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Hoje é Dia do Churrasco e do Chimarrão

 

Aqui no Rio Grande do Sul, hoje é o dia dos tradicionais símbolos da nossa terra.
São dois símbolos do Rio Grande do Sul - o churrasco  e o chimarrão, conforme a Lei 11.929 de 20 de junho de 2003, homologada pelo então governador Germano Rigoto.  
 
O Churrasco como comida típica e o Chimarrão como bebida símbolo, tem seu dia comemorado em 24 de abril.

 
 
O autor da lei, deputado Giovani Cherini (PDT), fez questão de incluir no texto o conceito de churrasco. “Entende-se por churrasco à gaúcha a carne temperada com sal grosso, levada a assar ao calor produzido por brasas de madeira carbonizada ou in natura, em espetos ou disposta em grelha, e sob controle manual”, diz o parágrafo único do artigo 1º da lei estadual 11.929.
 
 
 
A Origem do Chimarrão
 
Assunção havia-se transformado na pérola das colônias espanholas na América. O general Irala, que numa conspiração derrubara o segundo adelantado (governador de província) e estendera seus domínios às planuras do Pampa, aos contrafortes dos Andes e até Sierra Encantada-Peru, ao Norte, investiu para o Leste e chegou, em 1554 , às terras de Guaíra, atual Paraná. Ali foi recebido por 300.000 guaranis com alegria e hospitalidade, como narra Barbosa Lessa em seu livro "História do Chimarrão". Além da acolhida, o que chamou a atenção foi que os índios de Guaíra eram mais fortes do que os guaranis de qualquer outra região, mais alegres e dóceis. Entre seus hábitos, havia o uso de uma bebida feita com folhas fragmentadas, tomadas em um pequeno porongo por meio de um canudo de taquara na base um trançado de fibras para impedir que as partículas das folhas fossem ingeridas. Os guaranis chamavam-na de caá-i (água de erva saborosa) e dizem que seu uso fora transmitido por tupã.
Os conquistadores provaram o chimarrão e realmente o acharam saboroso e alguns poucos goles davam uma sensação de bem-estar ao organismo. De volta a Assunção, os soldados de Irala levaram um bom carregamento de erva. Em pouco tempo, o comércio da erva-mate se tornava o mais rendoso da Colônia. O uso do chimarrão se estendeu às margens do Prata, conquistou Buenos Aires, transpôs os Andes, chegou a Potosi, enriquecendo os donos do Paraguai. Assunção dobrou de população e de tamanho. As fortunas se agigantavam.
O chimarrão também fez a riqueza dos jesuítas que se estabeleceram no Guaíra, ao sul do Paranapanema e nos Sete Povos, à margem oriental do Uruguai. Fazendo plantio de ervais, depois de fracassos iniciais para germinar a semente, os jesuítas inventaram a caá-mini, pó grosso de erva- mate, que passou a valer três vezes mais e, com sua exportação, ganharam muito dinheiro, trazendo um período de opulência para os Sete Povos e as Missões.
Os bandeirantes invadiram as Missões do Guaíra em 1638, descobriram também a erva-mate e a levaram para São Vicente. Por sua vez, os tropeiros que vinham de Minas Gerais comprar mulas nos Campos Gerais, voltavam com grandes carregamentos de mate. Assim, o chimarrão se espalhava e todos que o sorviam aprovavam o seu uso.
Quando, em 1813, o ditador paraguaio, Dr. Francia, proibiu as exportações de erva-mate, o Brasil se tornou o único produtor e exportador de chimarrão. Comerciantes paraguaios e espanhóis vieram instalar-se no Paraná, trazendo engenhos de soque. Com a abertura da estrada Serra Graciosa, em 1876, Curitiba se tornou um centro de exportação, transformando a erva-mate em uma das maiores riquezas nacionais. Com a decisão da questão dos limites de Missões, em 1910, o presidente dos Estados Unidos, escolhido como árbitro, julgou o caso a favor da Argentina e lá se foi uma boa parte de nossa região ervateira, a única até hoje daquele país, na província de Misiones.
Os argentinos descobriram o segredo que havia sido guardado com os jesuítas de como fazer germinar a semente e plantaram seus ervais que, em pouco tempo, se estendiam em milhares de pés pelo território de Misiones. No primeiro ano da colheita, 1914, alcançavam 3 milhões de quilos e, vinte anos depois, atingiam os 7 milhões de quilos. Atualmente, a Argentina é o maio exportador, com 38 mil toneladas, em 1995 e o maior produtor com 780 mil toneladas. Em segundo vem o Brasil com 550 mil toneladas produzidas e 26.422 exportada nesse mesmo ano. O outro país que desenvolve a cultura é o Paraguai, com uma produção de 64 mil toneladas e 112 toneladas exportadas, segundo dados dos anais do III Encontro Nacional sobre a Cultura da Erva-Mate. (25.4.1990 Erechim/RS.)
A chimarrão também é consumido no Chile e no Uruguai, que apresenta o maior consumo per capita 810 kg/hab/ano, enquanto na Argentina se situa ao redor de 6,5 kg/hab/ano e, na região sul do Brasil, entre 3 e 5 kg/hab/ano. O principal consumidor externo é o Uruguai, que responde por cerca de 80% das exportações brasileiras, enquanto o principal importador da Argentina é a Síria, consumindo cerca de 38% de suas exportações, seguida pelo Brasil com 32%. A erva-mate é ainda exportada para Estados Unidos, Europa e Oriente Médio.
Essa imensa riqueza tem 85% de sua área de distribuição geográfica concentrada nos três Estados do Sul do Brasil. Todos os que experimentam aprovam seu sabor e seus efeitos estimulantes e tonificantes. Por isso, seu consumo tem-se espalhado pelo mundo. Atualmente, uma bebida energética - Blue Energy - feita nos Estados Unidos com erva procedente da Alemanha, é muito consumida em boates brasileiras. Além do tradicional chimarrão e chás, verifica-se evolução no mercado para produtos derivados de erva-mate e, especialmente os prontos para beber, ressaltando-se o fato de serem naturais, o que atrai o consumidor. Há, pois, um campo enorme para crescimento do consumo da erva-mate, tanto no Brasil como no exterior.
Por outro lado, existem pesquisas e tecnologias disponíveis que permitem melhorar o padrão do chimarrão produzido e aumentar a sua produção, através do adensamento dos ervais nativos ou do plantio de novos ervais. O beneficiamento do chimarrão está sendo modernizado e outras pesquisas vêm sendo buscadas em termos de mercado, usos alternativos e qualidade de produção. O certo é que os tempos de esplendor experimentados em Assunção, nas Missões Jesuíticas, no Paraná podem ser revividos. Basta que a indústria nacional do chimarrão se una e explore esse marketing fabuloso que a caá-i traz em seu âmago.
 
 
 
 
Mais sobre o Chimarrão:
 
 
 
 
A História do Churrasco tem as suas origens nos índios Guaranis, que costumavam abrir buracos no chão e os cobriam com folhas verdes, ramos, uma camada de terra e por cima fogo. Assavam as suas caças e animais frescos. As folhas serviam como tempero, já que não havia sal.
 
 
 
É Disso Que O Velho Gosta
(Gaúcho da Fronteira) 
 
Eu sou um peão de estância
Nascido lá no galpão
E aprendi desde criança a honrar a tradição
Meu pai era um gaúcho
Que nunca conheceu luxo
Mas viveu folgado enfim
E quando alguém perguntava do que ele mais gostava
O velho dizia assim
Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta é isso que o velho quer(2X)
E foi assim que aprendi
A gostar do que é bom
A tocar minha cordeona gritar sem sair do tom
Ser amigo dos amigos
Nunca fugir do perigo meu velho pai me ensinou
E eu que vivo a cantar
Sempre aprendi a gostar do que o meu velho gostou
Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta é isso que o velho quer(2X)
Sai da minha fazenda
E me soltei pelo pago
E hoje tenho uma prenda para me fazer afago
E quando vier um piazinho para enfeitar nosso ninho mais alegria vou ter
E se ele me perguntar do que se deve gostar como meu pai vou dizer:
Churrasco e bom chimarrão, fandango, trago e mulher
É disso que o velho gosta é isso que o velho quer
 

Música popularmente conhecida por estes pampas, cantada nas rodas de chimarrão e presente nos bailes de C.T.G. (Centro de Tradições Gaúchas).
 
 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Você usaria roupas feitas com os pelos do seu cachorro?

 
Você sempre achou que o seu cachorro tem pelos brilhantes e macios? Então que tal criar uma peça de roupa com eles? Uma equipe de estilistas da França possui um estúdio especializado em fazer roupas com pelos de animais mandados pelos próprios donos. O fotógrafo Erwan Fichou teve então a ideia de retratar os tais donos ao lado dos bichos que emprestaram a matéria-prima para as peças.


Reprodução/AcidCow


Se você ficou preocupado com os bichos, pode relaxar. Os pelos são recolhidos de duas formas. Ou quando os animais já vão ser tosados ou com o resultado da escovação diária.


Reprodução/AcidCow

O site da empresa que faz as roupas diz que existe um jeito certo de coletar os pelos através da escovação. Tufos que estejam com nós ou sujeira não servem para a produção das vestimentas, por isso é preciso pentear os cachorros delicadamente


Reprodução/AcidCow



Reprodução/AcidCow

Não pense, no entanto, que o casaco virá prontinho, não. A empresa só se responsabiliza por transformar os pelos em linha. Depois é você que tem que costurar e criar o casaco da maneira que quiser.

Reprodução/AcidCow

Reprodução/AcidCow


Reprodução/AcidCow


Na internet, as opiniões divergem. Algumas pessoas acham que é amor pelos bichinhos, enquanto outras acham que é exagero.


[ Com certeza usar o pelo que cai  é bem melhor do que arrancar a pele!!!]


Fonte: entretenimento.r7

Mosca da fruta fornece pistas para novos tratamentos à diabetes

Erik Johnson, professor de Biologia da Wake Forest University e principal investigador do estudo
Erik Johnson, investigador na Wake Forest University


Manipular um grupo de células produtoras de hormonas pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no corpo. Esta descoberta pode servir para o desenvolvimento de investigação para novos medicamentos para perda de peso e diabetes.
Num artigo publicado na «Genetics», agora disponível 'online', neurobiólogos da Wake Forest University (Carolina do Norte, EUA) analisaram como as moscas da fruta (Drosophila) reagiram quando lhes foi imposta uma dieta reduzida.
Uma dieta reduzida ou a fome levam normalmente à hiperatividade nas moscas da fruta. As moscas esfomeadas voam freneticamente à procura de comida. Isto acontece porque uma enzima chamada AMP quinase (AMPK) estimula a segregação da hormona adipocinética, que é a equivalente funcional da hormona glucagon (nos humanos).
Esta hormona atua em oposição à insulina, dizendo ao corpo para libertar o açúcar necessário para “abastecer” a hiperatividade. O corpo usa as suas reservas de energia até encontrar comida.
A equipa de investigação conseguiu desligar a AMPK e as células diminuíram a libertação de açúcar, fazendo com que a resposta hiperativa parasse quase completamente, mesmo face à fome.
"Visto que as moscas da fruta e os seres humanos partilham 30 por cento dos genes e os seus cérebros estão ligados essencialmente da mesma forma, esta descoberta pode ajudar a investigação sobre o metabolismo em geral e a diabetes em particular", explica Erik Johnson, investigador principal.
A hormona adipocinética é a equivalente no inseto à glucagon segregada pelo pâncreas humano. A glucagon aumenta os níveis de açúcar no sangue e a insulina reduz. No entanto, é difícil estudar os sistemas da glucagon porque as células do pâncreas são difíceis de separar. Estudar como o sistema funciona nas moscas da fruta abre caminho a um fármaco que tenha como alvo as células que fazem com que a glucagon diga ao corpo para libertar açúcar no sangue – reduzindo assim a necessidade de injeções de insulina em diabéticos.
 
 
 
Fonte: cienciahoje
 
 
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Fisioterapia com Você: Cão labrador ajuda a cuidar de menina com diabetes

Saiba por que o seu filho não deve usar o andador





A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) pede a colaboração de médicos e hospitais na coleta do máximo de informação possível sobre o assunto, a fim de obter uma estatística brasileira mais fidedigna sobre o número de acidentes com andadores. Com a verificação desse risco, países já o aboliram, como o Canadá que proíbe o seu uso desde 2007.
 
"Os pais pensam erroneamente que se a criança andar mais rápido terá liberdade e independência, o que, na verdade, pode custar muito caro. Um andador que atinge uma velocidade de 1m/s, como aqueles em que os bebês permanecem sentados no centro, pode rapidamente fugir do controle dos pais num piscar de olhos. Eles ainda não têm noção do perigo, ficam susceptíveis a várias situações de risco, por exemplo, escadas, piscinas e cantos de mesa, sem contar os inúmeros objetos que podem alcançar pelo caminho e levar à boca", explica a professora de fisioterapia Roseli Cordeiro de A. Morais.
 
Ainda de acordo com ela, as pesquisas científicas não demonstram nenhum benefício no desenvolvimento motor associado ao andador. "Pelo contrário, tem se observado crianças mais ‘preguiçosas’ quando retiradas do aparelho", afirma a especialista, adicionando que com o andador os bebês começam a andar errado, o que pode contribuir para problemas de saúde no futuro.
Com certeza, há pais e mães que já fizeram uso de andadores e não tiveram nenhum problema. "No entanto, mesmo aqueles que revelam uma experiência positiva com esse aparelho, diante da exposição de tantos riscos, do conhecimento dos vários acidentes ocorridos e da comprovação de nenhum benefício, percebem que tiveram ‘sorte’ e revelam que provavelmente não voltariam a usar o equipamento."
 
Deve ficar claro que existe um tempo certo para cada fase do bebê, então, é fundamental permitir que todas aconteçam exatamente no tempo da criança, sem pressioná-la para que ande logo. A professora Roseli lista para você essas etapas até o momento do seu pequeno começar a andar.
 
6 a 7 meses - Quando a criança já é capaz de permanecer sentada sozinha, deixe-a livre no chão, claro que com os devidos cuidados com o ambiente, por exemplo, colocando tapetes emborrachados. Então, espalhe brinquedos adequados para a idade (cuidado, o bebê leva tudo à boca) perto e longe do bebê, para que ele possa tentar alcançá-los.
8 a 9 meses - Deve-se estimular a postura de "gato" e o engatinhar. Para isso, deixe o pequeno nessa posição e coloque um rolo sob o abdômen para ajudá-lo, já que será mais fácil para apoiar as mãos à frente e fazer os movimentos. É muito importante que a criança passe pela fase do engatinhar, pois, assim, ela ganhará independência para explorar os ambientes e adquirir coordenação. Nessa etapa, o cercadinho com brinquedos também é bastante útil.
10 meses - A partir daí, surge a possibilidade de deixar o bebê em pé sozinho no cercadinho e fora dele. Sempre que possível, sente-se no chão com ele e o coloque em pé, então, com as suas mãos no quadril dele vá promovendo deslocamentos leves laterais e também para frente e para trás para treinar o equilíbrio e a transferência de peso. Sentindo que ele está seguro, progrida com uma caminhada apoiando as duas mãos do pequeno, evolua para uma mão e vá dando cada vez mais liberdade.
 
"É muito importante o controle da ansiedade dos pais, pois cada criança tem o seu tempo. Por isso, não se deve fazer comparações com irmãos, primos, vizinhos etc. Os pais também não podem deixá-la amedrontada, pois é preciso que realize as atividades com tranquilidade. Espera-se que o bebê inicie a marcha livre dos 10 aos 14 meses, estando absolutamente dentro da normalidade", finaliza Roseli.
 
Por Marisa Walsick (MBPress)


Fonte: maisequilibrio



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Escola dos EUA usa Bolas Suíças como assento

Escola dos EUA coloca alunos para assistir aulas sobre bolas de ioga

 
Estudantes do quinto ano têm aula sentados sobre bolas de ioga em escola norte-americana (Foto: Matt Rourke/AP)
Estudantes do quinto ano têm aula sentados sobre bolas de ioga em escola norte-americana

Experiência desenvolve equilíbrio e acaba com agitação nas cadeiras.
Mudança aumentou concentração dos alunos, diz professora.

Uma escola da cidade de West Chester, na Pensilvânia, Estados Unidos, decidiu inovar nas salas de aulas ao trocar as cadeiras dos alunos do quinto ano do ensino fundamental por bolas suíças, aquelas usadas em exercícios de ioga e pilates.
Robbi Giuliano, professora da Escola Westtown-Thornbury, diz que a mudança aumenta a capacidade de concentração dos alunos e o seu equilíbrio e força muscular, além de promover o aumento do fluxo sanguíneo. O uso das bolas não é obrigatório, mas segundo a professora, apenas um aluno pediu para continuar sentado nas cadeiras comuns.
"Tenho agora alunos mais atentos", disse Giuliano. "Eu sou capaz de fazer muita coisa com eles, porque eles estão sentados sobre bolas de ioga."
 
A professora Robbie Giuliano relata melhoria na concentração dos alunos (Foto: Matt Rourke/AP)
A professora Robbie Giuliano relata melhoria na
concentração dos alunos
 
 
As bolas são de diferentes cores, tamanhos e grau de firmeza. Elas fazem parte de uma estratégia de modernizar as escolas aliando a atividade física com uma melhor aprendizagem, segundo John Kilbourne, professor de ciência do movimento da Universidade Grand Valley State, em Michigan. "É o futuro da educação", disse Kilbourne.
As bolas começaram a ser usadas para classes com crianças com necessidades especiais. Segundo Michelle Rowe, diretora do centro para autismo da Universidade Saint Joseph, na Filadélfia, as bolas acabam com a mania das crianças de ficarem se mexendo o tempo todo, como fazem quando estão em uma cadeira.
Alguns especialistas em saúde advertem contra a possibilidade de brincadeiras dos alunos e cair das bolas. Mas os estudantes sabem que devem manter seus fundos sobre as bolas e os pés no chão o tempo todo.
Em outra escola, a Merion, aluno que não se comportar perde o direito de usar a bola. "Os alunos gostam de estar nas bolas, e eles não querem perder esse privilégio", diz a professora Dannielle Doran.
Os pais apoiaram a ideia e muitos compraram bolas para os filhos usarem em casa quando fazem as lições. “Recomendo aos professores que façam o teste em suas classes para ver se a concentração dos alunos também aumenta”, diz a professora Robbie Giuliano.
 
Bolas usadas por alunos são de vários tamanhos e cores (Foto: Matt Rourke/AP)
Bolas usadas por alunos são de vários tamanhos e cores