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segunda-feira, 30 de abril de 2012

A pele livre de infecções

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Em questão de minutos, aparelho portátil elimina bactérias que atacam a pele

Um aparelho de plasma pequeno, portátil, que tem sua própria fonte de energia. Essa é a nova arma contra bactérias presentes na pele, capazes de provocar sérias infecções. Criada por pesquisadores australianos, a novidade foi apresentada em um artigo publicado na última edição do Journal of Physics D: Applied Physics. O equipamento foi apontado como uma ótima alternativa para ser usada em ambulâncias, no tratamento de feridos em desastres naturais ou em locais remotos – circunstâncias nas quais em geral não há acesso a recursos eficientes e fáceis de ser transportados.

Nos testes feitos em laboratório, a tecnologia conseguiu eliminar as bactérias Enterococcus faecalis (comum nas infecções de canais dentários, por exemplo) que compunham um biofilme espesso. Havia 17 camadas com os micro-organismos, mas apenas cinco minutos de exposição ao plasma foram suficientes para exterminá-los. “Na pesquisa, usamos um exemplo extremo para demonstrar que o aparelho pode ser efetivo”, explicou Kostya Ostrikov, coordenador da experiência. “Para um menor número de bactérias, a inativação pode ocorrer em questão de segundos”, complementou.

Ainda não se sabe ao certo o mecanismo pelo qual o plasma (o quarto estado da matéria) possui este efeito contra bactérias – e também contra os vírus. Uma das hipóteses é de que ele criaria reações similares às que ocorrem no sistema imunológico. Os cientistas estão animados também com o baixo preço do aparelho. “Ele pode ser fabricado a um custo de US$ 100”, diz Ostrikov.

domingo, 29 de abril de 2012

Países celebram a chegada da Primavera com as lindas Tulipas

tulipa
Público foi convidado a colher tulipas plantadas em Berenndrecht, Bélgica


tulipasA visitor plucks tulips from a self-service tulip field on April 27, 2012 near Schwaneberg, Germany. Spring weather is finally taking hold in Germany with temperatures expected to reach 28 degr
Visitante colhe tulipas em campo perto de Schwaneberg, Alemanha.

Tulips Blossom Near Magdeburg
Mulher observa campo de tulipas perto de Schwaneberg, Alemanha


tulipas
Criança corre pelos campos de tulipas florescendo em Noordwijk, oeste da Holanda.


tulipa
Pessoas caminham entre as flores durante o Festival de Tulipas de Istambul, na Turquia

Fonte: br.noticias.yahoo.com/

sábado, 28 de abril de 2012

Saiba como tratar a dor de cabeça

Acupuntura, remédios e fisioterapia: saiba como tratar a dor de cabeça

Neurocirurgião propõe tratamento multidisciplinar com auxílio psicológico

A partir do momento que uma simples dor de cabeça vira uma patologia há que se buscar um tratamento sério para erradicar não o sintoma, mas a doença.
Para o neurocirurgião Alexandre Amaral, professor adjunto de Neurocirurgia do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas e diretor médico do Centro Disciplinar da Dor, o que pode trazer a cura de dores crônicas, como a dor de cabeça, é um modelo multidisciplinar que engloba acupuntura, fisioterapia, remédios e atendimento psicológico.

O paciente com cefaleia tensional (dor de cabeça causada por tensão muscular), por exemplo, pode experimentar um sono ruim, e, em determinados casos, fobia social e depressão. “A acupuntura regulariza o sono, relaxa a musculatura e consegue mexer no ciclo biológico do doente, fazendo com que relaxe, respire melhor e tenha um sono mais profundo. Essa é a única forma conhecida através da qual conseguimos atuar diretamente no cérebro do paciente. No entanto, não podemos nos considerar Deus e achar que resolveremos tudo com uma ação apenas. Uma psicóloga especialista em dor pode atuar no sistema nervoso central de modo que o paciente libere endorfina, provocando o controle da dor pelo próprio corpo”, explica.

É comum os pacientes com dor de cabeça terem distensão no pescoço e na coluna cervical. Para melhorar este aspecto, o fisioterapeuta atua corrigindo os pontos de tensão muscular e ajudando na liberação da musculatura que comprime os nervos responsáveis pela irradiação das dores para a cabeça. A acupuntura, a fisioterapia e o atendimento psicológico, além de medicamentos moduladores, que têm uma propriedade específica evitando o desencadeamento da dor, são elementos que juntos fazem com que o paciente tenha um controle da dor e uma qualidade de vida muito melhor.

“Quando a dor se torna rebelde a tudo isso, como em pacientes que sofrem há muito tempo e já tentaram todos esses tratamentos, podemos fazer procedimentos minimamente invasivos, como o implante de microchips na parte externa da cabeça, os chamados marca-passos neurológicos, que conseguem controlar a dor da cabeça através de estímulos elétricos”, explica.

Globo Ciência: dor de cabeça- neuroestimulado occipital (Foto: Divulgação)

O marca-passo é um microcomputador (neuroestimulador) implantado na região occipital (da nuca), responsável por um estímulo elétrico no nervo responsável pelo controle da dor de cabeça. Essa cirurgia é geralmente coberta por planos de saúde. Segundo Alexandre Amaral, a eficácia é grande; 90% das pessoas que fazem a cirurgia ficam muito satisfeitos com o controle da dor e o retorno da qualidade de vida.

Saiba como se livrar das dores crônicas



A dor arrasa o bem-estar e, se não tratada, pode perdurar até depois de a agressão ter sido resolvida. "É inaceitável, com o que a medicina agora disponibiliza, conviver com dores sem fazer nada", arremata o neurologista Manoel Jacobsen. Ao longo desta reportagem, veja o que está ao seu alcance para viver livre de desconfortos doloridos.
Os remédios ainda dominam o arsenal contra as dores. Tanto que analgésicos são campeões de venda entre os medicamentos sem necessidade de prescrição médica. Por mais que as drogas sejam de fato eficientes - e, na atualidade, mais seguras e abrangentes do que as de tempos atrás -, elas devem ser usadas com parcimônia e, acima de tudo, orientação. "Se administradas indiscriminadamente, as medicações inibem processos de analgesia naturais", ressalta o neurologista José Geraldo Speciali,.
Em outras palavras, entupir-se de comprimidos tende a resultar em um organismo cada vez menos capaz de aplacar, por si só, um sintoma doloroso. "Pessoas que tomam analgésicos em excesso para controlar uma enxaqueca ironicamente correm um risco maior de desenvolver cefaleia crônica", exemplifica Speciali. São limitações como essa que abrem espaço para as saídas não farmacológicas, voltadas especialmente para as dores persistentes.
Diferentemente do diabete ou da hipertensão, doenças que realmente fazem jus ao termo acima, as dores crônicas muitas vezes têm cura. "Elas nada mais são do que um mal-estar que aparece constantemente por mais de três meses. Mas, mesmo quando duradouro, ainda pode ser só sintoma de um transtorno qualquer", informa Fabrício Dias Assis.
Isso quer dizer que, resolvendo a questão inicial, a chateação tem uma boa chance de desaparecer. Tumores, depressão e infecções estão entre os males que costumam ter, como consequência, dores prolongadas - e que, solucionados, vão embora junto com elas. Outro motivo para buscar a opinião de um médico antes de limpar a prateleira da farmácia.

Atitudes analgésicas
Só que os limites de uma pessoa acometida por dores, claro, merecem atenção especial dos profissionais de saúde. Afinal, se a atividade se tornar exacerbada, o benefício vai por água abaixo. "Uma intensidade alta demais ou até mesmo movimentos específicos podem desencadear sensações desconfortáveis. Isso é comum em pacientes com fibromialgia", alerta Josimari Santana, fisioterapeuta da Universidade Federal de Sergipe e estudiosa dos meios de contornar essa doença que acarreta dores pelo corpo.
Agora, de pouco adianta suar sobre a esteira sem dormir bem. Isso porque o tempo gasto debaixo dos lençóis é outro auxiliar na fabricação daqueles sedativos naturais. "Existem pesquisas provando que a privação das fases mais profundas do sono é um gatilho para dores musculares e de cabeça", comunica João Batista Santos Garcia, presidente da Sbed. Essa estatística também tem a ver com o estresse decorrente de um período sobre a cama bem aquém do desejado. É que esse nervosismo, quando não deixa o corpo rapidamente, gera uma tensão que cansa e machuca os músculos.
Muito se fala sobre a influência do cardápio nas dores, principalmente nas que atingem a cabeça. "A escolha dos alimentos tem lá a sua importância, mas, antes de mais nada, a pessoa deve se preocupar em não ficar sem comer por um período prolongado", ensina o neurologista Mario Peres, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Existem pessoas que apresentam enxaqueca quando ingerem queijos, chocolate, banana e vinho tinto. Todas essas delícias contêm substâncias potencialmente dolorosas. Entretanto, só trarão uma consequência nociva em quem já possui intolerância a elas. A regra é justamente conhecer a si próprio e, a partir daí, respeitar seus limites. Ninguém precisa esperar a dor surgir para só então remediá-la.

Roupas antidor
A empresa Invel desenvolveu uma camiseta para atenuar as sensações dolorosas. E ela foi colocada à prova por cientistas do Hospital das Clínicas de São Paulo. Após avaliar voluntários com lombalgia que usaram a peça durante duas semanas, eles notaram uma redução de 45% no desconforto. Um teste similar foi feito com luvas criadas pela mesma companhia. E os resultados também foram positivos. "Esses produtos emitem um calor superficial que incita receptores na pele a enviar sinais de inibição do incômodo aos neurônios", explica Manoel Jacobsen, coordenador das pesquisas. Isso com a vantagem de não possuir efeitos adversos.

A dor no divã
A ansiedade e a depressão reduzem nossa resistência ao ai-ai-ai. "Eles alteram um sistema que controla o humor e as dores", afirma Pedro Schestatsky, neurologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Há casos em que as sensações físicas vêm antes do quadro psiquiátrico - ou seja, são sua causa. Prova de que sempre é bom investigar o sintoma doloroso mais a fundo.

Cabeça magnetizada
Um dos procedimentos que ganham cada vez mais destaque entre neurologistas e psiquiatras atende pelo nome de estimulação magnética transcraniana. Até agora, ele já obteve resultados promissores no tratamento de pacientes deprimidos, com mal de Parkinson ou até dos que se recuperam de um derrame. E o foco do momento é a sua capacidade para debelar as dores. O método consiste em emitir ondas magnéticas através de bobinas colocadas próximas do crânio. Dependendo da área que atingem, esses estímulos provocam diferentes reações. "Eles podem ativar neurônios específicos que inibirão as sensações ruins", atesta Wolnei Caumo, anestesiologista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e especialista no tema. Vale ressaltar que ainda faltam estudos sobre a abrangência da aplicação e que existem efeitos colaterais leves, como sonolência e enjoo depois da sessão. De qualquer jeito, espera-se que, nos próximos anos, a técnica se espalhe pelo Brasil.

Corpo de mulher

Três representantes do sexo feminino convivem com uma dor crônica para cada homem com o mesmo tormento. "E o principal motivo dessa diferença está nas alterações vindas do ciclo menstrual. A oscilação dos hormônios femininos, por si só, já predispõe quadros como a enxaqueca", avisa o neurologista José Geraldo Speciali.

Sinalização interrompida
Uma agulha ligada a um eletrodo penetra na pele e emite correntes em pequenos intervalos com o intuito de interromper, no nervo afetado, o envio daquelas mensagens dolorosas. Essa é a radiofrequência pulsada. "Diferentemente da versão convencional, ela não destrói o nervo e, logo, mantém a sensibilidade a estímulos que não a dor", argumenta o anestesiologista Fabrício Dias Assis, da clínica Singular. A técnica não exige internação hospitalar e seu efeito dura de seis meses a dois anos. Os resultados mais positivos são observados no alívio da coluna, mas o procedimento também é indicado para a cabeça e até para debelar sensações dolorosas de um eventual câncer. "Só quem tem um marca-passo precisa tomar cuidado", ressalta Assis. Não é que essas pessoas estão proibidas de passar pela radiofrequência. Todavia, a corrente vinda da agulha pode mexer com o funcionamento do dispositivo e, por causa disso, antes de ser liberado, o indivíduo deve passar por uma avaliação completa.

Fisioterapia com Você:  A Fisioterapia possui um leque de opções para tratamento das dores sejam elas agudas ou crônicas. Exercícios bem orientados, trazem benefícios tanto físicos como mentais. Uma boa noite de sono restaura as forças, portanto escolha um bom travesseiro e um bom colchão. E procure sempre um bom profissional para qualquer dúvida que houver.

Fonte: mdemulher

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Vírus são usados no combate ao câncer



Pesquisadores descobriram que vírus comuns atacam células tumorais e testam novo tratamento contra a doença

No inicio de 1900, pouco podia ser feito pelos pacientes com câncer. A menos que os médicos conseguissem remover o tumor, a doença normalmente levava a um fim rápido e inevitável. Mas em dezenas de casos publicados ao longo dos anos, os médicos notaram uma tendência peculiar: pacientes com câncer, por vezes, desfrutavam de um breve alívio de suas doenças malignas quando pegavam uma infecção viral.
Não é uma coincidência. Pesquisadores descobriram que vírus comuns atacam células tumorais. Durante décadas, eles tentaram aproveitar este fenômeno para transformá-lo em um tratamento contra o câncer. Agora, depois de uma longa sequência de falhas, eles estão se aproximando do sucesso em utilizar um vírus geneticamente modificado para combater o câncer.
“É um momento muito emocionante”, disse o Dr. Robert Martuza, neurocirurgião-chefe do hospital de Massachusettes e professor de neurociência na Universidade de Medicina de Harvard. “Eu acho que o vírus vai atuar em alguns tumores”. Segundo Martuza, alguns voluntários já estão em fases avançadas de testes.
As células cancerosas são capazes de se reproduzir descontroladamente, mas há um porém. Elas não podem evitar uma infecção de forma tão eficaz como as células saudáveis. Assim, os cientistas têm procurado maneiras de criar um vírus fraco o suficiente para não danificar as células saudáveis, mas forte o suficiente para invadir e destruir células tumorais, o que tem sido um desafio longo e difícil.
Em 1990, Bernard Roizman, virologista da Universidade de Chicago, encontrou um “gene mestre” no vírus da herpes. Quando este gene é removido, o vírus já não tem a força para danificar as células saudáveis. Observou-se assim que o vírus modificado ficou tão deficiente que só poderia retardar o crescimento das células tumorais, mas não matá-las. Então, em 1996, o Dr. Ian Mohr, um virologista da Universidade de Nova York, encontrou uma maneira de alterar ainda mais o vírus modificado. Roizman expôs várias vezes as células cancerosas a um novo mutante viral que era capaz de se replicar nas células. Mohr e um estudante de doutorado, Matt Mulvey, desenvolveram uma forma para que o vírus também escapasse do sistema imunológico, tornando-o um agente ainda mais potente para combater o câncer.
Ao contrário da quimioterapia, que pode diminuir sua eficácia ao longo do tempo, os chamados vírus oncolíticos se multiplicam no corpo e ganham força quando a infecção é estabelecida. Além de atacar as células cancerosas diretamente, alguns também produzem uma resposta imunitária que tem como alvo os tumores.

Testes
Hoje, vários potenciais vírus que combatem o câncer estão em testes, incluindo dois em fase final. Uma variação alterada do vírus vaccinia –o  agente viral que ajudou a erradicar a varíola – está sendo testada contra estágios avançados do câncer de fígado, a terceira principal causa de mortes por câncer em todo o mundo. Em um ensaio recente, a sobrevivência de doentes tratados com doses elevadas do vírus dobrou de 7 meses para 14, em comparação com pacientes tratados com doses baixas. “Ver esse tipo de resposta em um estudo randomizado é simplesmente inédito”, disse Tony Reid, diretor de investigação clínica do Centro de Câncer da Universidade da Califórnia, San Diego, que não tem vínculos financeiros com o fabricante do vírus modificado em laboratório.
Um vírus baseado na descoberta original de Mohr está em fase de testes avançados contra o melanoma. Os dados iniciais mostraram uma taxa de resposta de 26% de regressão do câncer nos pacientes. O vírus também está sendo testado contra cânceres de cabeça e pescoço, muitas vezes difíceis de serem tratados.
De acordo com os pesquisadores, os efeitos colaterais do tratamento com estes vírus são mínimos e incluem fadiga, náusea e dores. “Em comparação com o que acontece com a quimioterapia padrão, sintomas semelhantes aos da gripe são bastante administráveis”, disse Reid, que já tratou centenas de pacientes com vírus oncolíticos.
“Os vírus oncolíticos devem encontrar um lugar importante na medicina, especialmente combinado com outras terapias que visam tumores difíceis e agressivos”, disse Gary Hayward, um virologista do Programa de Pesquisa Johns Hopkins. “Mas a biologia é complexa”, advertiu Hayward. E o progresso deve ser incremental.
Mulvey agora dirige uma empresa de vírus em Baltimore que combate o melanoma e o câncer de bexiga. O maior desafio agora, disse ele, é simplesmente convencer os outros que o novo tratamento não é ficção científica. “Felizmente, esse obstáculo está diminuindo”, disse ele.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Obras de arte recriadas em Barbie

Olhem essa!
A artista francesa Jocelyne Grivaud adora a Barbie. Por conta dessa paixão recriou diversas obras de arte com a boneca. “A ideia era transformar a Barbie em arte e me divertir com isso. É uma maneira de comparar as diferentes representações da mulher ao longo do tempo. E a Barbie é uma figura que está sempre presente em nossa imaginação", conta a artista em seu site. Abaixo algumas "obras de artes" da artista.


Avatar


Nefertiti


Obra de Picasso




Monalisa


Mulher com brinco de pérola de Vermeer


Venus de Milo


Marylin de Warhol


A imaginação não tem limites!!

Para ver mais acesse:

www.barbiemamuse.com/index.php

sábado, 21 de abril de 2012

Novo aparelho promete dispensar o uso de cadeira de rodas

Editora Globo

Cientistas da Turquia inventaram um dispositivo que poderá, em breve, garantir maior qualidade de vida para pessoas com paralisia. O Tek RMD (dipositivo robótico de mobilização) não só permite que pessoas paraplégicas fiquem em pé como faz com que elas caminhem de forma independente.

Os testes foram feitos por Yusuf Akturkoglu, paralisado há cinco anos, por causa de um acidente com cavalo. No vídeo abaixo o rapaz faz compras, vai a restaurantes, abaixa e levanta com a ajuda do aparelho. Confira:


Uma tira grossa e acolchoada é amarrada ao quadril do usuário e os comandos do Tek RMD são acionados por controle remoto. O dispositivo também utiliza sistema de suspensão para equilibrar o peso e permitir que a pessoa fique em pé com um puxão suave.

Pela praticidade e pela quantidade de movimentos que são devolvidos aos paraplégicos, o dispositivo é revolucionário e tem potencial para ser o substituto das tradicionais cadeiras de roda. O aparelho será lançado em breve no mercado da Turquia e a empresa responsável, AMS Mekatronic, já está à procura de pontos de venda nos Estados Unidos e na Europa. O modelo será feito em cinco tamanhos diferentes e custará cerca de US$ 15.000.

Fonte: revistagalileu.globo.com/Revista/

Pilates auxilia na prevenção e tratamento da osteoporose



Cada vez mais comum, a osteoporose não é privilégio somente da 3ª idade. A doença, que tem como principais fatores de risco o sedentarismo, o tabagismo, o histórico familiar, a baixa ingestão de cálcio e a retirada cirúrgica de ovários sem reposição hormonal, está cada vez mais comum entre as faixas etárias de 30 a 35 anos.
De um modo geral, a osteoporose é caracterizada pela perda da massa óssea e a diminuição da resistência mecânica dos ossos por diversas causas, sendo as principais relacionadas aos desequilíbrios hormonais. As regiões do corpo mais atingidas são os quadris, os punhos e a porção anterior dos corpos vertebrais, que sofrem desgastes com simples inclinações repetidas do tronco para frente, gerando fraturas espontâneas.
A prática de exercício físico preserva a massa óssea, tanto por ação direta do impacto sobre o esqueleto, quanto por ação indireta, pela tração  realizada nos músculos através de exercícios de força.
“Os resultados da prática do Pilates em pacientes com osteoporose podem ser observados em pouco tempo. Durante as primeiras sessões já é possível notar uma melhora da força muscular, aumento do relaxamento e da sensação de bem-estar”, explica a fisioterapeuta Valquiria Santiago. Além dos benefícios proporcionados pela técnica, no caso da osteoporose, o Pilates auxilia também no tratamento da depressão, estresse, dores na coluna, incontinência urinária, hérnia de disco e algumas doenças neurológicas, como o Parkinson.
De acordo com a fisioterapeuta alguns benefícios proporcionados pelo Pilates em pessoas com osteoporose são:
- Aumento da flexibilidade;
- Melhora na função articular;
- Melhora no alinhamento postural;
- Ganho de equilíbrio para prevenir lesões ou evitar padrões de movimentos incorretos;
- Oxigenação dos músculos e qualidade de sua função;
- Incorporação de consciência corporal, diminuindo os fatores de risco que podem levar a lesões;
- Diminuição da ansiedade e do nervosismo provocados pelo estresse e pelas tensões do dia a dia.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Cães e outros bichos-terapeutas ajudam ser humano a cuidar da saúde

Manoelina Santa Lúcia, 81, como a Boston-Terrier Madá, durante sessão de terapia com animais na associação Recanto da Vovó, em Cotia (SP)
Manoelina Santa Lúcia, 81, com a Boston-Terrier Madá, na associação Recanto da Vovó, em Cotia (SP)

Nem só de cavalos é feita a terapia com animais. Outros seres de quatro patas (e até os duas asas) são usados para ajudar o ser humano a cuidar de sua saúde e a lidar com suas limitações.
O denominador comum a todas as terapias com bichos é a facilidade de estabelecer vínculos com os animais e o conforto emocional que eles trazem, segundo o fisioterapeuta Vinícius Ribeiro, diretor da ONG TAC (Terapia Assistida por Cães).
As características de cada espécie são usadas para criar diferentes estratégias de tratamento. Por exemplo, aves, como o papagaio, são boas em terapias com autistas.
"A criança faz um ruído e a ave imita. É um retorno sensorial muito grande", diz a psicopedagoga Liana Santos.
Tartarugas entram em jogos de tabuleiro para ajudar casos de agitação excessiva e de ansiedade -e haja paciência para esperar o bicho percorrer as casas até chegar ao ponto estabelecido.
Coelhos anões são usados para desenvolver a coordenação motora: segurar aquela bolinha de pelos macia e que não para de se mexer é um ótimo exercício.
As grandes estrelas, no entanto, são os cães. Além da empatia fácil, o hábito cultural de tratar o cachorro "como gente" faz dele um mediador de conflitos.
"O animal é um catalisador de emoções, a pessoa expressa seus sentimentos por meio dele: diz que quem está triste, cansado, chateado é o cachorro", exemplifica Ribeiro.
Os cães também podem ser adestrados para objetivos terapêuticos específicos -de fazer fisioterapia com o paciente a reconhecer quando a pessoa precisa de afeto.
Em alguns países, há cachorros sendo treinados para serem cuidadores de idosos com Alzheimer. "Eles evitam, por exemplo, que a pessoa saia sozinha e se perca", conta Ribeiro.
A presença de um cão também provoca a liberação de hormônios ligados a sensações prazerosas.
"Estudos com autistas mostram que o convívio com o cachorro aumenta a liberação de oxitocina, hormônio ligado ao afeto e à interação social", diz o fisioterapeuta.
Nesse clima, até uma cansativa sessão de fisioterapia parece ser feita sem esforço. "Que criatura. A gente vê nos olhos dela que está gostando", diz Manuelina de Moraes Santa Lúcia, 81, beijando sua "treinadora", a pug Filó, 3, depois de passar quase uma hora fazendo exercícios com os cães da TAC.


Maus hábitos que levam a problemas cardíacos já eram comuns na antiguidade


Múmias egípcias de até 3,5 mil anos já tinham artérias entupidas.
Naquela época, elite social era mais preguiçosa e sedentária

Cientistas, norte-americanos e egípcios, submeteram múmias de quase 2 mil anos de idade a exames de tomografia computadorizada, buscando sinais de doença nas artérias do coração e do corpo.

As múmias são do Museu do Cairo, no Egito e forma selecionadas entre as que apresentavam melhor estado de conservação. Foram examinadas 22 múmias, nas quais o coração ou tecido cardíaco podia ser evidenciado pela tomografia.

Os cidadãos egípcios mumificados, tinham vivido em diferentes períodos históricos, variando entre 1500 A.C e 300 D.C. e todos haviam feito parte da elite do reino.

Das 22 múmias examinadas, 16 apresentavam imagens que permitiam a avaliação das artérias do coração ou de outras partes do corpo, permitindo o diagnóstico de aterosclerose.

Para garantir o melhor resultado os laudos foram feitos por cinco especialistas em diagnóstico cardiológico, por tomografia computadorizada, independentemente.
Sedentarismo
Sinais do depósito de gordura nas artérias foram encontrados em 56% das múmias estudadas. O diagnóstico era distribuído de forma equilibrada entre as mulheres e os homens, e mais presente, naqueles que haviam morrido com mais de 45 anos de idade.

Mas se os antigos não fumavam e não tinham as redes de “junk food” que atualmente ajudavam a entupir nossas artérias o que causaria o problema?


A resposta parece estar na classe social daqueles indivíduos. Os antigos egípcios já detinham uma tecnologia agrícola avançada e a criação de animais para abate fazia parte da sua cultura.

E já naquela época a elite social era mais preguiçosa. A principal causa segundo os pesquisadores para explicar a aterosclerose egípcia eram o sedentarismo e a dieta inadequada à pouca atividade física diária.

Portanto a resposta para epidemia de doença cardiovascular pode estar nas areias do deserto. Coma somente o que precisa e faça atividades físicas regularmente.

Fonte: g1.

domingo, 15 de abril de 2012

Personagens famosos em Legos

Que bonitinhos!!



A famosa cena Jonh e Yoko



A banda Kiss

Casablanca

Lembram desta?

O Senhor dos Anéis

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O Pilates aliado com a Doença de Parkinson


A Doença de Parkinson é uma enfermidade neurológica que afeta os movimentos das pessoas. Tecnicamente, a dopamina é uma substância produzida no cérebro por um grupo de células nervosas, responsáveis por conduzir correntes nervosas ao corpo. A falta ou diminuição dessa substância tem como consequência, lentidão nos movimentos, aumento gradual dos tremores, rigidez muscular, dificuldade em manter a postura e o equiílibrio, além de afetar a comunicação do paciente. A doença atinge, geralmente, adultos com mais de 60 anos, porém pode afetar jovens onde os casos são mais raros.
Em contraste com outras doenças, o Parkinson possui um curso vagaroso, sem mudanças drásticas. Apesar dos avanços científicos, o Parkinson não tem causa conhecida, não tem cura, porém podemos retardar ou minimizar as suas consequências através de uma atividade física segura e assistida como o pilates, que será tão importante quanto os remédios. Nesses casos, o Pilates terá como objetivo conservar a atividade muscular e a flexibilidade articular, evitando a atrofia dos músculos. Com isso, a rigidez nos gestos se tornará menos evidente.
Alguns exercícios direcionados e assistidos pelo instrutor de Pilates irão facilitar as atividades da vida diária, como sentar-se mantendo uma postura ereta, vestir-se, caminhar sem o aspecto de cansaço. Além dos sinais motores mais visíveis, o aspecto psicológico também é afetado. A depressão, o estresse ou até mesmo o sentimento de angústia podem trazer consequências negativas e serem refletidos no aspecto físico. Em contrapartida, os benefícios do Pilates, como a melhora na consciência corporal e o aumento da autoconfiança oferecerão a esses pacientes um conforto mental evitando o aparecimento das consequências citadas acima.
Sugestões aos instrutores: Importante sublinhar é que, durante uma aula, o instrutor deve fazer o aluno se mexer o máximo possível, realizar exercícios de alongamento, como o gato de frente na cadeira, leg press no reformer, série de costas no reformer. Evitar posições de risco, tais como, exercícios com a caixa em cima do Reformer, exercícios em pé em cima do Cadillac.

Autora: Marília Zara Chiarelli (Educadora Física, Instrutora Certificada Internacionalmente pela STOTT PILATES)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH: um caso de sucesso



O êxito de uma médica em adaptar-se ao Transtorno mostra que é possível levar uma vida normal mesmo quando os sintomas persistem na vida adulta. Por Camila Leporace

Assunto bastante disseminado por livros, programas de televisão, revistas, jornais e outros veículos, o TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – ainda gera uma série de dúvidas na população – e também é tema de debates e pesquisas constantes por parte de médicos e especialistas. Até hoje, a população demonstra dúvida quanto à própria existência do Transtorno, apesar de ele ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Há também diferentes visões em relação às causas do TDAH e às formas de tratamento, envolvendo a administração de medicamentos.

Segundo a Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, médica psiquiatra e escritora, autora do livro Mentes Inquietas – TDAH: desatenção, hiperatividade e impulsividade, a história do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é marcada por dois momentos relacionados ao diagnóstico: o primeiro caracteriza-se exatamente pela negação do Transtorno. Em 2003, seu Mentes Inquietas foi publicado graças a investimento da própria autora, pois o assunto do livro havia sido recusado pelo editor sob o argumento de que seria pouco rentável. Portadora ela própria do TDAH, resolveu ir à luta e publicar a obra de forma independente.
Somente no primeiro ano de publicação, foram vendidos 200 mil exemplares. O sucesso do livro era concomitante à popularização do assunto no Brasil. “As pessoas se identificavam. Os médicos, em desespero, começaram a diagnosticar”. O segundo momento começaria então a partir dessa “explosão”. Enquanto, num momento inicial, o TDAH não era quase considerado nos diagnósticos realizados, em seguida passou a ser diagnosticado até mesmo com certo excesso. Nos Estados Unidos, essa “explosão” aconteceu há cerca de 20 anos, mas no Brasil ela data de aproximadamente 10 anos.

Como saber se tenho TDAH?
 Desde a popularização do TDAH, é comum as pessoas comentarem que apresentam características do Déficit de Atenção, ou que as observam em seus filhos, e então procurarem profissionais em busca de tratamento. A presença de apenas determinados sintomas, no entanto, não é suficiente para que o Transtorno, de fato, esteja presente. Além disso, ele pode se apresentar de formas diferentes: há TDAs em que são mais fortes os sintomas de desatenção, enquanto em outros predomina a hiperatividade associada à impulsividade. Há também casos em que esses sintomas todos aparecem.
Segundo a Dra. Ana Beatriz, 6% da população em idade escolar apresenta TDAH. Porém, ela esclarece que, como o TDAH se caracteriza por uma alteração biológica no cérebro, ele não desaparece na vida adulta, como se poderia imaginar. Os sintomas tendem, sim, a atenuar-se com o tempo – mas, segundo a especialista, isso é resultado do amadurecimento do indivíduo com relação a sua condição. Compreendendo mais claramente o que tem de “diferente”, quem apresenta o TDAH se torna muito mais capaz de ser feliz e bem resolvido.
Esse é o caso da própria Dra. Ana Beatriz, uma profissional extremamente bem sucedida apesar do Transtorno. Ela conta que pequenos detalhes rotineiros, como guardar suas chaves de casa sempre no mesmo bolsinho interno em suas bolsas a ajuda a não perdê-las. A adaptação ao TDAH também vem fazendo parte, de uma forma marcante, da rotina de Fernando Narciso, de 28 anos. Ele conta que toma metilfenidato desde criança e faz terapia cognitivo-comportamental. Mas ainda busca uma melhor forma de se relacionar com o Transtorno. “Minha vida não é muito diferente de quando era criança ou adolescente. Minha maior dificuldade é quanto a relacionamentos. Não consigo fazer amizades com ninguém, tampouco namorar, pois como fui muito achincalhado por colegas e vizinhos na infância por ser, digamos, fora do normal, isso me traumatizou de uma forma que eu criei uma barreira em torno de mim”.

Tem remédio?
 A alteração física do cérebro como causa do TDAH não é unanimidade entre pesquisadores do assunto. Em 28 de janeiro de 2012, o New York Times publicou um artigo de Alan Sroufe, professor emérito de Psicologia do Instituto de Desenvolvimento Infantil da Universidade de Minnesota, intitulado A Ritalina deu errado. No texto, ele critica o uso excessivo de remédios para combater o Déficit de Atenção, lembrando que três milhões de crianças nos Estados Unidos são medicadas com eles, e afirma que os estudos que procuraram relacionar anomalias no cérebro ao desenvolvimento do Déficit de Atenção não foram conclusivos.
Segundo Alan Sroufe, nunca se confirmou se as anomalias observadas já estavam presentes no nascimento das crianças ou se seriam resultantes de um trauma, estresse crônico ou de outras experiências na infância. “Uma das descobertas mais profundas da neurociência do comportamento nos últimos anos foi a clara evidência de que a experiência determina o desenvolvimento do cérebro”, complementa. Para debater os problemas advindos do uso excessivo ou desnecessário de medicamentos no combate a transtornos – e, acima disso, a questão da classificação de algo que se mostra diferente do esperado como “transtorno” – foi criado no Brasil o Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade.
A psicóloga Helena Rego Monteiro participa do Fórum. Ela explica que, na visão dos participantes, o medicamento não deve ser a primeira opção, quando há inúmeros aspectos a serem levados em consideração para que o diagnóstico e o tratamento do TDAH sejam eficientes e positivos. Helena reforça a ideia disseminada por Alan Sroufe em seu artigo no New York Times: a de que não existe comprovação da ligação entre uma alteração biológica do cérebro e o consequente desenvolvimento do TDAH nos indivíduos.
Sempre que o assunto é o Déficit de Atenção, é associada a ele a substância metilfenidato. No entanto, a Dra. Ana Beatriz destaca que essa está longe de ser a única opção de remédio disponível para auxiliar no tratamento do Transtorno: ela aponta cerca de seis outras alternativas medicamentosas além dessa – que, ressalta, é recomendada para quem é desatento e não indicada para quem precisa de tratamento para a hiperatividade. O metilfenidato também não é recomendado para uso crônico, ou seja, contínuo.
A especialista recomenda o uso de substâncias indicadas para outros distúrbios, mas que se usadas em baixas doses têm se mostrado eficazes no tratamento do TDAH. Esse é o caso do bupropiona, antidepressivo usado para conter compulsões. Ela afirma que, enquanto no mercado a dose desse medicamento corresponde a cerca de 150mg, pessoas com TDAH costumam apresentar bons resultados a partir da administração de doses de 30 a 60mg. Além de chamar a atenção para outras possibilidades além do metilfenidato, a especialista destaca que há casos para os quais o metilfenidato pode ser prejudicial, em vez de indicado. Isso ocorre, por exemplo, com pacientes que apresentam Síndrome do Pânico e outros transtornos associados.
A psiquiatra e escritora lembra ainda que nem só de medicamentos vive o tratamento do TDAH, e indica a terapia cognitivo-comportamental, pois é com esse acompanhamento que o portador do Transtorno terá a capacidade de aumentar o conhecimento sobre si mesmo e aprender a viver melhor. No momento do diagnóstico, é interessante a presença de um psiquiatra infanto-juvenil. Trata-se de uma especialização ainda escassa no Brasil, disponível apenas no estado de São Paulo, por enquanto. Na opinião da Dra. Ana Beatriz, para se tornar capaz de fazer um bom diagnóstico o especialista deve empenhar-se em conhecer de verdade o assunto e ser, de preferência, um admirador do cérebro do TDAH – que ela define como “um carro desgovernado que seus donos vão aprendendo a dirigir”.

Casos de sucesso
Ao contrário do que possam acreditar os TDAs, especialmente quando ainda estão na fase em que não compreendem os sintomas do Transtorno e não sabem lidar com eles, quem tem Déficit de Atenção tem também uma chance enorme de ser muito bem sucedido no que quer que decida fazer de sua vida. Isso acontece porque, na realidade, esses indivíduos têm é um excesso de atenção para o que lhes desperta o interesse.
É a Dra. Ana Beatriz que chama a atenção para a existência desse “excesso de atenção” e para um outro fato: as pessoas com TDAH merecem um cuidado maior com relação à busca e à detecção de seus talentos. Elas, muitas vezes, têm mais dificuldade para identificar aquilo em que podem ser bons. Fernando Narciso, por exemplo, apesar de ter dificuldade em se relacionar com as pessoas ou se concentrar em tarefas rotineiras, já descobriu que adora desenhar e escrever, entre outras atividades artísticas. Uma de suas conquistas, à qual ele se refere como “o orgulho” de sua vida, foi concluir um romance de quase 400 páginas, que agora espera conseguir publicar.
Casos inspiradores de pessoas com problemas na escola e que tiveram grande destaque em suas áreas profissionais são relatados de forma divertida e inusitada pelo especialista britânico Ken Robinson em seu livro  O Elemento – De que forma a identificação da sua paixão muda tudo, numa tradução livre. Reconhecido em todo o mundo por suas ideias revolucionárias voltadas para a educação e a inovação, Robinson afirma basicamente que é a partir do encontro com seu talento intrínseco que cada indivíduo consegue ser o melhor de si, alcançando a realização e a felicidade. Se isso é importante para qualquer pessoa, para os que têm TDAH é ainda mais. Afinal, sem investir naquilo que de fato os interessa, a vida deles – aí sim – se transforma em um verdadeiro transtorno.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Mulher vítima de paralisia infantil lança livro escrito com a boca

Eliana, nos anos 70, maquiada para a festa junina do hospital. (Fotos: Arquivo pessoal)
Que exemplo!!

São Paulo, 10 abr (EFE).- Uma paciente de 38 anos do Hospital das Clínicas de São Paulo, que teve paralisia infantil e perdeu os movimentos do pescoço para baixo, apresenta nesta terça-feira (10) sua autobiografia escrita com a boca.
Eliana Zagui vive há 36 anos na unidade de ortopedia do hospital desde que a poliomielite lhe causou graves paralisias que lhe impedem de movimentar-se e respirar sozinha.

Divulgação
Mesmo assim, a paciente estudou, aprendeu inglês, italiano e fez cursos de arte - tudo graças à boca que usa para escrever, pintar e digitar.
No hospital que virou seu lar, Eliana lança o livro "Pulmão de Aço - Uma vida no maior hospital do Brasil", da Belaletra Editora, memórias que escreveu usando uma caneta amarrada a uma espátula e mais adiante no computador.
O livro, de 240 páginas, cujo título saiu de uma máquina inventada em 1920 na qual colocavam as pessoas com insuficiência respiratória, narra as experiência da paciente no hospital e as poucas vezes que saiu dali.
Entre 1955 e o final da década de 1970 quase seis mil crianças com pólio passaram pelo Hospital das Clínicas, sendo que sete sofriam a variação mais severa da doença.
"Nós nos apegávamos um ao outro, como numa grande família. Era a única maneira de suportar aquilo tudo", lembrou Eliana.
Entre todos eles, só sobreviveram a própria Eliana e Paulo Machado, de 43 anos, que divide o quarto com a amiga e cuja história também aparece no livro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou em 1988 a Iniciativa Mundial pela Erradicação da Pólio, um programa que reduziu a incidência desta doença em 99%.

Fonte:yahoo

Pesquisadores conseguem reverter esclerose múltipla

Editora Globo

Pesquisadores da University of Freiburg, na Alemanha, conseguiram reverter a esclerose múltipla em camundongos. Com uma técnica que “engana” o sistema imunológico os animais apresentaram melhoras em 48 horas.
A doença ocorre quando a gordura da bainha de mielina, estrutura que envolve as fibras nervosas para melhorar sua condutividade, começa a ser atacada pelo sistema imunológico. Os sintomas são fraqueza muscular, problemas de visão e paralisia.
Para conseguir lutar contra a doença, que é auto-imune, a equipe do pesquisador Marco Prinz, usou camundongos (geneticamente modificados para apresentarem os sintomas da esclerose múltipla) para injetar RNA e, assim, estimular a produção de uma proteína chamada interferon-b (IFNb).
Em 48 horas, o camundongo apresentou melhoras, como diminuição na fraqueza da cauda e na paralisia. O aumento da proteína IFNb, segundo a pesquisa, parece retardar o desenvolvimento das células T – células do sistema imunológico que podem ter um papel fundamental na doença.

 Fonte: revistagalileu.globo.com/

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Stress prejudica a capacidade do corpo de combater inflamações

Stress

Viver durante muito tempo sob stress psicológico pode prejudicar a capacidade de o corpo de responder a inflamações, de acordo com um novo estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences. A pesquisa, que foi desenvolvida na Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, ajuda a explicar o motivo pelo qual o stress é associado a diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e asma.
De acordo com o coordenador do estudo, Sheldon Cohen, o stress prolongado diminui a sensibilidade dos tecidos à ação do cortisol, um hormônio que regula parte da resposta inflamatória do organismo. Ou seja, o problema psicológico faz com que as células do sistema imunológico não sejam mais sensíveis ao efeito do hormônio, facilitando o desenvolvimento e progressão de diversas doenças.

A pesquisa — Para chegar a essa conclusão, Cohen e sua equipe dividiram o estudo em duas fases. Na primeira, eles observaram os níveis de stress em 276 adultos saudáveis. Os participantes foram expostos a um vírus que provoca um resfriado comum e acompanhados durante cinco dias. Os indivíduos que haviam passado por situações de stress no ano anterior apresentaram incapacidade das células de defesa do organismo de responderem à inflamação e, assim, foram mais suscetíveis a desenvolver o resfriado.
Na segunda parte do estudo, a equipe avaliou a capacidade de resposta inflamatória de 82 pessoas saudáveis. Após a análise, esses participantes também foram expostos a um vírus de resfriado e tiveram monitorados os níveis de produção de citocina, molécula que age como um mensageiro capaz de desencadear uma inflamação no corpo. Os exames demonstraram que as pessoas infectadas e com diminuição da sensibilidade imunológica, em comparação a outras pessoas infectadas, produziram níveis mais altos de um mensageiro químico que promove a inflamação.
"Em situações de stress, as células do sistema imunológico são incapazes de responder ao controle hormonal e, consequentemente, produzem maiores níveis de inflamação. Uma vez que um quadro de inflamação pode desenvolver diversas doenças, como as cardiovasculares e asma, nossos resultados sugerem que o stress pode afetar esses problemas de saúde também", afirma Cohen.
Segundo os pesquisadores, o estudo fornece uma explicação de como o stress é capaz de promover uma doença, além de sugerir que a capacidade de o sistema imunológico regular inflamações pode prever quem vai desenvolver um resfriado. "Essa informação é importante para identificar as doenças que podem ser influenciadas pelo stress e de que maneira elas podem ser evitadas por pacientes com esse problema psicológico", diz Cohen.

Alta exigência das articulações dos quadris pode levar a lesões graves

Alta exigência das articulações dos quadris pode levar a lesões graves Jefferson Botega/Agencia RBS
Tênis é uma das modalidades em que os quadris são mais exigidos
Estiramentos musculares, tendinites e artrose são alguns dos problemas que podem surgir

Os quadris são articulações que conectam as pernas ao tronco. Eles têm como função sustentar todo o peso do corpo, possuem uma grande capacidade de carga e têm muita amplitude de movimento. Ao correr, por exemplo, essa articulação sustenta o equivalente a oito vezes o peso da pessoa, enquanto no salto triplo, prova do atletismo, chega a sustentar até 15 vezes.
O ortopedista Marcelo Cavalheiro, coordenador da divisão de Artroscopia do Quadril na Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo, explica que, apesar de usarmos o termo quadril para nos referirmos à região, temos dois quadris — o esquerdo e o direito. Cada um deles é formado pelo "encaixe" da cabeça do fêmur, o osso da coxa, no acetábulo, cavidade da pelve (bacia), e há presença de muitos ligamentos, tendões, bursas, fáscias e musculatura ao seu redor.
— É essa estrutura dos quadris que dá estabilidade para ficarmos em pé e caminharmos — destaca.
As lesões nos quadris são mais comuns em atletas. Entre as mais frequentes, estão estiramentos musculares, contusões e tendinites. No entanto, o médico ressalta que todos podem desenvolver lesões no quadril, independentemente de ser sedentário, esportista recreacional ou atleta profissional.
— O que contribui para aumentar a incidência de lesões é a maior ou menor exigência e solicitação do quadril. Há algumas posições, atividades ou modalidades esportivas que solicitam mais, em termos de amplitude, carga ou em número de repetições, como golfe, tênis e futebol — alerta.
De acordo com o ortopedista, além das lesões causadas por esforço repetitivo intenso, podem ocorrer ainda as lesões intrínsecas e as degenerativas da articulação, que aparecem devido a uma associação entre uma condição de predisposição individual a determinada lesão com a prática de uma atividade ou esporte que favoreça a sua incidência. Ocorrem em jovens e em atletas e provocam dor e limitação funcional, comprometendo os treinos, rendimento e resultados.
Ainda segundo o médico, o não tratamento dessas lesões do quadril pode resultar na progressão para um processo degenerativo da articulação, chamado de artrose.
— É um processo lento, porém constante, que vai gastando a articulação e leva à intensificação do quadro de dor, restrições de amplitude de movimento e de limitação importante — explica.
O tratamento em sua fase mais avançada é a artroplastia, ou seja, a substituição da articulação por uma prótese. A indicação da terapia vai depender da correta identificação do problema pelo ortopedista. Entre as possibilidades estão medicações, infiltrações, fisioterapia, termoterapia, manipulações, imobilizações, reabilitações, reeducação postural, pilates, orientações, artroscopia (cirurgia minimamente invasiva) ou as cirurgias tradicionais.


domingo, 8 de abril de 2012

E Ressuscitou no Terceiro Dia...



FELIZ  PÁSCOA!!!

"No domingo bem cedo as mulheres foram ao túmulo levando os perfumes que haviam preparado. Elas viram que a pedra havia sido tirada da entrada do túmulo. Porem quando entraram não acharam o corpo do Senhor Jesus, e não sabiam o que pensar. De repente apareceram diante delas dois homens vestidos com roupas muito brilhantes e elas ficaram com medo e se ajoelharam e encostaram o rosto no chão. Então os homens disseram a elas: por que e que vocês procuram entre os mortos quem esta vivo? Ele não esta aqui mas foi ressuscitado. Lembrem que quando estava na Galileia ele disse a vocês: o filho do Homem precisa ser entregue aos pecadores, precisa ser crucificado e precisa ressuscitar no terceiro dia. Então as mulheres lembraram das palavras dele e quando voltaram do tumulo, contaram tudo isso aos onze apóstolos e a todos os outros. Estas mulheres eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Thiago. Estas e outras mulheres que foram com elas contaram tudo isso aos apóstolos. Mas eles acharam que o que as mulheres estavam dizendo era tolices e não acreditaram. Porem Pedro se levantou e correu para o tumulo; abaixou-se para olhar e viu somente os lençóis de linho e nada mais. Ai voltou para casa; admirado com o que havia acontecido." Lucas

Ressuscitou,
ressuscitou,
Ele vive
para sempre
E nisto creio...

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Santa Ceia

Le Nain

A ceia realizada por Jesus antes da crucificação não é só o jantar mais famoso da história, tornou-se o marco do cristianismo. No entanto, como acontece com tudo o que cai nas mãos dos homens, foi interpretado ao bel prazer de cada segmento religioso criado. Algumas interpretações mais sóbrias, outras mais absurdas e surreais.
Esta criatividade toda, tanto das religiões quanto dos pintores, surge de um jantar dado por Jesus aos seus discípulos, especificamente na festa judaica da páscoa, está numa das cartas que o apóstolo Paulo enviou aos que professavam a fé cristã em Coríntios, uma cidade comercial da Grécia.
Jesus passou sua vida em luta aberta contra a religiosidade burocrática, mercantil e literal, que os religiosos teimavam em construir.
A influência deste episódio é tão inseparável da fé cristã que praticamente todos os grandes pintores criaram a sua versão. Eles reorganizavam a cena a fim de melhor transmitir o que imaginavam. Por exemplo, a opulência da refeição é enriquecida de uma pintura para outra.
A pintura, a fotografia, enfim toda a arte, antiga e moderna se rendeu aos encantos da mais famosa refeição de todos os tempos. Abaixo uma mostra de artistas de todas as épocas.

David LaChapelle
El Greco
Giacomo Raffaeli
Leonardo da Vinci
Salvador dali
Vicente Juan Macip
Carl Heinrich Bloch
Domenico Ghirlandaio

 
"Chegou então o dia dos asmos...e mandou a Pedro e a João, dizendo: Ide, preparai-nos a páscoa, para que a comamos... E chegado a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. E disse-lhes: desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça."